As obras de macrodrenagem da Bacia do Pio Correa seguem pela Avenida Humberto de Campos. A equipe da empresa vencedora da licitação continua realizando os trabalhos de execução de aduelas no trecho, que vai até a Praça Maria de Assis Góes. O objetivo das obras é a prevenção contra as enchentes, que assola a região com as chuvas fortes. O investimento é de R$ 12,5 milhões, sendo a primeira obra da cidade contemplada pelo Plano 1000, iniciativa idealizada pelo Governo do Estado.
“A macrodrenagem é a retirada do excesso de água do solo e é o principal escudo contra as enchentes que estavam ocorrendo naquela região, além de aumentar a capacidade de vazão. É uma obra que traz certas dificuldades durante a execução, mas que após isso, vai trazer apenas coisas boas. Os trabalhos seguem a todo vapor e dentro do cronograma”, ressalta o secretário municipal de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Tita Belloli.
Os serviços iniciaram pela rua Mário da Cunha Carneio no mês de fevereiro e foram concluídos, com a realização da escavação, da execução de aduelas e o reaterro. Conforme o engenheiro civil e responsável pela obra, Hemerson Beckhauser, o próximo passo será a implantação da rede de esgoto pela Casan, que será realizada nas próximas semanas. “Após essa etapa de implantação, vamos fazer a execução das caixas de boca de lobo e a colocação da sub-base e a base do pavimento. A prefeitura realizará os serviços da capa asfáltica e calçadas”, explicou.
A obra vai avançar mais de 1.800 metros, beneficiando uma área de 1,9 km². A macrodrenagem vai passar pelas ruas João Cechinel, Mário da Cunha Carneiro, Marcelino Champagnat, José Gaidzinski e Guerra Junqueira e Avenida Humberto de Campos. “Esta obra faz parte da terceira etapa do Canal Auxiliar ao Rio Criciúma e vai beneficiar mais de cinco mil moradores que moram nessa região. Do Canal Auxiliar, já realizamos duas etapas que nos blinda muito bem durante as chuvas fortes. Após essa obra, a região do bairro Pio Correa não sofrerá mais com alagamentos”, frisou o prefeito, Clésio Salvaro.
