Retomada de eventos acontecerá após todas as regiões saírem do nível de risco gravíssimo

O presidente da Facisc, Jonny Zulauf, participou, na última quinta-feira, da reunião do grupo econômico, que analisa decisões em função da pandemia.

Uma das informações do Secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, foi de que a retomada dos eventos vai acontecer quando todas as regiões do Estado saírem do quadro gravíssimo (vermelho) da doença. Outro tema foi o reajuste da Celesc.

O secretário informou que o Procon de Santa Catarina, com apoio da Procuradoria Geral do Estado, ingressou com ação contra o reajuste de 8,14% nas tarifas.

Sobre a retomada dos eventos, o secretário informou que a redução da incidência da Covid-19 no Estado já permite começar a programar isso. A expectativa é de que em 15 dias não haverá mais região em vermelho. Mas ele alertou que a volta, a exemplo de outros setores, será com restrições.

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A preocupação é que o setor é um dos que estão sem atividades desde o início da pandemia, por isso enfrenta severa crise econômica. Quanto à volta das aulas presenciais, a expectativa é de retomada em outubro, informou ele.

Em função da crise econômica causada pela Covid-19, o Procon estadual entrou com ação para suspender o reajuste nas contas de luz da Celesc. O argumento é de que esse momento não é oportuno.

Foi explicado na reunião que a alta foi aprovada Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a variação ficou elevada principalmente devido à alta do dólar, que encareceu a energia vinda de Itaipu.

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A reunião do grupo é realizada semanalmente com a participação do Secretário de Estado da Fazenda, representantes das sete federações empresariais que integram o Conselho das Federações (Cofem) e lideranças dos poderes como o Ministério Público de Santa Catarina, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa.

Zulauf está otimista com a retomada gradual de eventos. Ele alertou também que está ocorrendo um aumento de preços de diversas matérias-primas em função da retomada econômica pós-pandemia. Um dos setores com mais falta de insumos e pressão de preços é o da construção civil.

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