História do HSJosé se mantém viva por meio de crônicas escritas pelas Irmãs

Relembrar fatos e manter viva na memória das pessoas histórias marcantes que ajudaram a construir a trajetória de uma instituição podem ser facilitadas quando todo esse processo é arquivado e contado por quem vivenciou de perto todas elas. É assim que a história do Hospital São José de Criciúma se mantém viva e presente para todos.

Desde a chegada da Congregação das Irmãs Escolares de Nossa Senhora (IENS) a instituição, em 1936, os fatos importantes do hospital são descritos em crônicas que estão documentadas em cadernos e livros, boa parte deles escrito a mão, e que retratam os acontecimentos mais importantes da entidade.

“Nós colocamos nesses livros e cadernos, fatos importantes da Congregação e do hospital. Tudo isso é documentado, especialmente as coisas que acontecem com as Irmãs dentro da instituição. O primeiro caderno é datado de 1934 (este escrito em alemão) e fala do planejamento da vinda das Irmãs para o Brasil. Depois, em 1935, foi escrito o livro que conta a instalação delas em Forquilhinha e, a partir de 1936, a trajetória de trabalho no Hospital São José” explica Irmã Cristiane Michels, que, aos 77 anos, atualmente é responsável por escrever as informações.

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A religiosa há dois anos tem a função de contar a história do hospital por meio das crônicas. “Antes elas eram todas escritas a mão, agora procuro fazer recortes das matérias que são feitas e que citam o hospital e resumos das ações realizadas. Faço tudo no computador. É um trabalho que gosto muito de fazer e que precisa da colaboração de todos para ser realizado. São muitas mãos juntas trabalhando, para que essa história seja contata”, enaltece.

Dados encaminhados para a Província

A escrita das crônicas é um costume da Congregação que envia para a Província os dados principais do que é realizado pelas Irmãs nas instituições onde elas atuam, seja nas escolas, ou no hospital, como é o caso de Criciúma. “As crônicas são separadas por mês. É feito um resumo do que ocorreu e depois detalhado as ações principais. Para a Província é levado só o resumo e no hospital ficam as informações mais completas. Já tivemos pessoas de fora que vieram pesquisar estes arquivos, já que está tudo ali documentado”, esclarece a religiosa.

Nos materiais estão detalhadas as atividades relacionadas a Congregação e as ações mais importantes do hospital, como a aquisição de novos equipamentos, falecimentos, aniversários ou fatos importantes como o credenciamento da instituição para a realização de transplantes, por exemplo. “É um trabalho muito importante e que sempre será realizado, afinal, quem não escreve sua história, não é lembrado”, garante Irmã Cristiane.

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Sobre as Irmãs Escolares de Nossa Senhora

A Congregação das Irmãs Escolares de Nossa Senhora (IENS), foi fundada pela religiosa Maria Teresa de Jesus Gerhardinger, na Alemanha, em 1834. No Brasil, elas começaram sua história em 1935 e no Estado de Santa Catarina, estão presentes em Criciúma, Forquilhinha e Santo Amaro da Imperatriz.

A educação sempre foi o principal foco, e o ponto mais forte de atuação das Irmãs Escolares. Porém, em Criciúma, a história foi diferente. Desde 1936 elas estão no Hospital São José para contribuir com a saúde da população. Esta é a única Instituição de saúde a fazer parte da Congregação.

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