Governador recua e ressalta que retomada gradual da atividade depende da preparação do sistema de saúde

A ampliação no número de leitos de UTI e a proteção aos trabalhadores da saúde são as prioridades do Governo de Santa Catarina na preparação para enfrentar a pandemia do coronavírus. O governador Carlos Moisés e o secretário de Estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino, detalharam, na manhã deste sábado, 28, os desafios para equipar as unidades de saúde e hospitais catarinenses.

Eles manifestaram preocupação quanto à insegurança logística na entrega dos equipamentos adquiridos e dos prometidos pelo Governo Federal. Esses fatores estão sendo levados em consideração para a efetivação das medidas de convívio seguro com o vírus.

A equipe do Governo de Santa Catarina está todos os dias avaliando o cenário do coronavírus no estado. “Estamos percebendo uma incapacidade logística da entrega dos equipamentos. Hoje não temos certeza de que eles serão entregues.

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Esse problema está acima do nosso controle, porque diz respeito à entrega de outros países, como chegam ao Brasil, e a distribuição. Isso nos faz reavaliar os nossos cronogramas de montagem de UTIs, à medida em que não temos garantias das entregas dos produtos. As próprias medidas de convívio seguro com o vírus precisam ser organizadas conforme a capacidade de resposta do estado. Nenhum ato de governo pode ser imprudente”, ressaltou Carlos Moisés.

O governador lembrou que este sábado é o 11º dia de isolamento social, e as normas permanecem até o dia 31. Até lá, a evolução dos casos e os avanços na preparação do sistema de saúde serão avaliados diariamente para embasar cada decisão.

Na segunda-feira, 30, as instituições financeiras poderão abrir para as pessoas físicas e jurídicas que não possam ser atendidas online e para que possam ter acesso a crédito. Uma série de restrições para o funcionamento das agências está sendo definida pela equipe da Saúde. A Polícia Militar fará a fiscalização, e o comportamento social será avaliado para o planejamento de ações futuras.

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De acordo com o secretário da Saúde, há projeção de um aumento exponencial no número de casos nas próximas semanas, e a adaptação do sistema de saúde precisa seguir esse avanço da Covid-19.

“Quanto aos leitos estamos numa verdadeira batalha junto aos fornecedores. Temos um mercado que não estava preparado para isso. Precisamos de responsabilidade para oferecer à população catarinense o que é necessário para o enfrentamento”, frisou Zeferino.

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