Confira algumas dicas de como evitar o risco da covid-19 nas confraternizações de fim de ano

O fim do ano se aproxima e, com ele, as festas como Natal, Réveillon, amigo secreto e outras confraternizações. Com o avanço da vacinação, muitos brasileiros se sentem mais seguros e, após quase dois anos de privações por conta da pandemia, é normal pensar em realizar tão esperado reencontro. Contudo, avança sobre o mundo uma nova variante do coronavírus, a ômicron, além do fim precipitado de medidas de segurança adotadas pelos estados, como obrigatoriedade do uso de máscaras.

Diante de todos estes fatores, será prudente estar bem informado sobre os desafios que a covid-19 segue impondo, e abaixo terá uma série de recomendações de especialistas apontando para os cuidados necessários neste período.

Estratégias

É importante fiscalizar aqueles com quem vai se reunir. Saber se estão vacinados com duas doses e a terceira, de reforço, quando cabível. As mesmas medidas conhecidas contra a covid-19 valem para todas as variantes. “Nossa melhor estratégia contra a ômicron e qualquer variante é a vacinação somada com medidas de proteção que precisam ser lembradas também nas festividades do final de ano. Máscaras, preferência por ambientes abertos e distanciamento sempre que possível”, afirma a neurocientista e coordenadora da Rede Análise Covid-19 Mellanie Fontes-Dutra.

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Recomendações

  • Em primeiro lugar, Vitor Mori ( físico e integrante do Observatório Covid-19 Br) afirma que todos nos encontros devem estar vacinados. “Parto do ponto de que todo mundo que pode está vacinado, de preferência com ciclo vacinal completo e que as pessoas elegíveis tomaram a dose de reforço. Se esse não é o caso, avise seus familiares sobre a importância da vacinação, da segunda dose e da dose de reforço.”
  • Situação atual: Busque informações sobre a situação da pandemia na sua região. “Acompanhe os números de casos, óbitos e porcentagem de vacinados na sua região. Atualmente, estamos num cenário melhor mas a situação é muito volátil.”
  • Cuidado com as crianças: Como muitas delas ainda não estão vacinadas, cabe maior cautela. Mesmo que desenvolvam sintomas mais leves, ou mesmo são assintomáticas, elas são vetores de transmissão. Logo, no caso de encontros multigeracionais, redobre os cuidados com a prevenção. Ventilação, máscaras e redução no número de participantes.”
  • Espaços abertos: “Avalie o espaço onde o encontro vai ocorrer. Ambientes fechados e mal ventilados são muito mais arriscados e o ideal seria evitar. Locais abertos ao ar livre apresentam risco mais baixo e devem ser priorizados sempre.”, pondera o cientista.
  • Máscaras sempre: Elas são seguras e eficazes. “Esse aspecto é complicado porque na maioria das vezes é algo que foge do nosso controle. Em primeiro lugar, em espaços fechados seria recomendado que todos usassem na maior parte do tempo, com uma máscara de boa qualidade muito bem ajustadas ao rosto.
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