Unindo a paixão pela escrita e a vontade de fazer o bem, o escritor Plácido Pizzetti lança mais dois livros em prol do Bairro da Juventude. “Diário de um sobrevivente na Sibéria” e “O Recomeço” serão apresentados ao público em evento nesta terça-feira, 22, às 19h, no Teatro da Instituição.
Todo o valor arrecadado com a venda das obras será destinado aos projetos do Bairro. Em outras duas oportunidades, Pizzetti já repassou a renda de seis livros à entidade: “Morbidez Virtual”, “Luiza – Encontros e Desencontros” (2015), “Fracasso da Arca de Noé”, “Mel e Fel – O Habitat” (2016), “Cova Rasa – O Ajuste” (2018) e “O Resgate” (2018).
A relação do autor com o Bairro existe a longa data. Desde 1996, Pizzetti é membro do Conselho Deliberativo da Instituição e devido sua aproximação se envolve com projetos do Bairro, como a ação que incentiva empresas e pessoas físicas a deduzirem parte do imposto de renda às atividades de cultura e esporte.
O autor também possui mais de 100 músicas gravadas e sempre demonstrou interesse pela leitura. “Gosto muito de ler. Lia gibis, fotonovelas e era através dos livros que eu descobri o mundo. No início escrever era um desafio, mas incentivado por alguns amigos, encaminhei minha obra para uma editora que gostou do resultado. Desde então não parei mais de escrever”, ressalta Pizzetti que é membro da Academia Criciumense de Letras.
O valor de cada obra é R$ 50 e quem adquirir os dois livros recebe o “Almanaque das Copas” do jornalista esportivo, comentarista e escritor João Nassif.
Sobre as obras
O “Recomeço” é uma ficção sobre a quase destruição da raça humana, que tenta mostrar que conforme o mundo se torna mais evoluído, mais frágil acaba ficando. E que com o simples toque de um botão, uma voz ou tecla, pode ser instaurado catástrofes inimagináveis.
Já o “Diário de um sobrevivente na Sibéria” se passa na Revolução Russa de 1917, acompanhando a queda do Imperador Nicolau II e a ascensão dos bolchevistas. Nesse ambiente, dois jovens primos desempenham um papel junto ao exército imperial, que tenta barrar a revolução socialista. Condenados por traição contra o Estado, são deportados para a Sibéria, onde a chance de sobrevivência é praticamente zero.
