Os danos provocados pelos eventos climáticos muitas vezes superam as piores previsões e exigem das autoridades estratégias complexas para lidar com as crises ocasionadas, no entanto parece que nem sempre o bem estar do cidadão é a prioridade.
Além dos prejuízos e transtornos inevitáveis, há muitas medidas que podem evitar riscos maiores. A decisão de se manter as aulas em dias de chuvas intensas, alagamentos de ruas e dificuldades de tráfego de veículos é uma forma de expor as pessoas ao perigo.
Primeiro se protege o cidadão e as vidas e depois se pensa na reposição daquilo que foi perdido, seja a carga horária letiva ou os bens materiais. A redução de circulação de pessoas e automóveis, inclusive, facilita o trabalho daqueles que estão diretamente empenhados no socorro, resgate e auxílio dos moradores atingidos pelas inundações.
Há uma grande diferença entre parecer se preocupar com as pessoas e realmente ter empatia e se colocar no lugar do outro, daquele que mora no bairro alagado, que perdeu os móveis, teve o automóvel submerso ou não conseguiu abrir o seu estabelecimento comercial por conta da água que invadiu o local.
Dar assistência para as pessoas é encontrar alternativas com as lideranças locais para garantir o menor risco e reduzir os danos para trabalhadores, estudantes e todos da comunidade.