Editorial – Quantos anos Criciúma levará para enfrentar 20 minutos de chuva?

A cada chuva forte os moradores de Criciúma são atingidos por problemas recorrentes, são ao menos uma dezena de pontos de alagamento que causam estragos e impõem perdas, sofrimento e até viram chacota nas páginas de humor da internet local, afinal o brasileiro ri de sua própria desgraça.

O que falta para se resolver os graves problemas de alagamento no entorno da Rodoviária, na Rua Araranguá, nas proximidades do Hospital São José, entre outros pontos do Centro e dos bairros que são atingidos frequentemente pelas fortes chuvas e as consequências são sempre as mesmas? 

Recursos financeiros do Poder Público não faltam, pois parques, asfaltamentos e tantas outras obras seguem a todo vapor pelo município. A chuva desta quarta-feira, dia 3 ainda trouxe mais um problema. Por conta de um alagamento no bairro Pinheirinho, o transporte coletivo foi prejudicado, bem no horário de pico, no final da tarde. 

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Passageiros se aglomeraram no Terminal Central, em plena pandemia, quando as recomendações são pelo distanciamento social. Linhas improvisadas realizaram o transporte entre terminais com superlotação. Sendo assim fica evidente outro imbróglio, não há um plano de contingenciamento, o famoso “plano b”. 

As chuvas em Criciúma não são eventos extraordinários, que acontecem raramente ou imprevisíveis, no entanto parece que há um descaso para com todos estes transtornos que o cidadão enfrenta a cada “chuvarada”, assim como a água evapora, junto se vão as lembranças e somente na próxima precipitação é que iremos nos recordar que precisaremos nos preparar para o pé-d’água que está por vir!  

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