As hepatites virais são uma doença silenciosa, apenas 4% da população sente os sintomas gastrointestinais, como vômito, diarreia, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes esbranquiçadas. Para alertar e conscientização a população da importância de fazer o teste rápido, o mês de julho é voltado no combate das hepatites. A Secretaria Municipal Saúde de Criciúma fornece testes rápidos em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município.

Em Criciúma, são 100 novos casos ao ano da doença. Conforme o Programa de Hepatites Virais, são realizados 30 mil testes rápidos de hepatites B e C no município, anualmente. “Como é uma doença silenciosa, dificilmente a pessoa sente alguma coisa, sendo isso um problema, pois quando não sentimos nada, não procuramos a unidade de saúde. É por isso a importância de fazer a testagem uma vez ao ano. O resultado teste fica pronto em 20 minutos”, explica a enfermeira e coordenadora do Programa de Hepatites Virais, Fabiana de Brida.

O órgão municipal também tem disponível a vacinação contra a Hepatite B nas salas de vacinação. O imunizante possui três doses, sendo que a segunda dose um mês após a primeira e a última dose seis meses após da primeira dose. “Nossa campanha tem como objetivo a divulgação do agravo à população, intensificar a vacinação da Hepatite B e a realização dos testes rápidos”, acrescentou. O dia 28 de julho é comemorado o Dia Internacional de Combate as Hepatites Virais.

A programação deste mês vai reforçar a conscientização dos testes rápidos. Também a Unesc vai realizar os testes nos acadêmicos durante o mês e no dia 19 terá uma capacitação de Hepatites Virais para os enfermeiros da Atenção Básica, no Salão Ouro Negro, no Paço Municipal Marcos Rovaris.

Taxa de cura

O município também tem uma taxa de cura da Hepatite C de 98% dos casos, sendo que de 2015 até 2022, foram 600 casos tratados na cidade. “Atualmente, o tratamento para hepatite C é bem simples, é um comprimido por dia, com duração de 12 semanas e a taxa de cura é de 95%. O tratamento é para todos que tem hepatite C”, acrescenta a coordenadora.