A Faculdade Censupeg é um ponto de coleta de resíduos de lixo eletrônico, que são recolhidos pela instituição e encaminhados para o Bairro da Juventude e TFSul, empresa especializada em coleta e destinação de lixo eletrônico. No último mês uma acadêmica de Pedagogia da instituição foi contemplada com um computador, montado pelas oficinas do Bairro da Juventude, que reaproveitam os materiais recolhidos que ainda são úteis.

A acadêmica Rosemeri dos Santos ficou muito feliz com a doação e fez questão de agradecer nas redes sociais e mencionou seu sonho após a formatura: “Eu agradeço ao Bairro da juventude, estou muito feliz com meu presente, pois sei que agora vou poder estudar com mais força ,pois é muito difícil estudar pelo celular agradeço a esse colégio que já admirava muito e hoje poder compartilhar dessa atenção que eles tem com todos e agradeço também a minha diretora Estela da Faculdade Censupeg que se empenhou muito também pra conseguir um computador muito obrigada a todos espero alcançar meu sonho de ser professora e no futuro ser uma professora do Bairro da Juventude ainda ou da faculdade Censupeg.

Entre o meio-dia às 20h, de segunda à sexta-feira, o polo da Faculdade Censupeg Criciúma, localizado na Rua Santa Bárbara, n°15, Bairro Santa Bárbara recebe materiais eletrônicos que são depositados em uma caixa coletora. Os materiais serão separados para verificação do que ainda pode ser útil para as oficinas do Bairro da Juventude, ou repassados para a TFSul e revertidos em recursos financeiros para a instituição filantrópica que presta assistência à crianças e adolescentes. 

 

 

O Ministério da Saúde instalou uma sala de situação para monitorar casos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida. Segundo a pasta, a proposta é apoiar a investigação de casos da doença notificados em todo Brasil, além de levantar evidências para identificar possíveis causas para a enfermidade.

Na última atualização realizada pela Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério, 44 casos da doença haviam sido notificados no país. Desses, três foram descartados e os demais permanecem em monitoramento. Os casos foram reportados nos estados de São Paulo (14), Minas Gerais (7), Rio de Janeiro (6), Paraná (2), Pernambuco (3), Santa Catarina (3), Rio Grande do Sul (3), Mato Grosso do Sul (2) e Espírito Santo (1). 

A sala de situação foi aberta nesta sexta-feira (13), vai funcionar todos os dias da semana e conta com a participação de técnicos da pasta, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e de especialistas convidados.

Além de monitoramento, a sala vai padronizar informações e orientar os fluxos de notificação e investigação dos casos para todas as secretarias estaduais e municipais de saúde, bem como para os laboratórios centrais e de referência de saúde pública. “O objetivo também é contribuir para o esforço internacional na busca de identificação do agente etiológico responsável pela ocorrência da hepatite aguda de causa ainda desconhecida”, informou o ministério.

No último dia 10, a pasta participou de reunião com um grupo de especialista junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) e representantes de oito países (Reino Unido, Espanha, Estados Unidos, Canadá, França, Portugal, Colômbia e Argentina) nas áreas técnicas de emergências em saúde pública, infectologia, pediatria e epidemiologia, para discutir evidências disponíveis até o momento.

Um dia antes, a pasta publicou uma nota técnica com orientação para secretarias estaduais e municipais de saúde sobre a notificação, a investigação e o fluxo laboratorial de casos prováveis de hepatite aguda de etiologia desconhecida em crianças e adolescentes. Como as evidências sobre a doença ainda são muito dinâmicas, a sala de situação deve atualizar periodicamente as orientações.

O que se sabe

A hepatite de origem desconhecida já acometeu crianças em, pelo menos, 20 países. A doença se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus conhecidos da enfermidade. Em cerca de 10% dos casos, foi necessário realizar transplante de fígado.

Segundo a OMS, mais de 200 casos, até o último dia 29, haviam sido reportados no mundo, a maioria (163) no Reino Unido. Houve relatos também na Espanha, em Israel, nos Estados Unidos, na Dinamarca, na Irlanda, na Holanda, na Itália, na Noruega, na França, na Romênia, na Bélgica e na Argentina. A doença atinge principalmente crianças com um mês de vida aos 16 anos. Até o momento, foi relatada a morte de um paciente.

Em comunicado divulgado no dia 23 de abril, a OMS disse que não há relação entre a doença e as vacinas utilizadas contra a covid-19. “As hipóteses relacionadas aos efeitos colaterais das vacinas contra a covid-19 não têm sustentação pois a grande maioria das crianças afetadas não recebeu a vacinação contra a covid-19”.

Em nota divulgada no início de abril, a Agência Nacional de Saúde do Reino Unido, país com maior número de casos relatados, também informou que não há evidências de qualquer ligação da doença com a vacina contra o coronavírus. “A maioria das crianças afetadas tem menos de 5 anos, jovens demais para receber a vacina”.

Sintomas

De acordo com a Opas, braço da OMS nas Américas e no Caribe, os pacientes com hepatite aguda apresentaram sintomas gastrointestinais, incluindo dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas). Não houve registro de febre. 

O tratamento atual busca aliviar os sintomas e estabilizar o paciente se o caso for grave. As recomendações de tratamento devem ser aprimoradas assim que a origem da infecção for determinada. 

Os pais devem ficar atentos a sintomas como diarreia ou vômito e a sinais de icterícia. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico imediatamente. 

O detalhamento dos sintomas da doença pode ser encontrado no site da Opas.

Nesta próxima semana, mais precisamente entre a noite de segunda-feira, 16 e principalmente na terça-feira e na quarta-feira, 17 e18, um ciclone se aproxima da Costa Catarinense e provoca ventos fortes, desde o Meio Oeste até o Litoral, com rajadas que podem superar os 100 km/hora no Planalto Sul, Litoral Sul, Alto Vale e Grande Florianópolis com riscos moderado a alto, de acordo com a Defesa Civil do Estado.

A partir da quinta-feira, 19, o ciclone se afasta para o alto mar e com a diminuição da intensidade do vento, favorece o deslocamento de ondas altas em todo litoral de Santa Catarina deixando o mar muito agitado e com risco para ressaca.

O frio provocado por um sistema de alta pressão (massa de ar seco e frio de origem polar) combinado ao vento forte, favorece sensação de frio ainda maior, inclusive nas tardes e em todas as regiões do Estado na próxima semana.

As temperaturas só devem voltar a subir após o dia 22 quando a massa de ar seco e frio começa a perder força e se afastar do de Santa Catarina.