Faltando menos de um mês para o fim das Campanhas de Vacinação contra a gripe e contra o sarampo, a Secretaria de Saúde de Santa Catarina alerta para a baixa procura pelas vacinas. Até o momento, nem metade da cobertura vacinal desejada para a gripe ou para o sarampo foi alcançada. As metas são de 90% e 95%, respectivamente. As Campanhas terminam no dia 3 de junho.

Com relação à Campanha de Vacinação contra a gripe, a cobertura vacinal está em 35%. Entre as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, apenas 17,6% foram vacinadas; entre os professores, a cobertura está em 11,5%; e entre as gestantes, apenas 10,7%.

No caso do sarampo, a cobertura vacinal está em 22,9%, também bem longe do esperado. A cobertura vacinal nas crianças de 6 meses a menores de 5 anos é de 16% e nos trabalhadores da saúde de 37%.

A gerente de imunização da Dive, Arieli Fialho, reforça, mais uma vez, a importância da vacinação. “Insistimos tanto na vacinação porque essa é a melhor forma que temos de evitar o adoecimento, no caso do sarampo, e evitar complicações e, até mesmo mortes, no caso da gripe. Para as pessoas dos grupos prioritários, as vacinas são oferecidas gratuitamente nos postos de saúde de todo o estado e elas são seguras e eficazes.”, finaliza a gerente.

As Campanhas

As campanhas de vacinação contra a gripe e contra o sarampo começaram em 4 de abril e vão até o dia 3 de junho.

No caso da gripe, podem ser vacinadas todas aquelas pessoas que fazem parte de um dos grupos prioritários:

  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
  • Gestantes e puérperas (mães até 45 dias após o parto);
  • Indígenas;
  • Professores;
  • Pessoas com comorbidades;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte coletivo;
  • Trabalhadores portuários;
  • Forças de segurança e salvamento e forças Armadas;
  • Funcionários do sistema prisional;
  • População privada de liberdade e adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

Na Campanha de Vacinação contra a gripe está sendo utilizada a vacina contra influenza trivalente, que protege contra três subtipos de vírus influenza: A(H1N1), A(H3N2) e B.

Contra o sarampo podem ser vacinados os trabalhadores da saúde e as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, sendo que a vacinação para este público é indiscriminada, ou seja, mesmo que o esquema vacinal esteja completo, a pessoa deve receber uma dose da vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola.

Com o novo aumento no preço do diesel, anunciado pela Petrobrás, o Brasil pode voltar a parar. O sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis impacta diretamente os caminhoneiros, que afirmam ter dificuldades para manter a frota. As consequências vão pesar ainda mais no bolso do povo, que já sofre com os aumentos nos preço dos alimentos, do gás de cozinha e dos combustíveis.

A elevação no valor do diesel nas refinarias de 8,87% trará severas sequelas para o país. Conforme o líder de caminhoneiros, Walace Landim – o Chorão, “o transporte no Brasil vai colapsar”.

O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) afirma que os caminhoneiros não conseguem repassar o aumento para os produtos que vão para os supermercados.

“O transportador está parando naturalmente. O transporte vai entrar em colapso. Não consegue repassar tudo, mas alguma parte repassa, e isso vai para os supermercados”.

“Aumento direto no prato do cidadão”

O diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística da CUT (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer, critica o novo aumento do diesel anunciado pela Petrobras. O preço médio do litro passou de R$ 4,51 para R$ 4,91, um aumento de 8,87%.

“Esse novo reajuste do diesel trará um resultado negativo não apenas para nós caminhoneiros, mas para todo o povo brasileiro. Defendemos o fim da política de Preço de Paridade Internacional (PPI) da Petrobras e a criação de uma nova gestão para que sejam cobrados preços justos. Chega dos acionistas continuarem ganhando”, enfatiza o diretor. 

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) afirmou que, após o aumento no preço do diesel anunciado pela estatal, “é necessária uma ação conjunta de todos os setores que dependem do combustível para o exercício da sua atividade econômica”.

Paralisação

Em seu perfil do Instagram, o líder dos caminhoneiros pergunta ao povo se apoiam uma paralisação no próximo dia 21. Com 1.270 respostas à enquete, 96,9% das pessoas disseram que concordam com a greve.

Dolarização

O governo federal, que mantém a política de Preço de Paridade de Importação (PPI) adotada ainda na gestão de Michel Temer empenha a dolarização nos preços dos combustíveis que resultou, em 2021, no maior aumento no preço do diesel e da gasolina nos últimos 20 anos.

Aumento maior só foi observado em 2002, mesmo assim, sem que a alta fosse repassada ao consumidor. Este cenário, visto pela Petrobrás como benéfico para e economia brasileira, só beneficia e gera mais lucros para os acionistas privados, conforme recentes publicações de desempenho da empresa no mercado de capital.

O Ministério da Saúde disponibilizou o acesso ao Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 de maneira offline. Ou seja, não é mais necessário estar conectado à internet para ter acesso ao documento que, agora, pode ser salvo no aparelho celular do usuário.

A mais nova atualização do aplicativo ConecteSUS foi disponibilizada, oferecendo essa opção. Assim, o usuário pode ter acesso ao comprovante a qualquer momento. A atualização é especialmente útil àqueles que já concluíram o esquema vacinal.

Após a emissão do documento pelo aplicativo, basta clicar para salvar o documento no aparelho e criar um atalho para acessá-lo. Com isso, o arquivo do certificado ficará disponível na tela inicial do celular com Android, que pode dar acesso ao certificado sempre que necessário.

Para quem tem celular com o sistema iOS, da Apple, o uso da atualização é realizado por meio da Carteira Apple, disponível de forma gratuita no próprio smartphone que utiliza o sistema operacional.

Entender como está a saúde das gestantes de Criciúma para traçar ações. Este é um dos objetivos do projeto de pesquisa do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol), da Unesc, iniciado em abril e que deve se estender até dezembro de 2022.

Ao todo, revela um dos coordenadores da iniciativa, professor Antônio Augusto Schäfer, em torno de mil mulheres atendidas pela Atenção Básica da maior cidade do Sul do estado devem passar pelo projeto. Cada uma das mulheres a partir do terceiro trimestre de gestação passará por uma entrevista. “A gravidez é um evento biológico, natural e muito importante para as mulheres, que gera muitas transformações em suas vidas, desde fisiológicas, psíquicas, hormonais e sociais. Muitas vezes, tornando as mulheres mais vulneráveis à ocorrência de alguns transtornos durante a gestação. A nossa intenção é também entender como está a saúde das gestantes de Criciúma, em um sentido amplo. Isso é muito importante, pois possibilita um retorno, um conhecimento de como está a saúde destas mulheres e permite que ações e condutas sejam melhoradas e adotadas na atenção básica”, cita o professor. 

Além de Schäfer, as professoras Fernanda de Oliveira Meller e Vanessa Iribarrem Avena Miranda também atuam na coordenação do estudo, que conta com nove professores do PPGSCol, da Unesc.

A coleta de dados ocorre nas próprias Unidades de Saúde, exceto em casos que as pacientes não puderem ir ao local. Nestes, a entrevista ocorre a domicílio. “Iremos avaliar diversos aspectos da saúde, como saúde mental, sintomas depressivos, de ansiedade, questões relacionadas à Covid-19, alimentação, atividade física, violência física ou psicológica, entre outras características comportamentais destas mulheres”, pontua Schäfer.

Uma área de baixa pressão está se aproximando do Brasil e deve intensificar o frio em grande parte do país, já a partir deste final de semana, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

As temperaturas devem despencar em torno de 10°C a partir de domingo e essa diferença deve ser sentida, principalmente, no centro-sul do Brasil. Quem faz o alerta é o meteorologista, Olívio Bahia.

Na região Sul e em partes de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, as chances de geadas são altas a partir de hoje e até quinta-feira da semana que vem.

Quanto as chances de nevar, o Inmet informou que as possibilidades são baixas, mas podem acontecer nas serras gaúcha e catarinense.

O instituto destaca o fenômeno da chuva congelante, quando o ar está muito frio e a água não congela ao cair, mas ela cristaliza quando encosta em alguma superfície. Isso deve acontecer no Sul do Brasil.

O meteorologista Olívio Bahia, chamou atenção para os cuidados durante este período de frio intenso, principalmente para as pessoas mais vulneráveis.

A semana será de temperaturas muito baixas, mas a queda significativa nos termômetros deve começar na próxima segunda-feira, 16. Belo Horizonte deve registrar 16°C no início da semana.

Na terça, 17, em Florianópolis, o termômetro pode marcar 6°C. Em Curitiba, a temperatura mínima prevista para quarta-feira, 18, é de 5°C, e na capital de Goiás, em Goiânia, apenas 4°C previstos para a quinta-feira, 19.