A Mega-Sena pode pagar R$ 27 milhões no sorteio desta quarta-feira (11/05) pelo concurso 2.480. O sorteio será realizado a partir das 20h.

Por se tratar de um concurso com final zero, o prêmio recebeu um adicional das arrecadações dos cinco concursos anteriores, conforme regra da modalidade.

Caso apenas um apostador leve o prêmio de R$ 27 milhões e aplique todo o valor na Poupança da CAIXA, receberá R$ 157,2 mil de rendimento no primeiro mês. Se preferir investir em imóveis, o valor é suficiente para comprar 135 salas comerciais de R$ 200 mil cada.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio nas lotéricas de todo o país, no portal Loterias Caixa e no app Loterias CAIXA, além do Internet Banking CAIXA para clientes do banco. O valor de uma aposta simples na Mega é de R$ 4,50.

O ano de 2022 já registra o maior número de casos de dengue em Santa Catarina. Conforme o último informe epidemiológico divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), já são 32.206 casos confirmados da doença, desses, 28.752 são autóctones, ou seja, foram contraídos dentro do Estado.

Além do aumento expressivo no número de casos, esse ano o Estado também já contabiliza o maior número de mortes por dengue: são 26 óbitos confirmados.

Para se ter uma ideia do crescimentos dos números em 2022, durante todo o ano passado, foram registrados sete óbitos por dengue e 19.133 casos da doença, sendo 18.752 autóctones.

“O Estado de Santa Catarina vem passando por uma mudança no perfil entomológico relacionado à presença do Aedes aegypti, com a disseminação e manutenção do mosquito no território. Esta condição tem contribuído para a transmissão do vírus da dengue, inclusive em condição de surtos e epidemias nos últimos anos. Epidemias de dengue foram registradas nos anos de 2015, 2016, 2019, 2020, 2021 e, novamente, esse cenário vem ocorrendo no ano de 2022 no estado”, alerta João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE.

Diante desse cenário, é necessária a intensificação das ações de controle vetorial no Estado, com o objetivo de reduzir os índices de infestação do mosquito, e consequentemente a curva de transmissão da doença, com ações que devem ser realizadas de formas contínua e integrada, entre a vigilância epidemiológica e vigilância sanitária dos níveis regional e municipal.

Além disso, considerando a transmissão da doença, estão sendo intensificadas as ações por parte da SES/SC em relação a capacitação de profissionais da saúde para a classificação de risco e manejo clínico dos pacientes com suspeita de dengue. Para a população, é necessário que na presença de sintomas, como febre, dores de cabeça, dores pelo corpo, dores atrás dos olhos, entre outros, procurar imediatamente um serviço de saúde, para receber o atendimento oportuno e as orientações corretas dos profissionais de saúde.

Intensificação das ações

No final do mês de março, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) emitiu uma nota de alerta pra os serviços de saúde diante do aumento no número de casos e óbitos confirmados e suspeitos relacionados à transmissão de dengue em Santa Catarina no ano de 2022. Além disso, foram realizadas capacitações virtuais e presenciais na região Oeste, Grande Florianópolis e Médio Vale do Itajaí com o apoio da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) para o atendimento dos casos suspeitos de dengue.

Em relação a integração das atividades da vigilância epidemiológica e da vigilância sanitária, no final do mês de abril, uma nota técnica foi publicada e encaminhada aos municípios catarinenses orientando sobre as ações necessárias para prevenção da doença.

Além disso, o governo do Estado, através do Decreto Número 1.897, regulamentou a Lei número 18.024, de 2020, que estabelece normas para evitar a propagação de doenças transmitidas por vetores em SC. A norma regulamenta a obrigatoriedade de proprietários, locatários ou responsáveis legais por propriedades particulares ou estabelecimentos adotarem medidas de controle que evitem criadouros e impeçam a proliferação do Aedes aegypti, transmissor de dengue, febre chikungunya e zika vírus. 

“É preciso reforçar que a prevenção à dengue é um trabalho conjunto e continuo. Poder público e população precisam fazer a sua parte. Eliminar locais que possam se tornar criadouros do Aedes aegypti é a melhor maneira de prevenir as doenças transmitidas por ele. E o Decreto 1.897 serve como mais uma ferramenta para atuação das equipes na ações de controle do mosquito”, salienta João Fuck.

Eliminar os criadouros

– Evite que a água da chuva fique depositada e acumulada em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;
– Não acumule materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios;
– Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a completamente sem deixar poças de água;
– Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
– Lave com escova e sabão as vasilhas de água e comida de seus animais de estimação pelo menos uma vez por semana;
– Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova duas vezes na semana a água acumulada em folhas de plantas;
– Mantenha as lixeiras tampadas, não acumule lixo/entulhos e guarde os pneus em lugar seco e coberto;

“É importante que a população e os agentes municipais tenham consciência que a eliminação dos criadouros é fundamental. E é preciso que seja feita semanalmente a conferência desses locais”, explica Ivânia Folster, gerente de zoonoses da DIVE/SC.

A DIVE/SC esclarece que o uso de inseticidas, como o UBV, faz parte de ações complementares na prevenção da doença. “Se essa ação for realizada no seu bairro, isso não quer dizer que você pode abrir mão dos cuidados semanais. Os ovos do mosquito são muito resistentes e sobrevivem até mesmo por um ano em um local seco. Quando este local recebe água limpa, este ovo pode se desenvolver. Por isso, a importância de eliminar locais com que possam acumular água semanalmente”, orienta a gerente.

Foram retomadas as castrações de cães e gatos, oferecidas pelo Núcleo de Bem-Estar Animal (NBEA), em Criciúma. O atendimento é realizado mediante cadastro, e o tutor precisa cumprir alguns requisitos. “A retomada desse serviço é de grande importância para o nosso município, pois somente com as castrações vamos poder resolver tantos abandonos de animais em nossa cidade. Já estamos em contato com os presidentes de bairros para, juntos com a comunidade, fazermos mutirões de castrações de animais comunitários, errantes e domiciliados”, explicou o coordenador do Núcleo, Christophe de Lima.

Segundo o coordenador, para realizar o procedimento, o tutor precisa fazer um cadastro no NBEA, da Secretaria Municipal de Saúde, apresentando CPF, RG, comprovante de residência e comprovante de renda, que deve ser de até 3 salários mínimos. Após o cadastro é realizado o agendamento para a cirurgia com a clínica veterinária conveniada. Esse contato com a clínica poderá ser feito por telefone ou WhatsApp.

“Pessoas que se encontram desempregadas ou são autônomas que recebem menos de 3 salários e não tem como comprovar a renda, devem se direcionar até o CRAS que atende a sua região e solicitar uma declaração de baixa renda para realização da castração, por meio do Cadastro Único do Ministério do Desenvolvimento Social”, reforçou.

O coordenador destaca, ainda, que o atendimento será feito apenas para moradores do município de Criciúma. Podem ser contemplados animais errantes e comunitários, e animais resgatados e acolhidos por ONGs.

Onde realizar o cadastro para castração:

Núcleo de Bem-Estar Animal
Telefone: (48) 3445-8729
Atendimento: 08h as 16h
Endereço: Rua Miguel Patrício de Souza, S/N, Bosque do Repouso, em Criciúma