A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) reforça o diálogo com moradores dos bairros São Luiz e Próspera sobre a utilização correta do Sistema de Esgotamento Sanitário que em breve entrará em funcionamento.

Mesmo que não esteja ainda autorizada a ligação à rede coletora em implantação, é por meio de profissionais que visitam as residências que são compartilhadas orientações e boas práticas para uso do sistema público de esgotamento sanitário.

A Casan destaca que um dos principais entraves ao bom funcionamento é a presença de lixo nas tubulações e na chegada da estação de tratamento. Entre os principais rejeitos encontrados durante o trabalho de profissionais dos Setores Operacionais de Esgoto estão plásticos, panos, pedaços de tijolos, fraldas, cabelos e preservativos.

Outro problema é a ligação de água da chuva nos sistemas de esgoto, o que também compromete o seu funcionamento. Quando as redes de drenagem e de esgotamento sanitário são interligadas indevidamente, aumentam as chances de extravasamentos na cidade.

A orientação é que a água da chuva coletada nas calhas seja direcionada às redes de drenagem, que são separadas das tubulações de esgoto. Essa conexão inadequada entre as duas redes tanto pode causar problemas nas residências, o que é um transtorno para o morador, como para o funcionamento das estações de tratamento, unidades fundamentais para que o esgoto seja depurado e possa voltar à natureza sem causar danos.

Dicas importantes

– Não descarte lixo (plásticos, cabelos, preservativos, cotonetes etc.) no vaso sanitário, nem mesmo papel higiênico.

– Mantenha os ralos de chuveiro, pia e tanque sempre limpos, assim material sólido não será levado para o sistema de esgoto.

– Nunca ligue calhas e ralos que recebem água da chuva na rede de esgotos.

– Direcione a água do tanque e da lavanderia para o sistema de esgoto, nuca para áreas a céu aberto

– Não despeje óleo de fritura na pia, pois a gordura fica sólida quando esfria, causando obstrução da rede de coleta.

– Não retire a tampa dos Poços de Visitas da Casan para escoar a água da chuva. Além de ser um ato de vandalismo, prejudica o serviço público de coleta e tratamento de esgoto e também pode causar acidentes.

A equipe de Xadrez da Fundação Municipal de Esportes – FME/ACX-Criciúma, segue a todo vapor e tem desafio em dose dupla nesta semana. No primeiro deles, quatro enxadristas criciumenses participaram da primeira fase do Campeonato Catarinense Feminino Blitz Online.

O torneio foi disputado na plataforma Chess.com, com ritmo de três minutos mais dois segundos e classificou as oito primeiras colocadas para a fase “mata-mata” da competição, que ocorre entre sábado e domingo para definir a Campeã Catarinense Feminino Blitz 2021.

O torneio reuniu as melhores atletas adultas de Santa Catarina, e apesar de uma das vagas em disputa não ter sido alcançada, o evento possibilitou o intercâmbio e treinamento para a equipe de base de Criciúma.

“Fico muito honrado em ver que apesar das dificuldades que a pandemia ainda impõe para o esporte neste ano, o xadrez criciumense continua suas atividades levando o nome de Criciúma nas mais diversas competições online. Desejo aos nossos atletas uma boa sorte e estaremos sempre na torcida”, destaca o presidente da FME Criciúma, Neto Uggioni.

Neste sábado (27), a partir das 9h, 12 enxadristas da categoria de base das oficinas promovidas pela FME/ACX-Criciúma, participaraão da primeira fase da Seletiva Estadual promovida pela Federação Catarinense de Desporto Escolar (FCDE), que busca ao fim da segunda fase, indicar os representantes oficiais de Santa Catarina para a Seletiva Nacional Gymnasíade 2021, que ocorrerá em Aracajú – SE, entre os dias 8 e 11 de agosto.

Caso chegarem até a fase nacional e se classificarem, os atletas criciumenses podem ser os representantes oficiais do Brasil no ISF Gymnasiade – School Summer Games 2021, que será realizado em Jianjiang – China, entre os dias 16 e 23 de Outubro.

A seleção

A primeira fase da seletiva catarinense ocorre pela plataforma Lichess, no ritmo de cinco minutos mais dois segundos, onde os seis melhores atletas nascidos entre 2005, 2004 e 2003 disputam a segunda fase da competição.

A equipe criciumense é comandada pelo coordenador da modalidade Claudionor Pirola, que afirma ser “de extrema importância competições como esta para o intercâmbio esportivo e evolução para os atletas criciumenses”, comenta o coordenador.

Foi anunciado nesta sexta-feira, 26, que o Instituto Butantan, ligado ao Governo do Estado de São Paulo, iniciou o desenvolvimento e a produção-piloto da primeira vacina brasileira contra o novo coronavírus. A expectativa é que os ensaios clínicos de fases 1 e 2 em humanos com o novo imunizante comecem já em abril, após autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“Este é um anúncio histórico para o Brasil e para o mundo. A ButanVac é a primeira vacina 100% nacional, integralmente desenvolvida e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, que é um orgulho do Brasil. São 120 anos de existência, o maior produtor de vacinas do Hemisfério Sul, do Brasil e da América Latina e agora se colocando internacionalmente como um produtor de vacina contra a COVID-19”, disse o Governador João Doria.

A ButanVac será uma vacina desenvolvida e produzida integralmente no Butantan, sem necessidade de importação do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo). Os resultados dos testes pré-clínicos realizados com animais se mostraram promissores, o que permite evoluir para estudos clínicos em humanos.

A iniciativa do novo imunizante faz parte de um consórcio internacional do qual o Instituto Butantan é o principal produtor, responsável por 85% da capacidade total, e tem o compromisso de fornecer essa vacina ao Brasil e aos países de baixa e média renda. A produção-piloto do composto já foi finalizada para aplicação em voluntários humanos durante os testes.

Para a produção da ButanVac o instituto deverá usar tecnologia já disponível em sua fábrica de vacinas contra a gripe, a partir do cultivo de cepas em ovos de galinha, que gera doses de vacinas inativadas, feitas com fragmentos de vírus mortos.

Segundo Ricardo Palacios, diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan, a nova vacina brasileira terá perfil alto de segurança. “Nós sabemos produzir a ButanVac, temos tecnologia para isso, e sabemos também que vacinas inativadas são eficazes contra a COVID-19. Poder entregar mais vacinas é o que precisamos em um momento tão crítico”, explica.

Diretor-presidente do Butantan, Dimas Covas afirma que a tecnologia utilizada na ButanVac é uma forma de aproveitar o conhecimento adquirido no desenvolvimento da CoronaVac, vacina desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac, já disponível para a população brasileira.

“Entendemos a necessidade de ampliar a capacidade de produção de vacinas contra o coronavírus e da urgência do Brasil e de outros países em desenvolvimento de receberem o produto de uma instituição com a credibilidade do Butantan. Em razão do panorama global, abrimos o leque de opções para oferecer aos governos mais uma forma de contribuir no controle da pandemia no país e no mundo”, afirma. Segundo ele, a parceria com a a Sinovac será mantida, e não haverá nenhuma alteração no cronograma dos insumos vindos da China.

O diretor-presidente do Butantan também afirmou que será possível entregar a vacina brasileira ainda neste ano. “Após o final da produção da vacina contra Influenza, em maio, poderemos iniciar imediatamente a produção da Butanvac. Atualmente, nossa fábrica envasa a Influenza e a CoronaVac. Estamos em pleno vapor”, afirma Dimas Covas.

A tecnologia da ButanVac utiliza um vetor viral que contém a proteína Spike do coronavírus de forma íntegra. O vírus utilizado como vetor nesta vacina é o da Doença de Newcastle, uma infecção que afeta aves. Por esta razão, o vírus se desenvolve bem em ovos embrionados, permitindo eficiência produtiva num processo similar ao utilizado na vacina de influenza. O vírus da doença de Newcastle não causa sintomas em seres humanos, constituindo-se como alternativa muito segura na produção. O vírus é inativado para a formulação da vacina, facilitando sua estabilidade e deixando o imunizante ainda mais seguro.

A pesquisa clínica em humanos do novo imunizante será realizada em conformidade com altos padrões internacionais éticos e de qualidade. Os resultados vão determinar se a vacina é segura e tem resposta imune capaz de prevenir a Covid-19.