Os servidores públicos municipais de Criciúma poderão solicitar licença sem remuneração, se assim desejarem, em virtude da pandemia de coronavírus. A autorização foi publicada no Decreto 539/21, desta quarta-feira (17).

Conforme a publicação, a licença deve ser requerida pelo servidor e poderá ser concedida pelo prazo de duração da situação de calamidade pública, reconhecida em todo o Estado de Santa Catarina.

“Nos órgãos públicos municipais são tomados todos os cuidados sanitários para evitar a contaminação por covid-19. Mesmo assim, muitos nos questionam sobre o temor em continuar trabalhando durante a pandemia.

Desta forma autorizamos os servidores a solicitar licença sem remuneração. É uma opção dele continuar ou não trabalhando”, destacou o prefeito Clésio Salvaro.

Ainda de acordo com a publicação, o gestor de cada pasta deverá analisar a possibilidade de afastamento, sem prejuízo ao serviço público. Caso o pedido seja aceito e o quadro remanescente não puder desempenhar as funções, o gestor deve   solicitar contratação temporária para suprir a ausência.

Apesar das dificuldades para realização e participação em shows e eventos, os artistas criciumenses seguem suas rotinas de dedicação e trabalho na cena cultural. O cantor Beto Cardoso e o grupo Família ZL lançaram recentemente novos trabalhos para a satisfação de seus fãs. 

Um romance na praia 

A nova música do cantor Beto Cardoso (siga no Instagram @betocardosooficial) se chama ‘Margarida’ e nasceu no finalzinho de 2020 na Praia do Rosa, onde o músico criciumense reside atualmente. 

A canção foi inspirada pelo romance atual do artista, sua companheira se chama Magda e também sua mãe, que ganhou esse apelido do avô.

“Margarida significa sinceridade, paz, afeto, amor. E Foi com esta mesma sensibilidade que essa música foi produzida e lançada no final de fevereiro”, conta o cantor sobre seu primeiro lançamento do ano, sendo o primeiro single de 2021. Autor da composição, ele contou com a produção musical de Bruno Xico e a realização de Casulo Produtor. 

Confira o clipe de “Margarida”: 

Poesia de rua 

A parceria da Família ZL (Siga no Instagram @familiazloficial, teve origem em 2012, e se constituiu pela convivência entre amigos desde infância, que viviam em comunidades próximas, de Criciúma. As letras fazem referência e são inspiradas pela poesia marginal e o ritmo de rua, improvisação, protesto e originalidade.

Inspirados pela poesia, protesto e o ritmo de rua. A Família ZL busca espaço no cenário do Rap Nacional. Em 2018 lançaram o seu primeiro álbum ‘Apologia a paz’, com participações de Rappers como Nocivo Shomon & Ducorre de São paulo, e Cal Will, Jota, Everton Carvalho e Beto Cardoso de Santa Catarina.

Em Novembro de 2018 se consagraram campeões do concurso de novos talentos do Festival Sons da Rua, disputando com artistas do Brasil inteiro, foi um dia de vitória para o Rap de Santa Catarina.

Dividindo o palco com nomes como: Mano Brown, Djonga, Emicida entre outros, na Arena Corinthians, em São Paulo com um público de 15 mil pessoas.

Essa conexão com o ”Festival Sons da Rua” Em parceria com a TNT Energy Drink & a Laboratório Fantasma gerou uma musica que une artistas dos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Entitulada ”Crias da Rua”, com participação de: Drik Barbosa/ Biadoxum / Equilíbrio Sonoro e Família ZL. Já disponível em todas as plataformas com videoclipe dirigido por Fred Ouro Preto, no canal da Laboratório Fantasma.

A Família ZL vem se destacando com versatilidade entre músicas de protesto e musicas motivacionais sem se limitar a nada. DJ ”Tony Gardy” produtor musical/ Beatmaker que se destaca no cenário dos produtores,
Produzindo nomes como Ber/ADL/Dimomo, entre outros

Confira o clipe de Versátil, lançada pela Família ZL: 

Ao menos um em cada seis profissionais de saúde apresentam sinais de burnout, de acordo com estudo realizado por pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).

O burnout, que em tradução livre significa esgotamento, é definido como um distúrbio psíquico de estresse físico e mental crônico relacionado a condições de trabalho desgastantes. Entre os sintomas da chamada Síndrome de Burnout estão exaustão, sentimento de ineficácia e de falta de realização pessoal e profissional.

A pesquisa foi feita com 715 profissionais de saúde – médicos, enfermeiras, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas – de 36 hospitais públicos e privados do Brasil. Todos eles trabalham em unidades de terapia intensiva (UTIs) por pelo menos 20 horas semanais.

Entre os participantes do estudo, 125 indicaram exaustão emocional, 120 despersonalização e 107 falta de realização profissional – todos sintomas indicativos de burnout. Como um mesmo profissional poderia marcar mais de uma opção no questionário, o estudo conclui que, pelo menos, 125 deles sofriam com o esgotamento no trabalho.

O estudo mostra ainda que 134 profissionais apresentam sintomas de ansiedade e 80, de depressão – que podem ou não estar associados ao burnout. A pesquisa foi conduzida antes da pandemia de covid-19, entre abril de 2017 e julho de 2018.

Diferenciando o burnout

Para diferenciar burnout, depressão e ansiedade, os pesquisadores aplicaram questionários de autoavaliação reconhecidos internacionalmente.

A partir das respostas, foi possível identificar a formação de três diferentes grupos, um para cada problema de saúde mental, concluindo que o burnout e os sintomas clínicos de depressão e ansiedade são empiricamente distintos.

De acordo com o psicólogo e pesquisador do IDOR Ronald Fischer, na pesquisa, um dos principais indicativos de burnout referia-se ao sentimento de esgotamento no trabalho.

Já um dos principais tópicos que indicava ansiedade era ter muitos pensamentos e muitas preocupações a todo tempo. Para identificar a depressão, os pesquisadores atentaram-se a quem não dizia estar muito feliz com a própria vida.

Segundo a pesquisa, a Síndrome de Burnout tem sido associada a um aumento de erros médicos e de custos para os profissionais de saúde além de desfechos adversos, de longo prazo, para a saúde.

Os profissionais que trabalham em UTIs estão particularmente mais expostos a situações de alto estresse e burnout, o que, potencialmente, traz consequências dramáticas para a saúde e o tratamento de pacientes.

O estudo foi descrito no artigo Association of Burnout With Depression and Anxiety in Critical Care Clinicians in Brazil [Associação de Burnout com depressão e ansiedade em clínicas de terapia intensiva no Brasil] publicado no Jama – Journal of the American Medical Association.

“É muito importante identificar [o burnout] mesmo que não seja uma condição que está classificada como doença”, diz o psicólogo e pesquisador do IDOR Ronald Fischer.

Ele explica que a intenção do estudo foi proporcionar um melhor diagnóstico dessa síndrome com intervenções e tratamentos mais assertivos.

“Burnout não é classificado como doença, mas uma síndrome de estresse dentro do trabalho”, explica, Fischer. “Temos medicamentos e terapias que são indicados para depressão e ansiedade.

Se não olharmos o nível do burnout, talvez, diagnostiquemos uma pessoa com ansiedade, que na verdade não é ansiedade, mas apresenta alguns sintomas que parecem. Por outro lado, se olharmos só o burnout e não a ansiedade e a depressão, não identificaremos os sintomas que podem ser tratados com medicamentos e terapias”.

De acordo com definição do Ministério da Saúde, transtornos de ansiedade são doenças relacionadas ao funcionamento do corpo e às experiências de vida, podendo causar sensações extremamente desconfortáveis.

Estão entre os sintomas medos e preocupações exageradas, sensações contínuas de que um desastre ou algo ruim vai acontecer, falta de controle sobre os pensamentos, entre outros.

Já a depressão, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é um transtorno mental caracterizado por tristeza persistente e pela perda de interesse em atividades que normalmente são prazerosas, acompanhadas da incapacidade de realizar atividades diárias, durante pelo menos duas semanas.

Mudanças no trabalho

Se medicamentos e terapias são eficientes para casos de depressão e ansiedade, segundo Fischer, os casos de burnout mostram a necessidade de se realizar mudanças no ambiente de trabalho. Condições de sobrecarga de trabalho, rotinas corridas, pressão por resultados e entregas, conflitos emocionais dentro da equipe podem gerar quadros de burnout.

“Dentro das empresas, em geral, as pessoas têm que se cuidar, cuidar uns dos outros, têm que pensar o que é possível mudar dentro desse contexto que estamos vivendo nesse momento, para humanizar um pouco o nosso trabalho”, diz.

O pesquisador acrescenta que o burnout pode ser um primeiro passo para depressão e ansiedade. “É muito importante identificar porque se não se muda o contexto [no trabalho], a pessoa pode depois entrar em uma depressão ou ansiedade e pode ser afastada do trabalho por causa disso. Tem que ser uma lógica para as empresas o cuidado com os trabalhadores para evitar essas situações”.

Fonte: Agência Brasil

Para auxiliar o consumidor na hora das compras de Páscoa, o Procon/SC realizou o levantamento dos preços dos ovos e caixas de chocolates nas principais lojas da Grande Florianópolis. Entre os estabelecimentos pesquisados, a diferença de valores chegou a 95% nas caixas de chocolates. Já nos ovos de Páscoa, alcançou 88%, variando entre R$ 31,90 e R$ 51,90.

“Nossa intenção é auxiliar o consumidor, indicando em quais locais ele pode adquirir o produto com preço mais acessível. Quanto à diferença nos preços, os estabelecimentos estão legais, praticando a livre concorrência”, explicou o diretor do órgão, Tiago Silva.

A pesquisa foi realizada nas semanas que antecedem o feriado e nenhum estabelecimento foi notificado.