Fotografias e vídeos dos primeiros catarinenses a receber a dose em diversos municípios levaram esperança a todas as regiões. O registro dessas imagens e o início bem-sucedido da imunização foi precedido de um planejamento que iniciou várias semanas antes de chegarem as primeiras doses.

O trabalho conjunto das forças de Segurança Pública e das equipes de Saúde do Governo de Santa Catarina garantiu a agilidade na entrega das vacinas contra a Covid-19 em todas as regiões catarinenses. A força-tarefa assegurou que as doses chegassem nas condições ideais e com segurança para serem aplicadas nos primeiros cidadãos.

O primeiro passo para garantir o sucesso da distribuição foi o planejamento. Ainda na metade de dezembro, o Governo de Santa Catarina concluiu o Plano Estadual de Vacinação. O documento de 25 páginas apresentou em detalhes a situação dos insumos necessários à imunização, a disponibilidade de recursos humanos e as condições para o transporte e armazenamento (veja aqui o Plano na íntegra).

Plano Estadual de Vacinação foi lançado no dia 16 de dezembro. Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Secom

A partir daí, o governador Carlos Moisés determinou a adoção de todas as providências para assegurar o início da vacinação o mais breve possível, tão logo as doses fossem disponibilizadas pelo Governo Federal. O Estado já dispunha das seringas e agulhas necessárias para o início da vacinação.

Na madrugada da última segunda-feira, dia 18, o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, deslocou-se a São Paulo (SP) para encaminhar a chegada das primeiras doses, junto do ministro da Saúde, Eduardo Pazzuello.

blankDoses saíram de Guarulhos (SP) rumo a SC para catalogação e distribuição aos municípios. Foto: Cristiano Estrela/Secom 

As vacinas chegaram ainda pela manhã de segunda-feira na Base Aérea de Florianópolis (BAF) e, por volta das 14h, deram entrada no Centro de Distribuição da SES.

blankChegada do primeiro lote da vacina no Centro de Distribuição da SES. Foto Ricardo Wolffenbüttel/Secom 

No fim da tarde, um ato simbólico no Instituto de Cardiologia de Santa Catarina, em São José, marcou oficialmente o início da vacinação no estado. Na ocasião, foram vacinados os primeiros moradores de Santa Catarina: o enfermeiro Júlio César Vasconcellos de Azevedo, de Florianópolis; a gestora ambiental Eunice Antunes (nome indígena Kerexu Yxapyry), liderança da terra indígena Morro dos Cavalos, em Palhoça, e o idoso João de Jesus Cardoso, que reside em uma instituição de longa permanência em São José.

blankJoão de Jesus Cardoso, de 81 anos, foi um dos primeiros imunizados. Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Secom 

A segunda-feira encerrou com uma reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), com representantes do Governo do Estado e dos municípios, que definiu as quantidades de doses que seriam distribuídas para cada região.

A terça-feira, 19, amanheceu com bombeiros militares, policiais e profissionais da Saúde já no Aeroporto Internacional de Florianópolis, providenciando o carregamento das doses para as regiões que o receberiam por via aérea.

Por volta das 15h, todas as regiões já haviam recebido as vacinas. No mesmo dia, vários municípios iniciaram a imunização.

Segundo o governador Carlos Moisés, Santa Catarina já está preparada para a distribuição de mais doses tão logo elas sejam enviadas pelo Ministério da Saúde.

 

A Polícia Civil realizou uma ação com a finalidade de fiscalizar e responsabilizar autores de crimes de maus-tratos contra animais. Foi nessa quarta-feira, 20, em Criciúma. O trabalho foi realizado através da 2ª Delegacia de Polícia de Criciúma e contou com o apoio da Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri).

Os policiais civis receberam a informação de que havia pelo menos seis locais com cães abandonados, mal alimentados e/ou agredidos pelos seus proprietários. Segundo o Delegado de Polícia Ari José Soto Riva, em alguns desses locais foram constatados maus-tratos, sendo que os cães estavam presos em pequenos espaços, outros abandonados na rua e outros com lesões, guarnecendo imóveis em construção.

Os animais foram recolhidos pela FAMCRI e os suspeitos dos crimes foram identificados. Um inquérito policial foi instaurado e os suspeitos poderão responder pelo crime de maus-tratos contra animais, cuja pena pode chegar a 5 anos de reclusão.