A partir de hoje (1º), o salário mínimo passa a valer R$ 1,1 mil, conforme a Medida Provisória nº Nº 1.021, publicada no Diário Oficial da União, no último dia 30. No ano passado, o salário mínimo estava em R$ 1.045.

O reajuste em relação a 2020 ficou em 5,26%. Foi levado em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de janeiro a novembro e a variação estimada do mercado financeiro para o índice em dezembro de 2020.

Segundo o Ministério da Economia, no dia 12 deste mês, quando o INPC de dezembro será divulgado, o novo valor do salário mínimo poderá ser corrigido para assegurar a preservação do poder de compra definida pela Constituição. Isso aconteceu na virada de 2019. Em 31 de dezembro de 2019, foi anunciado que o salário mínimo de 2020 seria de R$ 1.039. Em janeiro, quando foi divulgado o INPC de dezembro — que ficou acima da projeção inicial —, o valor foi ajustado para R$ 1.045.

Essa é a terceira definição de valor para o salário mínimo de 2021. No dia 15 de dezembro, o governo aumentou de R$ 1.067 para R$ 1.088 a estimativa para o salário mínimo. O valor constava de mensagem modificativa ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Foram R$ 21 a mais em relação à projeção de R$ 1.067 que constava da proposta do Orçamento Geral da União, enviada ao Congresso no fim de agosto de 2020.

Aumento de despesas

De acordo com o Ministério da Economia, para cada R$ 1 de aumento no salário mínimo, há elevação de despesas de R$ 351,1 milhões. Assim, o reajuste de R$ 12, ao passar de R$ 1.088 para R$ 1,1 mil, gera gasto adicional de cerca de R$ 4 bilhões em 2021.

A equipe econômica destacou, na última quarta-feira (30), que a correção do valor do salário mínimo é obrigação constitucional e que não afeta o compromisso do governo com o teto de gastos e com o ajuste fiscal.

Apesar de entrar em vigor nesta sexta-feira, o novo valor precisa ser confirmado pelo Congresso Nacional já que o governo fez o reajuste por meio de uma medida provisória.

Fonte: Agência Brasil

A bandeira utilizada como referência para as contas de luz será amarela em janeiro deste 2021. A definição foi tomada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Com isso, o preço da energia fica em R$ 1,34 para cada 100 quilowatts consumidos por hora. O valor é menor do que o estabelecido para o mês passado, quando foi ativada a bandeira vermelha, com preço de R$ 6,2 para cada 100 quilowatts consumidos por hora.

O sistema de bandeiras é utilizado para gerir o valor cobrado aos consumidores a partir das condições de geração de energia. Quando o quadro piora, a bandeira pode ser alterada em uma escala de verde, amarela e vermelha. 

Na mudança para a bandeira amarela, a Agência informou ter identificado melhoria no cenário de produção hidrelétrica com elevação das vazões dos afluentes dos principais reservatórios.

Fonte: Agência Brasil

Os meses de janeiro, fevereiro e março serão de chuva próxima a acima da média climatológica em Santa Catarina, informa a meteorologia da Epagri/Ciram.

São esperados totais elevados de chuva especialmente em janeiro. Trovoadas com pancadas de chuva serão frequentes, ocorrendo principalmente na tarde e noite. As chuvas serão mal distribuídas no espaço.

A temperatura também deve ficar entre próxima a acima da média climatológica no Estado. As massas de ar quente atuam com frequência no trimestre, deixando a temperatura alta durante alguns dias consecutivos, principalmente em janeiro e fevereiro.

A previsão também indica a persistência do La Niña nos próximos três meses, que deve perder a intensidade a partir de abril. O amplo resfriamento das águas do Pacífico Equatorial nos meses de novembro e dezembro configuraram o fenômeno, com intensidade moderada a forte.

Acompanhamento

Os meteorologistas da Epagri/Ciram alertam que no verão, sobretudo em janeiro, é alta a incidência de temporais com raios, granizo e ventania em SC. Por vezes ocorrem acumulados significativos de chuva em curto espaço de tempo. Por isso, recomendam o acompanhamento diário dos boletins e informações disponibilizados no site.

Em janeiro e fevereiro o regime de verão já está estabelecido e as chuvas convectivas, ou seja, de curta duração, ocorrem com maior frequência entre a tarde e a noite, e por vezes na madrugada, com média em janeiro de 150 a 190 milímetros do Oeste ao Planalto e no Litoral Sul, chegando a 200 e 250 milímetros na Grande Florianópolis e Litoral Norte.

Em fevereiro, a média mensal é de 150 a 170 milímetros no Planalto e chega e 190 a 210 milímetros no Oeste, Meio Oeste e no Litoral. Em março diminuem as chuvas convectivas e, principalmente a partir da segunda quinzena, as frentes frias chegam com maior frequência ao Sul do Brasil e são responsáveis pela maior parte da chuva no Estado, com média mensal variando de 100 a 130 milímetros do Oeste ao Planalto e de 150 a 210 milímetros no Litoral do Estado.

Normalmente as chuvas mais significativas no trimestre em Santa Catarina são decorrentes da passagem de frentes frias pelo litoral. Episódios de chuva mais intensa ocorrem no Oeste e de Laguna ao Litoral Norte, em janeiro e fevereiro. Em janeiro as condições atmosféricas são pouco favoráveis aos ciclones extratropicais no litoral Sul do Brasil.