O Boxe de Criciúma, que participou e conquistou medalhas nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) em 2019, deverá estar ainda mais fortalecido em 2021. A Fundação Municipal de Esportes (FME) já planeja a próxima temporada para a modalidade e teve seu representante convocado e participando de uma semana de treinamento com a Confederação Brasileira de Boxe.

Após o período em que esteve atuando com atletas juvenis no Estado de São Paulo, no fim de novembro, o técnico representante de Criciúma no último Jasc, Didio Soares, visitou a FME para compartilhar as experiências obtidas. “Recebê-lo aqui para ouvir o aprendizado foi muito importante. Estamos preparando nossas modalidades para o próximo ano e essa conversa é fundamental para evoluirmos ainda mais”, destaca o presidente da FME, Marco Antônio Cimolin.

A base de treinamentos, que reuniu atletas juvenis e técnicos, teve duração de nove dias. “Assim como o boxe olímpico tem crescido bastante no Brasil, a ideia e que tenhamos também um técnico da modalidade em Criciúma. Conhecendo a metodologia, o sistema e entendendo os conceitos que a principal entidade trabalha e pensa nos fará crescer muito”, destacou Soares.

Boa expectativa para 2021

Com a projeção de calendário da Federação Catarinense de Esportes (Fesporte) da próxima temporada divulgada, a FME de Criciúma já está em fase de planejamento para as competições. “Vamos conversar com cada responsável por modalidade e buscarmos fortalece-las para representarem nosso município. Além disso, estamos estruturando a criação de novos projetos para movimentar não somente o rendimento, mas também a parte social na cidade”, finaliza Cimolin.

O resultado do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado durante o mês de novembro deste ano, revela que os pequenos recipientes (38,1%), como pratinhos de plantas, são os principais potenciais criadouros do mosquito em Santa Catarina.

Em seguida, aparecem o lixo e a sucata (25,7%). No total, foram inspecionados 88.755 depósitos no estado. Os dados completos do LIRAa foram divulgados nesta quinta-feira, 3, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina.

Conforme está definido na Estratégia Operacional do Estado de Santa Catarina, os municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti devem realizar o LIRAa duas vezes ao ano. Ao todo, 103 municípios catarinenses realizaram o último levantamento.

Um dos objetivos é a identificação do tipo e a quantidade de depósitos encontrados que possam ser potenciais criadouros do mosquito nos imóveis vistoriados.

“O LIRAa permite a identificação de áreas com maior ocorrência de focos, bem como dos criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue, zika e chikungunya. É um panorama da situação de Santa Catarina e serve para direcionar as ações que devem ser executadas nos municípios”, explica João Fuck, gerente de zoonoses da Dive/SC.

Risco de transmissão das doenças

Outro dado que o LIRAa apresenta é o risco da transmissão das três doenças nos municípios considerados infestados pelo mosquito. Dos 103 que realizaram a atividade, dois (1,9%) apresentam alto risco de transmissão (Caibi e União do Oeste); 36 (35,0%) médio risco e 65 (63,1%) baixo risco.

Os dados demonstraram um aumento no número de municípios considerados de baixo risco (65) para transmissão das doenças em comparação com o LIRAa realizado no mesmo período em 2019, quando 10 municípios apresentavam essa condição.

Porém o gerente de Zoonoses faz um alerta. “Esse cenário pode estar associado ao fenômeno de seca enfrentado pelo estado nos últimos meses. Sem água, não há condições de reprodução do mosquito. Mas, isso não quer dizer que devemos relaxar nas medidas de prevenção. Eliminar locais que possam acumular água é a melhor estratégia sempre, porque os ovos do Aedes aegypti sobrevivem mais de um ano nesses recipientes, mesmo sem água”, ressalta.

Dengue em SC

Segue até sábado, 5, a semana estadual de mobilização contra o mosquito Aedes aegypti. O objetivo da Dive/SC é chamar a atenção da população para o problema da dengue no estado e incentivar a eliminação dos criadouros do mosquito.

O ano de 2020 foi marcado pelo registro do maior número de casos de dengue em Santa Catarina. São 11 municípios em situação de epidemia de dengue e mais de 11 mil casos da doença.

O governo federal criou o Comitê Interministerial de Doenças Raras, que funcionará no âmbito do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos até 1º de janeiro de 2027. O decreto, assinado ontem (3) pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicado hoje (4) no Diário Oficial da União.

Segundo o texto, o órgão é consultivo, de estudos e articulação e será destinado a estimular o desenvolvimento de políticas públicas intersetoriais para pessoas com doenças raras, incentivar o intercâmbio de experiências e práticas relevantes entre a administração pública, instituições de pesquisa e entidades representativas e incentivar a atuação em rede dos centros especializados e hospitais de referência e dos demais locais de atendimento às pessoas com doenças raras da rede pública.

Além disso, o grupo deverá apresentar uma proposta de definição para doenças raras, a ser adotada em âmbito nacional e formular estratégias para coleta, processamento, sistematização e disseminação de informações sobre doenças raras.

Como funcionará
O Comitê Interministerial de Doenças Raras será composto por representantes das secretarias nacionais dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a quem caberá a coordenação, e dos Direitos da Criança e do Adolescente, ambas do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Também contará com representantes da Casa Civil, do Ministério da Educação, da Subsecretaria da Perícia Médica Federal do Ministério da Economia, das secretarias nacionais de Assistência Social e de Atenção à Primeira Infância, ambas do Ministério da Cidadania, das secretarias de Atenção Especializada à Saúde e de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, e das secretarias de Empreendedorismo e Inovação e de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

O decreto proíbe a divulgação de discussões em andamento no comitê sem a prévia anuência do coordenador. Os membros do grupo se reunirão, em caráter ordinário, a cada três meses. O presidente do comitê poderá ainda convidar especialistas, membros da comunidade acadêmica e representantes de outros órgãos e entidades, públicos e privados, para participar de reuniões, sem direito a voto.

Fonte: Agência Brasil

Com o objetivo de disponibilizar mais ferramentas de auxílio contra o coronavírus, a Prefeitura de Criciúma, por meio da Secretaria de Saúde, lança o Tele Apoio do Centro de Triagem para a população do município.

A ferramenta já está à disposição, das 7h às 0h, por meio do telefone 3444-7162. A iniciativa também tem o apoio do canal da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), que funciona 8h às 20h, pelo WhatsApp (48) 9-9183-8663.

O grupo é composto por uma equipe multiprofissional treinada da Saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. “Os pacientes poderão fazer uma triagem pelo telefone, com avaliação dos profissionais. Dependendo do caso, a pessoa é orientada a se deslocar para os locais corretos, podendo ser as unidades de saúde, o Centro de Triagem, a UPA ou o hospital”, enfatizou o coordenador da Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde, Fabricio de Freitas.

A ideia surgiu devido ao aumentou na procura por orientações e informações sobre a Covid-19. Os questionamentos mais recorrentes são, como lavar as roupas usadas ou roupas de cama, onde realizar os testes e qual é o prazo correto para realizar o teste.

“Com o uso desse canal, vamos conseguir diminuir a taxa de pessoas circulando pelos espaços de saúde do município. A pessoa será orientada dentro da sua casa, com avaliação dos profissionais, assim eles poderão ir ou não no Centro de Triagem, por exemplo. É uma ferramenta que ajudará muito neste período que estamos passando”, frisou o secretário municipal de Saúde, Acélio Casagrande.