Depois de 45 dias de campanha, a Secretaria de Saúde de Criciúma contabilizou 9.737 crianças vacinadas contra a poliomielite e obteve 95,89% de cobertura. O resultado ultrapassou a meta estabelecida de 95% pelo Ministério da Saúde. Criciúma também ficou acima da média na Região Carbonífera, que registrou cobertura de 95,07%.

“O mérito desse resultado é de todos os parceiros. Dos médicos, por exemplo, que prestaram orientações à população, dos agentes comunitários que ligaram e informaram a comunidade, do setor de imunização de Criciúma que vacinou e esteve à frente dessa campanha e também de todos os veículos de comunicação que divulgaram a iniciativa”, lembrou a técnica em enfermagem e responsável pelo setor de imunização da prefeitura, Kelli Barp Zanette.

Quando a campanha foi encerrada no dia 13, Criciúma não havia atingindo a meta. O município tinha registrado 9.630 crianças menores de cinco anos imunizadas, uma cobertura de 94,83%. No entanto, o Ministério da Saúde ampliou o prazo, até o dia 30 deste mês, para o levantamento e correção de dados. “Nesta semana, conferimos e corrigimos todos os registros e notamos que havíamos superado a meta”, comemorou Kelli.

Prorrogação e ações

O Governo de Santa Catarina prorrogou a campanha por 13 dias no mês passado, após muitos municípios não conseguirem alcançar a cobertura de vacinação. Este tempo, segundo a coordenadora, foi fundamental para atingir a meta. “Com o prazo estendido, conseguimos desenvolver mais ações, como os dois dias D e iniciativas na praça e nas unidades de saúde, que foram essenciais para alcançarmos a cobertura”, comentou.

Os números da Covid-19 em Criciúma aumentaram e o município está com 100% da capacidade das internações. Devido ao estado de alerta, o Governo Municipal solicitou aos representantes de academias, bares e restaurantes, lojas de conveniência, entidades religiosas, supermercadistas, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e a Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) que intensifiquem os cuidados sanitários nos estabelecimentos. Os encontros ocorreram, nessa terça-feira (24), no Salão Ouro Negro, no Paço Municipal Marcos Rovaris.

De acordo com o Fiscal da Vigilância Sanitária, Samuel Bucco, as medidas sanitárias precisam continuar e são indispensáveis na prevenção da doença. “O uso da máscara é importantíssimo. Precisamos respeitar o distanciamento social, a higienização e a ventilação dos locais para conter os avanços do coronavírus. Essas medidas sempre serão necessárias e é a nossa única defesa contra o vírus”, relatou.

O Estado de Santa Catarina divulgará matriz de risco de contaminação do coronavírus nesta quarta-feira (25). Criciúma pode passar da cor laranja (grave) para a cor vermelha (gravíssimo). Pensando nisso, a equipe da Secretaria de Saúde já passou orientações das novas restrições, caso mude a matriz. “Precisamos conscientizar a população, precisamos que cada um faça sua parte e tenha bom senso. Ontem, chegamos na nossa lotação máxima de internações e estamos fazendo o possível para melhorar estes números, mas precisamos da colaboração de todos”, frisou o secretário municipal de Saúde, Acélio Casagrande. O vice-prefeito, Ricardo Fabris, também acompanhou os encontros.

De acordo com o Boletim Epidemiológico da última segunda-feira (23), o município carbonífero está com 10.044 casos confirmados, sendo 1.163 ativos e 8.762 recuperados. Ao todo, Criciúma tem 153 pessoas hospitalizadas, entre suspeitos e confirmados. Além dos segmentos dessa segunda-feira, encontros continuam com outros estabelecimentos, como de complexos esportivos, que está marcado para esta terça-feira (25).

Denúncias de descumprimento de normas sanitárias podem ser feitas pelo WhatsApp (48) 99193-6259 ou pelo aplicativo PMSC Cidadão ou 190 da Polícia Militar.

Candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 que forem diagnosticados por alguma doença infectocontagiosa, como a covid-19 e, portanto, estiverem impossibilitados de fazer as provas por este motivo, poderão ter uma nova chance. 

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente substituto do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Camilo Mussi, disse hoje (24) que, nesse caso, a orientação é ligar para a central de atendimento do Inep (0800 616161) e comunicar a doença até um dia antes da data da prova. 

Fora isso, depois da aplicação, o candidato também deverá registrar o problema anexando laudo médico na Página do Participante. Os casos deferidos pelo Inep poderão participar de uma reaplicação do exame nos dias 23 e 24 de fevereiro de 2021, mesma data em que o Enem será aplicado a pessoas com privação de liberdade.

Outras doenças

Além de covid-19, o edital prevê nessa lista casos de coqueluche, difteria, doença invasiva por haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola e varicela. 

Segundo o Inep, não só pessoas com problemas de saúde na data das provas poderão participar da reaplicação. Quem tiver problemas logísticos, como, por exemplo, falta de energia elétrica também poderá comunicar o problema pela Página do Participante para fazer o exame em fevereiro.

Grupo de risco

Sobre candidatos que se enquadram no grupo de risco para a covid-19, como idosos e pessoas com comorbidades que necessitam de atendimento especial, não é preciso fazer nada. “ Essas pessoas já declararam no ato da inscrição, idade e se precisam de atendimento especial e, com base nessas informações, vamos agrupá-las em salas separadas. Não há necessidade de procurar a central para comunicar essa condição”, garantiu Mussi.

Apesar disso, o presidente substituto do Inep, lembrou que situações diagnosticadas depois da inscrição, como, por exemplo, casos de gravidez, deverão ser comunicadas pela central de atendimento do instituto também até um dia antes do Enem. Para garantir a segurança de todos os participantes, o número de participantes por sala será reduzido, pelo menos, em 50%.

Máscaras

Para a edição de 2020, o Enem teve mais de 5,7 milhões de inscrições confirmadas. Todos os candidatos e profissionais envolvidos no exame devem fazer uso obrigatório de máscara de proteção facial, exceto para os casos previstos na Lei n.º 14.019, de 2020. 

Elas poderão ser retiradas apenas no momento de identificação pelo fiscal de provas, mas sem tocar sua parte frontal e, posteriormente, deverá ser feita a higienização das mãos com álcool em gel próprio ou fornecido pelos fiscais. As máscaras também poderão ser retiradas para os candidatos bebam água e façam lanche durante a aplicação da prova.

Cronograma

Provas impressas: 17 e 24 de janeiro

Prova digital: 31 de janeiro e 7 de fevereiro

Reaplicação da prova: 23 e 24 de fevereiro

Resultados: a partir de 29 de março

Fonte: Agência Brasil

Consumidores com débitos pendentes com a Celesc terão, entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro, vantagens especiais para acertarem suas contas com a empresa durante a XV Semana Nacional da Conciliação, organizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina em parceria com entidades públicas e empresas privadas do país.

As condições especiais para pessoas físicas e pessoas jurídicas serão oferecidas para dívidas de até 120 salários-mínimos, discutidas em processos judiciais ou não, que terão redução nos juros e multa e poderão ser parceladas em até 12 vezes, com juros de 1% ao mês sobre o valor do parcelamento.

Não serão aceitos novos parcelamentos sobre as mesmas faturas que já tenham sido previamente negociadas nas semanas de conciliação passadas.

As negociações de valores em aberto poderão ser realizadas diretamente nas Lojas de atendimento ou nas Unidades da Celesc. Para consumidores com processo judicial que solicitarem a realização de sessão de conciliação na página do Tribunal de Justiça, o Poder Judiciário oferecerá sessões 100% online em razão da pandemia.

Para regularizar sua situação junto à empresa, o titular da fatura deverá ter em mãos documento original de identificação e CPF. Em 2019, a Celesc realizou 964 acordos.

O processo de reabilitação física ou mental pode ser incômodo e desafiador. O paciente tem em sua rotina as dores, os compromissos com a saúde e as responsabilidades da vida, para além da recuperação. Quem necessita de auxílio neste percurso já pode contar com o amparo especial do projeto AMAPI (Atendimento Multidisciplinar em Acupuntura e Práticas Integrativas), que oferece atendimentos gratuitos e especializados desenvolvidos na Unesc.

São casos como os da primeira paciente, a Mônica Pavuk da Silva. Ela trabalhou como caixa de supermercado por mais de dois anos, sempre desenvolvendo as mesmas atividades repetitivas. Essa rotina ocasionou em problemas de saúde, ósseos, nervosos e até musculares. “Minhas dores começam na lombar e na cervical, irradiando para os braços e perna direita”, explica.

Para tratar as dores, ela iniciou um tratamento de fisioterapia na Universidade. Porém, a necessidade de uma intervenção cirúrgica impediu a retomada das consultas até fevereiro ou março de 2021. Quando sem alternativas, a paciente ficou sabendo do projeto AMAPI e encontrou um espaço de acolhimento e de carinho para tratar suas dores.

Minutos após a consulta inicial, uma pequena entrevista para a identificação e planejamento do tratamento, Mônica já teve sua primeira sessão de acupuntura. Assim como Mônica, quem necessita recorrer a um tratamento especializado em práticas integrativas pode procurar Clinica de Fisioterapia da Unesc, no telefone (48) 3431-2654.

Conforme a coordenadora do projeto, professora doutora Évelin Vicente, as primeiras consultas serão restritas à acupuntura e o objetivo é expandir as opções de tratamento após algumas semanas. Auriculoterapia, cromoauriculoterapia, aromaterapia e outros serviços serão incluídos no projeto. “A criação do AMAPI busca sair do convencional.

A proposta é agregar as práticas em auxílio ao processo de reabilitação e terapêutico dos pacientes, com o foco no bem-estar e podendo ajudar na redução de dores, ansiedade, depressão, cefaleia e trazendo muitos benefícios. São tratamentos de bastante eficácia”, pontuou.

O projeto inicia com a oferta de tratamentos semanais, todas segunda-feira em parceria com o Nupac-ST (Núcleo de Promoção e Atenção Clínica à Saúde do Trabalhador) e Amovi (Associação Amor a Vida), que encaminharão pacientes que necessitarem da abordagem oferecida.

Conforme houver possibilidade, será realizada a inserção de estudantes da área de saúde, agregando também à construção dos saberes científicos, formação acadêmica e a capacidade de atendimentos.

Além de Evelin, o projeto voluntário tem a coordenação do professor mestre e coordenador do Curso de Biomedicina, Emanuel de Souza; do professor mestre do curso de Fisioterapia, Lee Gi Fan, e da professora doutora do curso de Farmácia, Flavia Rego.