Após sete meses de suspensão em virtude da pandemia pelo novo coronavírus, a Celesc retomou o Projeto Energia do Bem, que contempla consumidores cadastrados como eletrodependentes beneficiários da Tarifa Social de energia, com a instalação de um kit gerador fotovoltaico e a substituição de lâmpadas antigas por modernas de LED, mais econômicas. A medida visa reduzir o custo desses clientes com energia elétrica, uma vez que suas vidas dependem de equipamentos médicos que precisam estar permanentemente conectados à rede.

Ao todo, serão instalados 145 kits que podem gerar uma economia de até 20% da fatura de energia de cada residência. Para isso, a Celesc informa que a empresa 3E Engenharia, responsável pelas análises técnicas, está visitando os clientes cadastrados selecionados, com objetivo de identificar as condições para instalação do sistema.

Caso uma unidade consumidora (UC) seja reprovada por inviabilização técnica caracterizada por local com muita sombra ou por não haver um eletrodependente residindo no local, o próximo cliente da lista é avaliado. “Novos interessados podem participar, para isso, primeiro o titular da UC precisa realizar o cadastro como eletrodependente, com comprovação médica do estado de saúde do paciente”, destaca o gerente de projetos do Departamento de Eficiência Energética da Celesc, Rodrigo José Hoffmann.

É importante que clientes eletrodependentes estejam cadastrados junto à empresa, independente da participação do projeto, para que recebam avisos preferenciais e antecipados sobre desligamentos programados que suspendem o fornecimento de energia, de maneira a evitar interrupção no funcionamento dos aparelhos elétricos que preservam a vida do usuário.

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O Projeto Energia do Bem, em suas diversas modalidades, tem o objetivo de promover ações de eficiência energética nas instalações dos consumidores cadastrados como baixa renda na Celesc, visando economia de energia elétrica e redução da demanda em horários de pico.

Esses clientes, selecionados nos municípios com base em critérios técnicos e sociais, recebem lâmpadas LED para substituir as lâmpadas comuns, além da instalação de sistemas de aquecimento de água por energia solar, instalação de sistemas de troca de calor para chuveiro e, em alguns casos, substituição de refrigeradores ou instalação de kits geradores fotovoltaicos.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorrogou para 30 de novembro o prazo para a renovação semestral dos contratos de financiamento concedidos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2020. Os aditamentos dos contratos deverão ser feitos pelo sistema SisFies.

A Portaria nº 655/2020 que prorroga o prazo foi publicada hoje (3) no Diário Oficial da União. A medida vale para contratos simplificados e não simplificados.

No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o aluno precisa levar a documentação comprobatória ao banco para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema.

Os contratos do Fies devem ser renovados semestralmente. O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas instituições de ensino e, em seguida, os estudantes devem validar as informações inseridas pelas faculdades no SisFies. Inicialmente, o prazo seria até 31 de outubro, para contratos assinados até dezembro de 2017. Os contratos do Novo Fies, firmados a partir de 2018, têm prazos definidos pela Caixa Econômica Federal.

Prazo

O dia 30 de novembro também é a data limite para a realização de transferência integral de curso ou de instituição de ensino e de solicitação de aumento do prazo de utilização do financiamento, referente ao segundo semestre deste ano.

Os Documentos de Regularidade de Matrícula, emitidos pelas instituições de ensino, que tiveram os seus prazos de validade expirados, deverão ser acatados pelos bancos, para renovação do financiamento até 30 de novembro.

O Fies é o programa do governo federal que tem como meta facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

Fonte: Portal Litoral Sul

Em algum momento da vida nos deparamos com um Ponto Crucial, aquele instante em que precisamos tomar decisões que vão impactar no resto da jornada. Para alguns as oportunidades são melhores, mas para outros nem tanto, porém a escolhas acabam sendo difíceis para todos, mais ainda para quem vive na periferia e luta a cada dia, mesmo na incerteza do amanhã, e essa é a luta diária do rapper criciumense e coordenador da Cufa-SC (Central Única das Favelas) Alex Gabriel Rodrigues, 36 anos, que decidiu dedicar boa parte de sua vida em prol de ajudar o próximo. 

Desde os 17 anos, o empreendedor social já atua na área assistencial, um chamado das comunidades para ser um porta voz, um representante das necessidades e demandas sociais junto a sociedade. No ano de 2000, as atividades iniciaram por meio da música, educação social e o rap.

No entanto, somente a cultura não supria a necessidade de quem tem fome e precisa de alimentos, medicamentos e cuidados especiais, tais dificuldades foram os fatores que contribuíram para a fundação da ONG VozDoGueTo, que priorizava o assistencialismo nas comunidades de Criciúma. 

Com o passar dos anos o trabalho foi se consolidando, novas lideranças surgiam e o projeto acabou se expandindo para outras cidades da região e do Estado.

A dedicação e competência de Rodrigues, fizeram com que em 2019, um dos maiores nomes do empreendedorismo social no Brasil, Celso Athayde, fundador Central Única das Favelas, viesse até Criciúma conhecer melhor o trabalho desenvolvido pelo rapper e trazer um convite para que assumisse a direção estadual da Cufa em Santa Catarina.

Nesta nova iniciativa, mais de 100 mil famílias já foram atendidas, com diversas ações, desde a entrega de cestas básicas, acompanhamento e educação social, entre outras. 

A maior influência na música foi seu pai

Paralelo ao trabalho social, o rapper jamais deixou de investir em sua carreira musical. Desde menino acompanhava seu pai, Antônio Valtair Rodrigues, que era um amante da música, do Samba e da MPB e essa paixão despertou diversos talentos que ao longo dos anos foram sendo explorados. Sejam as letras ou arranjos, Alex é um artista versátil, ele compõem e interpreta com a mesma disposição.

Dos eventos na escola e no bairro e hoje viajando o país para mostrar o seu dom, seja na música ou nas ações sociais, o rapper criciumense está na batalha e a cada dia acumula as glórias de quem sempre priorizou tomar as melhores decisões para si e para o próximo, de quem sabe que o caminho do bem é uma via muito mais iluminada.

Para acompanhar um pouco mais da rotina social e cultural de Alex Gabriel basta seguir as Páginas do Instagram: @alexgabriel__ponto_crucial e @cufa.santa_catarina

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, espera que comece até março do ano que vem a imunização contra a Covid-19 com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca.

A Fiocruz assinou um acordo, em agosto, para transferência de tecnologia e produção dessa vacina no Brasil. Segundo Nísia, a produção deve começar entre janeiro e fevereiro. 

“A nossa expectativa é que possamos encaminhar todo esse processo da vacina que precisa ter a validação da pesquisa. Entre os meses de janeiro e fevereiro estaremos iniciando a produção. Todo trabalho acompanhado pela agência Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e, assim, temos toda a esperança que possamos, no primeiro trimestre de 2021, iniciar esse processo de imunização, como um dos instrumentos importantes para que nós possamos lidar com essa pandemia e todos os impactos na nossa sociedade”, disse Nísia.

Nísia destacou que a vacina é fundamental, mas é uma das ações de saúde pública que a Fiocruz vem desenvolvendo. “No nosso caso, primeiro, nós afirmamos a importância da vacina como instrumento de saúde pública e a importância que o mundo tenha até mesmo mais de uma vacina, dadas as condições dessa doença, em que há ainda tantas perguntas sem respostas”, disse.

A presidente explicou que o acordo com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca e define uma encomenda tecnológica, assegurando ao Brasil 100 milhões de doses de vacina no primeiro semestre de 2021, que é fruto de uma prospecção realizada na Fiocruz, pela Secretaria de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e de uma ação interministerial que culminou com encaminhamento de uma medida provisória pela Presidência da República para o Congresso Nacional.

Nísia chamou atenção ainda para a transferência de tecnologia para o Brasil. “Significa a nacionalização desta vacina que será integralmente produzida por Bio-Manguinhos/Fiocruz. Isso ocorrerá a partir do segundo semestre de 2021. É mais um importante desenvolvimento da ciência brasileira e da Fiocruz”, observou.

Vacinação

Nísia destacou, no entanto, que é importante salientar que o calendário de vacinação é definido pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde e depende do desenvolvimento da fase 3 dos testes clínicos. “É uma pesquisa fundamental para avaliação da eficácia e segurança da vacina e do registro da Anvisa, a partir de um conjunto de dados que vão dos resultados da pesquisa, às condições de produção e ao controle de qualidade que faremos em Bio-Manguinhos, na Fiocruz. Portanto, é um processo complexo que envolve várias etapas simultâneas. Nós podemos, sim, dar uma mensagem de esperança que veio da ciência e da saúde Pública”, afirmou.

Segundo Nísia, ao mesmo tempo a Fiocruz contribui com testes clínicos de outras vacinas em uma visão de que não é uma competição, mas ações voltadas para a vacina como bem público. A presidente acrescentou que a fundação tem ainda dois projetos importantes para o desenvolvimento de vacinas nacionais, mas que ainda não estão em fase de testes clínicos, que são a de Bio-Manguinhos e a produzida em cooperação entre a Fiocruz de Minas Gerais e a Universidade Federal de Minas Gerais. “São dois caminhos promissores da ciência brasileira, porque temos que aprender muito sobre esse vírus e certamente novas vacinas serão necessárias”.

Fonte: Agência Brasil