O tratamento de Breno avança e seus familiares buscam recursos para que a evolução na recuperação dele seja cada vez mais efetiva.  “Cremos que o guerreiro Breno é um milagre de Deus!”,  enfatiza a sua mãe Renata Bonetti Campos  da Silva, que acompanha diariamente a luta do menino na batalha contra o Astrocitoma Pilomixoide, um tumor cerebral raro.

Nos últimos dias Breno começou a Equoterapia, que consiste  no emprego do cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial do paciente. Para continuidade deste tratamento a família busca três padrinhos que possam contribuir com a quantia de R$ 120,00 mensais cada um.

Até 2019, Breno Bonetti da Silva, tinha uma vida absolutamente igual a maioria das crianças de sua idade, no entanto o surgimento de quadro de sonolência e vômito, tendo por suspeita meningite e em seguida encefalite, causou surpresa em sua família.

Com apenas 3 anos na época, o menino foi levado para a capital, onde passou por uma cirurgia de emergência para retirada do tumor que estava comprometendo sua vida. No hospital permaneceu por sete dias na UTI e agora faz tratamento de quimioterapia e fisioterapia pois ainda não está com todos os movimentos recuperados.

Apesar do tratamento ser realizado pelo SUS, a necessidade de recursos financeiros se deve para cobrir os custos das viagens semanais para as sessões de quimioterapia, que são realizadas em Florianópolis, com o veículo da família e que estão previstas para seguir pelos próximos dois anos. Além disso, para conseguir se dedicar ao filho, Renata precisou abandonar o seu antigo emprego e hoje conta com a ajuda de familiares, amigos e pessoas generosas que se encantam com o lindo sorriso no rosto e olhinhos brilhantes, cheios de esperança de Breno.

Em uma ação solidária lançada recentemente por sua família para alcançar a venda de 500 números em um sorteio com premiação de R$1.000,00, já foram vendidos 370, para atingir a meta faltam apenas 130 números.

Para participar basta depositar a quantia de R$ 10,00 na conta 190.517-1, da agência 0407-3, variação 51, do Banco do Brasil, que tem como titular Breno Bonetti da Silva, portador do CPF 133.655.459-21.

A cada R$10,00 depositados para o Breno, o doador deve enviar o comprovante pelo direct do Instagram de sua mãe, @renatabonettisilva, em seguida receberá um número para concorrer ao sorteio, que será realizado quando for batida a meta de 500 números.

Na semana passada o avô de Breno, José Carlos, vô Zé, como é conhecido,  juntamente com sua mãe, construíram um andador de canos de PVC para facilitar os deslocamentos do Breno, que está muito feliz com este novo suporte para melhorar o seu dia a dia. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nesta semana, um formulário online para receber denúncias de disparos de mensagens em massa por meio do WhatsApp, durante as eleições municipais.

Pela primeira vez, nas eleições deste ano, o disparo de mensagens em massa foi expressamente proibido pela Justiça Eleitoral na norma sobre propaganda eleitoral. Os termos de uso do WhatsApp também não permitem a prática.

As mensagens do tipo em geral são impessoais e costumam trazer conteúdos alarmistas e acusatórios. A Justiça Eleitoral incentiva que o eleitor faça a denúncia se receber mensagens suspeitas provenientes, por exemplo, de contatos desconhecidos ou de vários grupos ao mesmo tempo.

O próprio WhatsApp se comprometeu, junto ao TSE, a investigar as denúncias e inativar contas suspeitas, encaminhando as informações pertinentes às autoridades. Segundo a plataforma, trata-se de “iniciativa inédita no mundo”.

Comportamento inautêntico

O formulário de denúncia faz parte de uma série de medidas anunciadas nesta semana pela Justiça Eleitoral para combater o que chama de “comportamentos inautênticos” relacionado às eleições na internet, em especial nas redes sociais. Um exemplo que costuma ser dado é o uso de robôs e contas falsas para promover artificialmente campanhas de ódio contra candidatos e instituições.

Tais comportamentos são “muitas vezes provenientes de verdadeiras milícias digitais, organizadas hierarquicamente, com financiamento privado e atuação concertada para a difusão de mentiras e ataques às instituições”, disse o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.

Durante o lançamento do formulário de denúncias, o diretor de políticas públicas para o WhatsApp no Brasil, Dario Durigan, fez um apelo para que também os candidatos denunciem empresas e indivíduos que ofereçam o serviço de disparo de mensagens.

“Sabemos que existem empresas que oferecem serviços ilegais de disparo em massa de mensagens, por isso o WhatsApp solicita aos candidatos que rejeitem essas propostas e façam as devidas comunicações às autoridades constituídas”, disse ele.

Ainda tramitam no TSE diferentes investigações que apuram eventuais desvios às normas eleitorais no pagamento por disparos de mensagens em massa na eleição presidencial de 2018.

“Florescer: histórias, escolhas e aprendizados de mulheres reais que convivem ou conviveram com o câncer”. Este é o nome do projeto do fotógrafo Anderson Cardoso, que entrará em exposição, a partir de outubro, em apoio a Associação Amor a Vida (Amovi). “A ideia é de lembrar do Outubro Rosa, com uma exposição de foto de nossas guerreiras”, revela a presidente da Amovi, Vera Lúcia Duarte.

Foram clicadas dez mulheres assistidas pela Associação que fazem tratamento contra o câncer de mama e de colo de útero. As fotos foram tiradas em agosto e devido a pandemia, o estúdio foi montado dentro de suas próprias residências.

Em tratamento contra o câncer de mama há um ano, a revisora e costureira, Juliana Ribeiro Rodrigues, 42 anos, aceitou ser uma das modelos e conforme ela, a experiência em ser fotografada por um profissional, aconteceu pela primeira vez. Ela conta que recebeu o convite, mas não imaginava como seria.

“Fazer uma foto em casa é normal, mas ser fotografada por um profissional é diferente. Me senti bem. Me gostei. Após os registros pensei, por mais que eu me sinta triste pelo problema que estou passando e por ainda estar sem meus cabelos, me senti bonita e muito valorizada. Fiquei apaixonada. Foi uma experiência que irá marcar esse processo de minha doença”, fala satisfeita.

Juliana ainda diz que é diferente ter a doença quando é você quem está passando por ela. “É bem diferente do que ouvir falar. Fiquei desanimada, principalmente com a perda de cabelo. Quando a gente se vê daquela forma no espelho, a gente fica um pouco mais triste. E assim estava acontecendo comigo”, revela.

“Não vi somente histórias, mas muito mais, eu teria ensinamentos”, diz fotógrafo

Esta é a primeira exposição do araranguaense, Anderson Cardoso, onde segundo ele, além de alertar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer, promove o aumento da autoestima e apoio em mulheres que estão em tratamento. Ele resolveu abrir dois meses de sua agenda para a exposição e irá destinar os contratos fechados por sua empresa (50% do valor) para a Amovi.

“Toda foto tem uma história e tentei criar um material visando algo positivo. O projeto veio da ideia de retratar histórias de mulheres que passaram ou passam pela doença e seguem firmes. No primeiro retrato percebi que o projeto era maior do que eu pensava. Foi ali que não vi somente histórias, mas muito mais, eu teria ensinamentos que talvez uma vida inteira não seria o suficiente para aprende-los”, analisa Anderson. E completa. “Entendi que mesmo durante ou após o câncer, elas cresceram, evoluíram e prosperaram, e aí nasceu o nome do projeto Florescer. Elas floresceram ao modo de ver, e viver a vida”.

As fotos estarão expostas no Café das Marias em Criciúma, nos dias 5 a 31 de outubro e do dia 2 a 28 de novembro no Nações Shopping.

Fonte: Portal Litoral Sul