Um morador de Jaraguá do Sul, recebeu um pacote com sementes clandestinas junto com uma encomenda feita pela internet. A surpresa só não foi maior porque ele sabia que casos assim estavam acontecendo nos Estados Unidos e na Europa. Então, ele decidiu procurar as autoridades para denunciar o caso.

Segundo a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), estas sementes, não solicitadas, estão sendo endereçadas à cidadãos comuns, em pequenos pacotes atrelados à compra realizada, como se fossem um brinde. Ainda conforme a Cidasc, em alguns casos, até mesmo pessoas que não tenham solicitado qualquer mercadoria daquele País recebem estas embalagens. Conforme o órgão, o conteúdo destes pacotes são sementes de diferentes espécies vegetais não identificadas.

Tais pacotes, não vem corretamente identificados, alguns inclusive, descrevendo o conteúdo como “joias”, mas que contêm as sementes. Além disto, as embalagens possuem ainda identificação, supostamente, com caracteres chineses.

A orientação da Cidasc é para que, caso o cidadão não tenha feito nenhuma compra, mas tenha recebido um pacote suspeito não abra, não semeie e não jogue no lixo. Leve-o até um escritório da Cidasc ou do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, mais próximo para que sejam recolhidas. Também está disponível para contato os telefones 0800-644-6510 ou (48) 3665 7300 (WhatsApp), do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal do estado, onde a pessoa poderá solicitar orientações adequadas.

A Cidasc alerta que apesar de parecerem inofensivas, estas sementes clandestinas podem estar contaminadas e disseminar pragas e doenças e, assim, causarem sérios prejuízos econômicos e danos do ponto de vista da defesa sanitária vegetal, tal como vivenciamos atualmente com a pandemia por Covid-19.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, órgão que fiscaliza a entrada de material de multiplicação vegetal sem importação autorizada no Brasil, também já fez um alerta aos cidadãos para que tenham cuidado e não abram pacotes e encomendas que chegarem às suas residências, sem conhecimento.

De acordo com a legislação brasileira, todo material de multiplicação vegetal, é considerado semente ou muda e a importação de qualquer quantidade destes produtos deve ter autorização do MAPA, mediante solicitação do interessado pela compra.

Em Santa Catarina, a Cidasc é o órgão estadual responsável pela Defesa sanitária vegetal e que através de um trabalho estratégico e sistemático de monitoramento, vigilância, inspeção e fiscalização da produção e do comércio de plantas, partes de vegetais ou produtos de origem vegetal veiculadores de pragas, protege o patrimônio agrícola e garante a sólida condição socioeconômica do Estado de Santa Catarina.

Risco da utilização de sementes ilegais

– Plantas Daninhas: introdução de alguma espécie vegetal sem ocorrência no Brasil, o que pode dificultar o controle da mesma e/ou aumentar o uso de agrotóxicos, afetando a produtividade agrícola e pecuária, além dos riscos ao ambiente.

– Insetos: sementes podem ser disseminadoras de insetos praga, comprometendo a produtividade de lavouras e aumentando o custo produção.

– Fungos, Bactérias e Vírus: sementes sem procedência podem vir contaminadas e tornam-se vetores de grandes epidemias de doenças no campo e, consequentemente, a perda de produtividade e o aumento do custo da produção.

Pelo Mundo

Vários países da União Europeia e também os Estados Unidos da América já registraram os recebimentos de pacotes de sementes não solicitados provenientes de países asiáticos.

Ainda não há evidências de quando começaram os envios tampouco o volume de encomendas já distribuídas.

Em julho, agricultores dos EUA relataram o recebimento de embalagens de sementes não solicitados vindos da China. “Neste momento não temos informações suficientes para saber se isso é uma farsa, brincadeira, fraude ou ato de bioterrorismo agrícola”, declarou o comissário da Agricultura do estado do Kentucky (EUA), Ryan Quarles.

As autoridades dos EUA dizem que existe a possibilidade de vendedores chineses estarem usando dados e endereços de consumidores americanos que efetuam compras pela internet para fazer vendas falsas, e assim, aumentar a classificação positiva dos seus produtos em sites de compra e venda.

O Ministério de Agricultura de Portugal, também emitiu um alerta sobre os sérios riscos que estas embalagens com sementes, provenientes de países Asiáticos, podem acarretar do ponto de vista da sanidade vegetal, pela possibilidade de veicularem pragas e doenças ou ainda pelo perigo de se tratarem de espécies nocivas ou invasoras.

Referência no acolhimento ao idoso na região, o Asilo São Vicente de Paulo recebeu a doação de 85 cartões vale-alimentação por meio do Movimento Juntos de Coração, iniciativa liderada por entidades de Criciúma e região. A Associação Empresarial de Criciúma (Acic), uma das entidades promotoras da campanha, inicia também um movimento em apoio ao asilo junto às empresas associadas e à comunidade em geral.

“O Asilo São Vicente de Paulo é uma instituição que merece todo o nosso apoio, uma entidade de credibilidade, que realiza um trabalho exemplar. Precisamos voltar também o nosso olhar à pessoa idosa. Acreditamos que possamos fazer e faremos um grande movimento em apoio ao asilo, envolvendo as nossas empresas e a comunidade, propondo e apoiando ações como a contribuição por meio da conta de energia elétrica em prol da entidade”, coloca o presidente da Acic, Moacir Dagostin.

Atualmente atendendo a 58 idosos, o espaço sofre com dificuldades financeiras para suprir todas as demandas necessárias. Conforme o presidente do asilo, José Helio de Luca, cada idoso tem uma despesa média mensal de R$ 2,5 mil. “As dificuldades e as despesas com a chegada da pandemia, sem dúvida, se intensificaram. Temos um déficit mensal em torno de R$ 30 mil. A ajuda vinda do Movimento Juntos de Coração será muito importante para custear e aliviar as necessidades”, destaca o presidente do asilo, que recebeu a doação, na sede da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), acompanhado do diretor tesoureiro, Robson Sombrio.

Entrega dos cartões de compras

A doação dos cartões vale-alimentação à instituição foi feita durante esta semana, com a presença do presidente da Acic, Moacir Dagostin; do vice-presidente da Acic, Valcir Zanette; do presidente do Comitê Executivo do Juntos de Coração, César Smielevski; do diretor da associação empresarial, Manoel Pinto Moreira, também vice-presidente do asilo, e da diretora executiva da Acic, Maria Julita Volpato Gomes.

O Movimento Juntos de Coração já doou quase 2 mil cartões vale-alimentação, 30 mil máscaras faciais, com a parceria da Abadeus e de empresas de moda, para instituições e comunidade de Criciúma e região.

Contribuição via conta de energia

Quem quiser contribuir com o Asilo São Vicente de Paulo pode ajudar por meio da conta de energia elétrica, para consumidores da Celesc. O valor mínimo é de R$ 5 para pessoa jurídica ou física. “Nossa intenção é que possamos criar receita financeira mensal que colabore e que consiga cobrir o nosso déficit”, reforça o presidente do asilo, José Helio de Luca.

Para autorizar o débito na fatura de energia é necessário preencher o formulário de autorização.

Os interessados em contribuir com a instituição também podem fazer suas doações nas contas bancárias: Banco do Brasil – Agência: 3226-3/ Conta corrente: 2604-2 ou Bradesco – Agência: 0345/ Conta corrente: 079011-7 – Favorecido: Conferência São José da Sociedade São Vicente de Paulo – Asilo São Vicente de Paulo. CNPJ: 83.666.214/0001-29.

Mais informações pelo telefone da entidade (48) 3433-227 ou 9 9954 – 8670 ou ainda pelo e-mail [email protected].