Com 46 anos de história e 614 unidades distribuídas por todo território nacional, o CNA chegou a Criciúma há cerca de um ano e meio, e de lá para cá busca se consolidar como referência no ensino de idiomas na região. 

Com uma equipe de professores altamente qualificados, tendo sido aprovados por um criterioso processo de seleção e formação, o CNA preza pela satisfação de seus alunos com a metologia aplicada. Além de contar com mais de 400 mil alunos formados no país. 

“Trouxemos o CNA para Criciúma com um único objetivo: contribuir na formação e desenvolvimento dos moradores da região, através do ensino de inglês e espanhol com a reconhecida qualidade do CNA. Temos compromisso com o aprendizado do aluno e representamos, fielmente, o que o CNA é desde 1973: uma das maiores e mais tradicionais redes de escolas de idiomas do Brasil”, destacou o diretor da unidade, Márcio Klein.

A metodologia de ensino do CNA permite ao aluno falar, ler, escrever e compreender o novo idioma naturalmente, vivenciando situações do dia a dia, por meio de uma plataforma de ensino integrada, o CNA 360, que combina componentes presenciais e a distância para oferecer uma experiência de aprendizagem completa. A escola oferece cursos de Inglês e Espanhol com turmas para crianças, pré-adolescentes e adultos. 

Por meio de parcerias com grandes empresas da cidade e região a escola proporciona o crescimento profissional dos colaboradores, para desta forma possibilitar novas oportunidades de desenvolvimento na carreira e alcance dos objetivos dentro das organizações. 

Em meio a pandemia, o CNA se destacou com o lançamento de um minicurso gratuito e com certificação. A proposta foi desenvolvida para incentivar a busca pelo segundo idioma, principalmente nesse momento difícil, pois o CNA acredita que é importante ajudar no desenvolvimento das pessoas com ações.

O CNA foi escolhido franqueador do ano pela associação brasileira de franchising, principal premiação do mercado de franquias brasileiro e também se tornou o único franqueador a obter o Selo de Excelência em Franchising por 29 vezes consecutivas.

Neste mês de setembro há vagas disponíveis para o curso de Espanhol. As matrículas efetivadas até o dia 30 irão contar com o primeiro material didático gratuito e descontos exclusivos. 

Em Criciúma o CNA está localizado na Rua Henrique Lage , 610, Centro. Mais informações e matrículas podem ser realizadas pelo WhatsApp (48) 98837-2708 ou pelo e-mail [email protected]. Acesse o site www.cna.com.br e saiba mais sobre a escola, siga também pelo Instagram no @cnacriciuma.

 

O Governo do Estado finalizou o Plano de Contingência Estadual para Educação (PlanCon) com o objetivo de preparar as instituições de ensino para o retorno às atividades presenciais em Santa Catarina. O documento foi detalhado para a comunidade escolar na manhã desta quarta-feira, 9, em uma transmissão on-line.

As atividades presenciais no estado foram paralisadas em 19 de março e estão suspensas até 12 de outubro. O retorno depende da evolução da doença no estado, porém deve ser opcional e iniciar por alunos do terceiro ano do Ensino Médio e por estudantes com maior dificuldade em assimilar o conteúdo letivo.

O PlanCon estipula oito diretrizes de ações operacionais para o retorno das aulas presenciais, incluindo medidas sanitárias, pedagógicas, de transporte, de alimentação, de gestão de pessoas e de informação e comunicação. Ainda descreve metodologias para o treinamento, capacitação e finanças.

O plano foi criado pelo Comitê Estratégico de Retorno às Aulas da Secretaria de Estado da Educação, formado por mais de 15 instituições, e o Comitê Técnico Científico da Defesa Civil de Santa Catarina. 

Para facilitar o processo de elaboração do Plano de Contingência Escolar, o Comitê Técnico-Científico da Defesa Civil de Santa Catarina criou um modelo padrão pré-elaborado, chamado PlanCon Edu Escolas.

O material inclui um caderno de apoio com perguntas e respostas, que subsidiam a elaboração do plano, e um tutorial de metodologias ativas para contextos extremos, com objetivo de auxiliar os professores em suas atividades pedagógicas.

“Estamos construindo uma resposta mais eficaz e eficiente para mitigar os riscos e possíveis impactos da Covid-19”, destacou o secretário da Defesa Civil, João Batista Cordeiro Júnior. Segundo ele, o Plano de Contingência Escolar é uma medida essencial de preparação para uma retomada mais segura, tanto para os estudantes, quanto para os profissionais da educação e familiares. “Os materiais que estão sendo entregues aumentam a segurança das instituições envolvidas e ampliam a preparação das regionais, unidades municipais e escolares para planejarem o retorno, para quando for possível, estabelecendo seus protocolos e planos de ação”, completou.

O secretário de Estado da Educação, Natalino Uggioni, frisou que chegar a um modelo para a consolidação do PlanCon é resultado do levantamento de um conjunto detalhado de demandas específicas da Educação. Estas necessidades e cuidados foram apontados pelo Comitê Estratégico de Retorno às Aulas, com seus grupos de trabalho atuantes desde o mês de junho.

“Vamos orientar a construção dos planos de contingência da Educação nos municípios, a fim de cumprirmos o protocolo para cada escola. Organizamos a capacitação com a Defesa Civil e a Secretaria de Estado da Saúde para as 16 regiões de saúde, para escolas de todas as redes de ensino”, ressaltou Uggioni.

O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, informou sobre o trabalho das equipes técnicas na construção do plano e no combate ao coronavírus. “Essa união de esforços é extremamente importante porque mostra que o diálogo, a construção coletiva e o olhar propositivo são capazes de trazer resultados. Deste modo, Santa Catarina é vista como exemplo para o Brasil para enfrentamento ao coronavírus”, destacou Motta Ribeiro.

Planejamento para retomada das atividades presenciais

Na rede estadual, a Secretaria de Estado da Educação planeja retomar as atividades presenciais a partir dos alunos do terceiro ano do Ensino Médio e pelos estudantes que estão com maior dificuldade em assimilar o conteúdo letivo. Uggioni explica que o retorno previsto será com atividades de reforço pedagógico, e não com as aulas normais como ocorriam no período antes da pandemia.

“Nós teremos nas escolas professores por área do conhecimento para tirar as dúvidas e reforçar todo aquele conteúdo que foi trabalhado nas atividades não presenciais. Assim, teremos menor quantidade de alunos nas unidades escolares, o que nos ajuda a cumprir os protocolos de distanciamento social. São medidas que evidenciam a grande preocupação do Governo do Estado com a qualidade da aprendizagem”, explicou o secretário de Estado da Educação.

A portaria conjunta nº 612/2020 da Secretaria de Estado da Saúde e Secretaria de Estado da Educação suspende até 12 de outubro as aulas presenciais nas unidades das redes pública e privada de ensino municipal, estadual e federal, relacionadas à educação infantil, ensino fundamental, nível médio, educação de jovens e adultos e ensino técnico em Santa Catarina.

Ainda não há data determinada para o retorno das atividades presenciais, algo que será comunicado com a devida antecedência e apenas quando as informações técnicas da Secretaria de Estado da Saúde indicarem condições favoráveis para tal decisão.

“As aulas só retornarão quando a Secretaria de Saúde confirmar que as condições sanitárias no estado em relação à Covid permitam a retomada com segurança”, destacou Uggioni.

Próximos passos para execução do Plano de Contingência nas escolas

Com a apresentação do Plano de Contingência às redes estadual e municipais, o Governo do Estado inicia a fase de preparação e capacitação de formadores para auxiliar na elaboração dos planos de contingência das escolas. O objetivo é preparar os profissionais e a estrutura física da escola para que o retorno à sala de aula possa ocorrer de forma segura, quando houver condições sanitárias e epidemiológicas adequadas.

As capacitações de formadores serão realizadas regionalmente de acordo com as 16 regionais da Saúde de Santa Catarina, seguindo a matriz usada pelo Governo do Estado para Avaliação do Risco Potencial para Covid-19. Haverá a participação de representantes da Educação, Saúde, Defesa Civil, universidades e das instituições que integram o Comitê Estratégico de Retorno às Aulas Presenciais.

Criação dos planos específicos de cada escola

Será disponibilizado o modelo para a elaboração do Plano de Contingência Escolar e, no âmbito municipal, serão envolvidos também os representantes da Educação, Saúde, Proteção e Defesa Civil, conselhos municipais de educação e alimentação, bem como os gestores educacionais.

O objetivo é orientar o uso PlanCon Edu Escolas para facilitar a criação dos protocolos do plano de ação, específicos de cada unidade de ensino. A elaboração deve ser coletiva, com apoio da comunidade escolar, definindo ainda questões relativas como a organização do comitê escolar e formas de mitigar possíveis riscos.

Todo o cronograma das capacitações será disponibilizado para os envolvidos nos próximos dias.

Entidades parceiras na construção do plano

Para a presidente da Undime-SC, Patrícia Lueders, a atuação coletiva foi fundamental na elaboração do documento. “Temos consciência dos desafios que a educação enfrentará no retorno às aulas presenciais, por isso apresentamos alternativas para auxiliar gestores, professores e a comunidade escolar no planejamento seguro, a partir de um protocolo mínimo subsidiado por estratégias de contingência. Conseguimos priorizar a qualidade da educação, assim como bem-estar e a saúde de todos”, explica a presidente.

Já o presidente da Fecam e prefeito de Rodeio, Paulo Weiss, destacou o momento singular na história de Santa Catarina no âmbito da educação. “Acreditamos que esse planejamento, que se estrutura pela ação colaborativa, e esse fluxo de trabalho, que se estrutura para garantir a segurança de todo o cidadão do território estadual, garantirá o retorno aos espaços escolares e permitirá que todos se sintam acolhidos, preparados, bem orientados e organizados para receber nossos estudantes”, frisou o presidente.

Ação integrada com entidades


O processo de elaboração do plano considera as características das diferentes regiões, municípios e instituições localizadas em áreas urbanas, rurais, indígenas. O trabalho foi subsidiado por representantes da Secretaria de Estado da Educação, Defesa Civil de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Saúde, Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC), Assembleia Legislativa (Alesc), com a Comissão de Educação Cultura e Desporto e Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Conselho Estadual de Educação, Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Federação Catarinense de Municípios (FECAM-SC), Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado de Santa Catarina (FETEESC), Federação dos Trabalhadores Municipais de Santa Catarina (FETRAM-SC), Sindicato das Escolas Particulares (SINEPE), Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (SINTE-SC), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação de Santa Catarina (UNDIME-SC), União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação de Santa Catarina (UNCME-SC), Conselho Estadual de Alimentação Escolar (CEAE-SC), Sindicato dos Professores (Sinpro) e pelos integrantes do Comitê Científico da Defesa Civil.

Pelo Comitê Técnico e Científico da Defesa Civil, participaram da ação os técnicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Universidade do Minho de Portugal (UMinho), Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Instituto Federal Catarinense (IFC), Associação Brasileira de Pesquisadores em Risco e Redução de Desastres, Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS), Universidade do Vale do Rio Itajaí (Univali), além de diversos pesquisadores interessados.

Uma pandemia mundial, algo que não ocorre há mais de 100 anos, é, sem dúvida, o fato do ano, a história das próximas décadas. Os analistas certamente levarão algum tempo até que se sintam confortáveis em apontar os impactos e os efeitos na economia e nos mercados no pós pandemia.

Os grãos fazem parte da alimentação desde os tempos bíblicos, com várias citações: ”oferecerás como oferta de alimentos das tuas primícias de espigas verdes, tostadas ao fogo; isto é, do grão trilhado de espigas verdes cheias” (Levítico 2:14). Na atualidade, direta ou indiretamente, os grãos compõem boa parte da alimentação humana.

Durante a colheita da safra de verão teve início a pandemia da Covid-19. No primeiro momento, a reação do mercado de grãos foi negativa. A economia mundial estava em declínio, com o consumo de grãos, por consequência, sendo impactado por esta queda na economia mundial. No entanto, houve uma reversão no mercado de grãos, um comportamento atípico dos principais produtos.

Em abril, um mês após o início da pandemia, o milho sofre pressão baixista no mercado externo, devido à forte queda do preço do petróleo, o que reduziu a competitividade do etanol produzido nos Estados Unidos e no Brasil. O cenário do cereal no mercado interno também não era positivo, uma vez que a segunda safra não era afetada significativamente pelos efeitos climáticos.

Mas, com a maior demanda pelos produtores de proteína animal e as expectativas das exportações no segundo semestre, ocorreu um fato inédito: a alta nos preços internos do cereal em plena colheita da segunda, e maior, safra no Brasil. Os preços batem recordes em vários momentos, nos portos e no mercado interno.

A soja tem as exportações aquecidas para a China no primeiro semestre e a tendência de alta diante da valorização do dólar segue. Estes fatores, aliados à maior demanda no mercado interno para o setor de carnes e biocombustível, levam a soja a registrar recordes de preços. Outro fator incomum passa a ser registrado: o estabelecimento de contratos para a compra de commodities da safra 2021/22.

O trigo acumula fortes altas globais, que estão sendo repassadas aos preços domésticos, também alavancados pela demanda interna aquecida. Com mais tempo permanecendo em casa, as pessoas estão produzindo pães para consumo familiar.

Nem a dupla arroz e feijão escapou, se valorizando com a demanda aquecida desde o início da pandemia, com os consumidores formando estoques diante do risco de desabastecimento. Além da demanda, outros fatores contribuíram para a instabilidade nos preços. A redução da área de cultivo de produtos básicos em favor da soja está concentrando a produção e reduzindo oferta. Com os preços atuais da soja, este cenário tende a se agravar nos próximos anos. As exportações brasileiras de arroz, com os volumes mais significativos no ano, também contribuíram para redução de oferta do produto no mercado interno. Assim, o arroz tem preços inéditos. O feijão, também com o consumo mais elevado no primeiro semestre, apresenta maior sensibilidade de mercado. A diminuição da área de cultivo nos últimos anos também foi muito significativa, com redução de mais 40% desde 2000. A manutenção do consumo no Brasil pode gerar problemas de abastecimento e levar à necessidade de importações recordes no ano.

Demanda internacional

Assim, o mercado internacional apresenta uma forte demanda para os diferentes grãos. Vários fatores justificam esta demanda, entre eles o câmbio e o mercado interno, mas o principal é o temor pela falta de abastecimento dos países que dependem das importações para o suprimento de alimentos. A segurança alimentar foi o mote do impulso do mercado de grãos em 2020.

Há uma conjuntura de alta das commodities agrícolas, incluindo o mercado de carnes, leite e derivados. No mundo das commodities agrícolas, as incerteza levam a uma forte volatilidade. No primeiro momento da pandemia, os preços da energia e do leite caíram drasticamente, para em seguida atingirem novas máximas históricas. Os preços do arroz, também, estão alcançando patamares históricos.

Estes são apenas três exemplos, de muitos, de mercados que experimentaram movimentos extremos de preços em um pequeno intervalo de tempo. A crise desencadeada pela Covid-19 fez com que os números da desnutrição no mundo fossem revisados em função da elevação dos preços dos alimentos. Embora o Brasil esteja relativamente mais protegido do que os países importadores, o direcionamento da produção para a exportação, atrelada à imensa desigualdade regional e de renda, nos leva a ponderar se este cenário poderá levar a população brasileira a uma situação de vulnerabilidade, exposta à insegurança alimentar.

A forte demanda internacional por grãos, cereais e carnes reflete o posicionamento de países importadores, no sentido de garantir a segurança alimentar de suas populações. No Brasil, o efeito do fortalecimento da demanda internacional, junto com a desvalorização cambial recente e o aumento do consumo de alimentos nos domicílios, influenciaram na alta dos preços dos alimentos. A pandemia provocada pela Covid-19, aliada à crise econômica que a precede, evidencia a importância da disponibilidade de produção local de alimentos, de forma mais distribuída, como forma de diminuir os impactos do mercado internacional nos preços locais dos alimentos. Os pequenos produtores, ao serem tomadores de preço e não influenciarem individualmente os preços locais, diminuem a variação/volatilidade de preços, o que colabora com a segurança alimentar da população onde se insere.

Autor: Haroldo Tavares Elias, analista do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa)

Após 21 semanas sem registros de novos casos de sarampo, a Secretaria de Estado da Saúde confirma o fim do surto da doença no estado, que começou em julho de 2019. De acordo com o último boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), durante o período de surto ativo de sarampo foram confirmados em Santa Catarina 411 casos da doença. O último no mês de abril.

Segundo protocolo da Organização Pan-Americana da Saúde são necessárias, ao menos, 12 semanas consecutivas sem registros de novos casos para que um o surto da doença seja considerado encerrado. A Dive aguardava o resultado de alguns exames para confirmar o fim da transmissão do vírus no estado.

“Ainda tínhamos exames em análise, por isso decidimos esperar um pouco mais para ter certeza do encerramento do surto”, esclarece a enfermeira responsável pela vigilância da doença no estado Alda Maria Rodolfo da Silva.

Do total de casos confirmados desde o início do surto, 301 foram no ano de 2019 e 110 em 2020. Não houve registro de óbitos. A faixa etária mais atingida foi a de adultos jovens com idade entre 20 a 29 anos, 45% dos casos, seguido da faixa etária de 15 a 19 anos (28%). Dos 295 municípios catarinenses, 43 registraram casos.

A Secretaria da Saúde atribui o fim do surto do sarampo no estado ao trabalho das equipes em vigilância em saúde de toda a rede estadual, municipal, equipes de vacinação, equipes de laboratório e também a grande participação da população que aderiu a vacinação do sarampo. No entanto, o trabalho continua. Equipes de vigilância permanecem em alerta em todos os municípios com o intuito de detectar possíveis novos casos suspeitos.

População ainda precisa se vacinar

A única forma de evitar o sarampo é com a vacinação. Por esse motivo, mesmo com o fim do surto da doença no estado, é muito importante que crianças, jovens e adultos mantenham a carteira de vacinação atualizada.

“Aqui em Santa Catarina estamos sem casos, neste momento, mas a doença permanece em surto ativo em outros estados do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná. Então, principalmente agora, que as pessoas estão voltando a transitar entre os estados, a viajar, é importante redobrar os cuidados para que os casos não voltem a aparecer.”, ressalta a enfermeira Alda Maria Rodolfo da Silva.

A vacina tríplice viral que previne contra sarampo, caxumba e rubéola é recomendada para toda a população com idade entre 6 meses e 59 anos. A aplicação da vacina é indicada aos 12 meses de vida, com reforço da tetra viral que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora) aos 15 meses.

Quem não lembra, não sabe se tomou ou não tem mais a carteira de vacinação, deve procurar um posto de saúde. Pessoas com idade entre 12 meses e 29 anos devem ter tomado duas doses ao longo da vida; pessoas com 30 a 59 anos, uma dose.

Para crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias é recomendada a dose zero até que se encerre o surto da doença em todos os estados do país. As doses estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde de todo o estado.

Histórico

Em Santa Catarina, a circulação do vírus do sarampo havia sido interrompida em 2000. Desde então, registraram-se casos esporádicos e importados em 2001 (1 caso), 2003 (2 casos) 2005 (4 casos) e, em 2013 (1 caso), todos relacionados com histórico de viagens internacionais identificados com genótipo D8, que circula no continente europeu. Os últimos óbitos no estado foram registrados em 1992.

Sarampo

O sarampo é uma doença viral que pode causar complicações à saúde e, em casos mais graves, levar à morte. A doença é extremamente contagiosa, sendo que uma única pessoa pode transmitir o vírus para uma média de 12 a 18 pessoas que nunca foram expostas ao vírus anteriormente ou que não tenham se vacinado.

O vírus se espalha facilmente pelo ar através da respiração, tosse ou espirros. Os principais sintomas do sarampo são: febre, tosse, coriza, aparecimento de manchas. Pessoas que apresentam esses sintomas devem procurar o serviço de saúde com a máxima urgência.