O presidente Jair Bolsonaro anunciou hoje (1º) que o auxílio emergencial será prorrogado em mais quatro parcelas de R$ 300. Ele se reuniu na manhã desta terça-feira (1º) com ministros e parlamentares da base do governo, no Palácio da Alvorada, para alinhar as próximas ações do governo na área econômica.

O auxílio é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de dar proteção emergencial durante a crise causada pela pandemia da covid-19. O benefício começou a ser pago em abril, e foi estabelecido em três parcelas de R$ 600.

Em junho, por decreto, o governo prorrogou o auxílio por mais duas parcelas, no mesmo valor. E agora, com mais quatro parcelas, em valor menor, o benefício vai se estender até o final do ano.

“Resolvemos prorrogá-lo, por medida provisória, até o final do ano”, disse Bolsonaro, em declaração à imprensa após a reunião. “O valor, como vínhamos dizendo, R$ 600 é muito para quem paga e podemos dizer que não é o valor suficiente para todas as necessidades [das famílias], mas basicamente atende”, disse.

Reforma administrativa

Durante a reunião, também ficou acertado que, na quinta-feira (3), o governo vai encaminhar o projeto da reforma administrativa ao Congresso, que terá como base a meritocracia. Bolsonaro destacou que a medida não atingirá os atuais servidores públicos, apenas os futuros concursados.

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, a retomada das reformas é uma importante sinalização do compromisso do governo com a responsabilidade fiscal e o enfrentamento da crise econômica causada pela pandemia da covid-19.

“Então, a reforma administrativa é importante, não atinge os direitos dos servidores públicos atuais, mas redefine toda a trajetória do serviço públicos do futuro, um serviço público de qualidade, com meritocracia, concursos exigentes e promoção por mérito. Estamos não só com os olhos na população brasileira a curto prazo, mas toda a classe política está pensando no futuro do país e implementando as reformas”, disse o ministro.

De acordo com o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado, Bolsonaro já comunicou as decisões de hoje aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. Bezerra também adiantou que o programa de distribuição de renda do governo, chamado de Renda Brasil, também entrará em discussão em breve.

“Existe hoje uma sintonia muito boa entre o Poder Executivo e o Legislativo para que a gente possa retomar essa agenda de reformas que iniciou ano passado com a reforma da Previdência, agora dá sequencia com a reforma administrativa. E vamos tocar outras importantes reformas como a discussão do Renda Brasil, que vem após o auxilio emergencial, para que a gente possa apresentar o maior programa de solidariedade social da história do Brasil”, disse o senador.

Ajuda

Cerca de 4,4 milhões (6,5%) de domicílios brasileiros sobreviveram, em julho, apenas com a renda do auxílio emergencial pago pelo governo federal para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia de covid-19. Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 124% do que seriam com as rendas habituais, aponta estudo publicado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A ajuda financeira também foi suficiente para superar em 16% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas, segundo a análise que usa como base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Agência Brasil

A Covid-19 acelerou a tendência da transformação digital em diversos mercados, inclusive no setor elétrico. Essa foi uma das principais constatações durante no Seminário de Melhores Práticas (SAMP), que discutiu os desafios e oportunidades do atendimento virtual na pandemia.

O evento, realizado esta semana pela a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) – que reúne 40 concessionárias atuantes no país -, contou com a apresentação de cases de nove empresas sobre as soluções tecnológicas adotadas na área de atendimento, entre elas: a Celesc.

No Seminário, que reuniu mais de 200 participantes de maneira remota, a Celesc compartilhou as iniciativas tomadas a partir das medidas restritivas adotadas para controle da pandemia em Santa Catarina, como o fechamento das lojas, em meados de março.

O gerente do Departamento de Gestão de Clientes, Evandro de Paula Santos, contou que, sem a estrutura presencial de atendimento das 259 lojas da Celesc no estado, foi necessário otimizar os canais digitais e ampliar as opções de serviços no call center.

Confira a evolução:

Durante a pandemia, 100% dos serviços passaram a ser disponibilizados de forma digital, por meio do site e do aplicativo da Celesc ou por e-mail. Além disso, foram remodelados alguns procedimentos, especialmente os que exigiam assinatura e validação em cartório.

“A equipe responsável pelos atendimentos via e-mail, que antes da pandemia eram em torno de oito mil pedidos mensais, contabilizou, em julho, quase 82 mil. Para atender esse aumento foi preciso redistribuir os empregados e ampliar o número de pessoas que realizam esse trabalho”, explicou Evandro.

Veja no gráfico:

“A pandemia acelerou a mudança de cultura para o meio digital, tanto para as empresas quanto para os clientes, e vem servindo como grande celeiro de aprendizado para o aperfeiçoamento do relacionamento com os clientes por esses canais”, avaliou Evandro. Esse, aliás, foi um ponto comum ressaltado por todos os palestrantes.

O presidente da Abradee, Marcos Madureira, apontou que, para atender às expectativas do consumidor, os serviços virtuais oferecidos precisam ser melhores que os prestados pelo atendimento presencial. “Esse é um desafio para todos os que atuam no setor de energia elétrica”.

Retorno das lojas – Com a alteração da Resolução nº 878/2020, em que ANEEL determinou a reabertura dos pontos físicos de atendimento, as lojas foram abertas ao público no dia 03 de agosto de 2020.

Para isso, foram adotadas várias medidas prévias à reabertura, que envolveram a criação de comitês especiais para avaliar a situação da pandemia a cada semana; remodelagem da estrutura física das lojas, higienização constante; e iniciativas com foco na redução da demanda no atendimento presencial.

Com a situação da pandemia e a necessidade de isolamento social, criminosos estão se adaptando e criando cada vez mais formas de atacar e explorar vulnerabilidades de pessoas, empresas e autoridades. Com isso, a importância da necessidade de cuidados e configurações de privacidade no uso de redes sociais e aplicativos de mensagens.

Em Santa Catarina, foram detectados golpes envolvendo a criação de perfis falsos em redes sociais e aplicativos de mensagens. Esses golpes, que utilizam de engenharia social e obtenção de informações em fontes abertas, costumam ser direcionados para pessoas e empresas que disponibilizam principalmente dados de contato sem qualquer restrição em redes sociais.

Para mitigar esse tipo de ataque, algumas dicas de segurança (confira abaixo) foram feitas pela Polícia Civil e o Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS) do Tribunal de Justiça de SC. Denúncias podem ser feitas ao 181 ou WhatsApp (48-98844-0011).

Dicas de segurança:

• Configuração da verificação em duas etapas nos aplicativos de mensagens e redes sociais. (Para evitar perder o acesso caso sofra uma tentativa de invasão);
• Ajustar seu aplicativo de mensagens para não mostrar sua foto de perfil para quem não estiver salvo em sua lista de contatos;
• Configurar seu perfil na rede social (ex. facebook, instagram) para ocultar dados de contato. (e-mails, telefone celular);
• Nunca repasse para terceiros senhas e códigos recebidos;