O governo abriu mais um canal de comunicação para quem quiser contestar a análise do pedido de recebimento do auxílio emergencial de R$ 600, concedido para enfrentamento da crise financeira decorrente da pandemia do covid-19. Aqueles que tiveram o pedido negado podem contestar pelo site da Dataprev

Esse canal, no entanto, é indicado para casos específicos, referentes a atualização de dados cadastrais. Ele pode ser usado quando uma pessoa era menor de idade e completou 18 anos recentemente; para cidadãos que eram servidores públicos ou militares, mas perderam esse vínculo com o Estado; e para pessoas que perderam o emprego e não têm direito a auxílio-desemprego ou não recebem o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda.

Nesses três casos não é possível fazer a contestação pelos canais da Caixa. Esse foi o motivo da Dataprev abrir o canal. Outros canais já disponíveis, mas para contestações de outras ordens, são o site da Caixa Econômica Federal, o aplicativo Caixa – Auxílio Emergencial e a solicitação via Defensoria Pública da União (DPU).

Basta o cidadão entrar no site da Dataprev, inserir informações pessoais como: nome completo, data de nascimento, nome da mãe e CPF. Após essa etapa, aparecerá o botão de “contestação” para fazer o novo pedido.

Os processamentos e cruzamentos de dados seguirão a mesma lógica do programa. Após processamento da Dataprev, os dados são enviados para homologação (validação) dos resultados pelo Ministério da Cidadania – órgão gestor. E, por fim, são encaminhados à Caixa para pagamento. Nos casos de indeferimento, o cidadão poderá obter mais informações no portal de consultas. Essas informações explicarão porque o pedido foi negado e a legislação que embasa essa negativa.

Mais de 108,9 milhões de cadastros já foram processados pela Caixa. Ao todo, mais de 66,9 milhões de pessoas receberam o Auxílio Emergencial do Governo Federal. Segundo dados de segunda-feira (3), da Caixa Econômica Federal, 438,5 mil estão em reanálise.

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O consumidor deve gastar menos este ano com o presente para o Dia dos Pais. Segundo uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) com 5,2 mil consumidores de todo o país, o gasto com o presente da maioria dos entrevistados (32% do total) deverá ficar entre R$ 51 e R$ 100. No ano passado, o ticket médio pretendido para gasto com o presente do pai era de R$ 160.

A pesquisa foi feita entre os dias 27 de julho e 3 de agosto. De acordo com a pesquisa, 19% dos entrevistados não vão comprar qualquer presente para os pais. Dos que vão comprar, 13% vão gastar mais do que R$ 201; 14% pretendem comprar algo entre R$ 151 e R$ 200; e 14%, algo entre R$ 101 e R$ 150.

A maior parte dos pais desses consumidores deverão ganhar produtos na área de vestuário (44%), perfumes e cosméticos (12%), calçados (10%) e produtos eletrônicos (8%).

Em tempos de pandemia do novo coronavírus, a pesquisa revelou ainda que a maior parte dos consumidores comprará presentes pela internet (46% do total), seguido por 19% que devem ir às lojas de shopping centers e por 12% que devem procurar lojas de rua.

“A pandemia do novo coronavírus acelerou o consumo online, e as marcas que já se consolidaram em formato digital colheram bons frutos durante essa crise e puderam comemorar por ter dado esse passo antes da chegada desta crise. Além disso, 19% pretendem comprar presente dentro do ambiente do shopping, percentual maior do que os que têm intenção de fazê-lo nas lojas de rua”, disse o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.

Recuperação lenta

Mesmo com  aumento de intenção de compras via e-commerce, os lojistas associados da Alshop relatam que o fluxo de pessoas nas lojas de shopping centers está crescendo de forma gradual. Uma pesquisa feita com lojistas de 1,5 mil pontos de venda em todo o país mostrou que a expectativa de aumento no faturamento é de 10% em agosto na comparação com o mês de julho de 2020.

“Isso nos indica, do ponto de vista do lojista, que a recuperação está acontecendo de forma lenta, até porque cerca de 20% dos shoppings no país estão fechados, e a maioria funciona em horário reduzido, apesar dos rígidos protocolos sanitários adotados nestes empreendimentos”, disse Sahyoun.

Neste momento, cerca de 14% de 577 shopping centers do país estão fechados, a maioria nos estados da Região Sul.

Fonte: Agência Brasil