A Covid-19, provocada pelo novo Coronavírus, é uma doença relativamente nova e, portanto, muitos estudos sobre seu comportamento ainda estão sendo desenvolvidos.

Enquanto a ciência tenta desvendar todos as nuances desse novo vírus, alguns perfis já valem ser colocados no radar, como é o caso dos fumantes. Para entender a relação da doença com esse grupo, considerado de risco, é preciso traçar uma linha do tempo sobre os malefícios do cigarro para o sistema respiratório.

Quando o assunto é tabagismo, o risco de adoecer as vias aéreas aumenta. Muito se fala sobre o surgimento do câncer, mas o cigarro também está associado a doenças respiratórias como asma, enfisema pulmonar, bronquite crônica e a doença pulmonar obstrutiva (DPOC).

Sistema respiratório comprometido: alerta para maior gravidade do Coronavírus

Segundo Andréa Reis, da Divisão de Controle do Tabagismo do Instituo Nacional do Câncer (INCA), os fumantes também são acometidos com maior frequência a infecções, como sinusites, traqueobronquites, pneumonias e tuberculose. Além disso, o tabaco tem relação com diferentes tipos de inflamação e pode prejudicar os mecanismos de defesa do organismo.

Tratar sobre os malefícios do cigarro nos ajuda a entender por que os fumantes estão mais vulneráveis ao agravamento da infecção por Covid-19, uma vez que a doença acomete o sistema respiratório. Segundo o Ministério da Saúde, o novo Coronavírus tem alta transmissibilidade e provoca síndrome respiratória aguda, cuja letalidade varia em função da faixa etária e condições clínicas associadas.

É importante lembrar que a maioria das pessoas que adoecem em decorrência dessa doença apresentarão sintomas leves a moderados e se recuperarão sem tratamento especial. Porém, ainda segundo o Ministério da Saúde, casos mais graves podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória ou ainda necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória (suporte ventilatório).

Portanto, o INCA alerta que devido a um possível comprometimento da capacidade pulmonar, o fumante possui mais chances de desenvolver sintomas graves da Covid-19. Além disso, vale destacar que o contágio se dá pelo contato com gotículas respiratórias de doentes e que, por isso, é tão importante higienizar as mãos com frequência, bem como superfícies tocadas constantemente, além de evitar tocar as mucosas de boca, nariz e olhos.

Contatos de risco

Uma vez que os fumantes estão constantemente colocando as mãos, e até mesmo cigarros contaminados, em contato com a boca, a possibilidade de transmissão do vírus fica maior ainda, reforça Andréa. Ela lembra também que o risco vale para os produtos que envolvem compartilhamento, como o narguilé, cigarros eletrônicos e cigarros de tabaco aquecido.

A boa notícia é: ao deixar de fumar, os benefícios à saúde são imediatos. Segundo o INCA, os pulmões dos fumantes já passam a funcionar melhor após 12 a 24 horas sem fumar. Desse modo, além dos cuidados com a higiene pessoal e de evitar aglomerações, é muito importante parar de fumar para prevenir o contágio de Covid-19.

Em qualquer situação, essa é uma decisão difícil e passa em algum grau pela gestão da abstinência. Pode ser ainda mais desafiador durante uma pandemia, quando há diversas situações estressantes. Mas a especialista do INCA lembra que o fumante precisa ponderar os riscos que corre, especialmente neste momento, e considerar esse contexto de pandemia como uma janela de oportunidade para dar um adeus definitivo ao cigarro.

Se você é fumante e quer parar de fumar, mas ainda não sabe por onde começar, separamos no quadro abaixo algumas orientações importantes dadas pelo INCA. Vamos nessa?

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A frente fria se afasta da região, mas ajuda a provocar elevados volumes de chuva, em especial no norte do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Uma área de baixa pressão atmosférica no Paraguai também influencia essas pancadas de chuva, que se intensificam ainda mais no período da tarde.

A atenção deve será redobrada, pois essas regiões já sofreram com os fortes temporais do final de junho. As precipitações acontecem a qualquer hora do dia, o que poderá causar mais danos.

Além disso, há riscos para volumes consideráveis em Florianópolis (SC) e rajadas de vento acima de 60 km/h estão previstas na faixa litorânea e no interior dos dois estados.

Chove nesta segunda-feira do sul gaúcho ao sudoeste e metade sul paranaense, com riscos de rajadas acima de 50 km/h. Por outro lado, o tempo fica firme no norte do Paraná. Nas demais áreas do Rio Grande do Sul, as pancadas aparecem mais no fim da tarde e à noite.

Por conta do tempo mais instável, as temperaturas voltam a cair, mas as mínimas não são tão baixas como as registradas no fim da semana passada.

Novo ciclone

Um ciclone extratropical deve trazer de volta os temporais à região Sul. Ainda é cedo para confirmar a intensidade dessa área de baixa pressão atmosférica, mas o fato é que há previsão para fortes temporais nos três estados da região.

Os volumes de chuva serão elevados, principalmente em todo o Rio Grande do Sul e no sul e centro de Santa Catarina. Os ventos devem passar de 80 km/h e as ondas podem chegar a 3 metros de altura no litoral dos dois Estados.

Na terça-feira a chuva ocorre a qualquer momento no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no sudoeste e sul do Paraná. Por conta do tempo fechado, as temperaturas não sobem muito ao longo do dia, em especial no território gaúcho. Por outro lado, no centro do norte do Paraná, o tempo fica firme e as temperaturas, amenas, com ventos moderados.

Fonte: Canal Rural

Lembra daquele sonho criança que foi realizado? Quem não lembra de situações ou momentos vividos na infância, que refletiram na nossa caminhada quando na fase adulta. Então, a história que iremos contar abaixo segue com uma previsão nessa linha, ou seja, uma admiração tão grande, que acaba virando realidade.

E assim foi a tarde da última quarta-feira, 1º de julho, quando um pequeno admirador da Polícia Militar teve a oportunidade de realizar seu sonho de ser policial por um dia. A ação aconteceu em Cricúma e contou com a colaboração dos policiais do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM).

O “comandante mirim” foi o jovem Gabriel da Silva Rodrigues, de 8 anos, que mora no bairro Monte Castelo. Segundo os pais do menino, ele sempre teve admiração por tudo o que tem a ver com a Polícia Militar. Assim, nesta semana, o desejo precisava se aproximar ainda mais da realidade, ou quem sabe, do sua própria vocação.

E o desejo foi além, permitiu que Gabriel não só ganhasse a farda como também fosse comandante da unidade. Recebeu um fardamento confeccionado especialmente para ele, com “nome de guerra” e duas estrelas douradas, para “comandar”, de forma simbólica, o 9º BPM por um dia.

O menino recebeu o presente das mãos do comandante da 6ª Região de Polícia Militar (RPM), coronel Evandro de Andrade Fraga, e do comandante do 9º BPM, tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade.

No batalhão, o garoto simulou uma ronda, dentro da viatura, ao lado dos policiais, se comunicou pelo rádio, visitou o canil, esteve na Central de Emergências (190) e também esteve na Formação Sanitária.

“Ele, desde pequeno, sempre foi apaixonado pela Polícia Militar. E também sempre teve muita vontade de ganhar uma farda da PM. Fico muito feliz em ver meu filho realizado e também pela recepção que tivemos aqui.”, agradeceu o pai de Gabriel.

Consumidores que tiverem dúvidas quanto ao valor cobrado na conta de luz após o fim do período de autoleitura de seus medidores podem procurar o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) para buscar explicações sobre a medida adotada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O Idec está esclarecendo aos consumidores como vem sendo feita a cobrança para quem não fez a autoleitura e consumiu acima da média nos últimos meses. Assim é possível constatar o erro exato do valor para então fazer a reclamação.

A autoleitura foi uma das medidas adotadas pelas distribuidoras de energia elétrica para apurar o consumo de energia dos clientes nos meses de abril, maio e junho, para que os funcionários deixassem de ir aos endereços fazer a leitura como forma de prevenção e proteção contra o novo coronavírus. Dessa forma o próprio consumidor anotava os dados registrados no relógio e enviava para à distribuidora. A medida foi autorizada pela Aneel, no dia 24 de março.

Outra forma de fazer a medição liberada pela Aneel foi a cobrança feita com base na média de consumo dos últimos 12 meses, o que fez com que consumidores que optaram por não fazer a leitura ou que não puderam fazer, recebessem a conta de junho com valores muito altos. Para chegar nesse resultado a distribuidora somou a quantidade de energia consumida nos últimos 12 meses e dividiu por 12, resultando na média.

“De acordo com o que foi determinado pela Aneel, a diferença entre o valor faturado e o que realmente foi consumido começou a ser cobrada agora que a leitura foi retomada pelos funcionários das distribuidoras. Ou seja, se nesses três meses a residência consumiu mais energia do que a média paga, a próxima conta de luz virá com a soma do valor faltante referente a abril, maio e junho, tudo junto. Já quem consumiu menos do que a média dos últimos 12 meses deve ser reembolsado com crédito na próxima conta de luz”, explicou o Idec.

O instituto esclareceu ainda, que nos casos em que o consumidor avalie que a conta está muito acima do que costuma ser pago mensalmente, é preciso verificar se o consumidor ficou mais tempo em casa devido ao isolamento social, pois nessa situação o consumo de energia elétrica deve ter de fato aumentado.

Outra situação é quando o valor que está sendo pago agora é a soma do que excedeu a média em abril, maio e junho, e que terá de ser quitado de uma vez. “Se ao considerar essas possibilidades o valor da conta de luz faz sentido, não há reclamação a fazer”.

O Idec orientou o consumidor que se não tiver possibilidade de pagar a conta ele deve entrar em contato com a distribuidora pelos canais de Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e pedir o parcelamento.

Quando o valor cobrado não fizer sentido e estiver fora do perfil de consumo da pessoa, ainda que em isolamento social, o Idec orienta a anotar e fotografar o número que aparece no medidor de energia da residência; reclamar para a distribuidora e passar o número registrado no medidor, pelos canais do SAC; se o problema não for resolvido, procurar a ouvidoria da distribuidora; se ainda assim não for resolvido, procurar a Aneel.

Caso nenhuma dessas alternativas funcione, o Idec recomenda que a reclamação seja registrada no site ou que se procure o Procon da cidade. É possível ainda procurar o Juizado Especial Cível.

Fonte: Agência Brasil