Jovens em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho, encontram na Satc a possibilidade de iniciar uma carreira. O programa Jovem Aprendiz contribui para que os interessados, com idades entre 14 e 24 anos, tenham o primeiro emprego e desenvolvam competências profissionais. Atualmente, três cursos são oferecidos na instituição e estão com as inscrições abertas.

Ao ingressarem no programa, os jovens em pouco tempo já têm o contato com as empresas parceiras da Satc. Segundo o colaborador responsável por fazer essa aproximação, Mateus Fernandes, é uma oportunidade para que os empresários contribuam na formação dos futuros profissionais do país, difundindo os valores e cultura que pregam as empresas.

“O jovem terá praticamente todos os direitos de um colaborador CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), salário proporcional a sua jornada de trabalho e compatível com o piso da categoria, vale transporte, vale refeição, insalubridade (para maiores de 18 anos) e férias”, pontua Fernandes. Conforme ele, ainda existe a possibilidade de, ao fim do contrato, o jovem ser efetivado nesta empresa e assim se tornar um colaborador CLT.

A Satc oferece no programa, os cursos de Assistente Administrativo, Alimentador de Linha de Produção e Ajustador Mecânico. Os dois primeiros com duração de 16 meses e o terceiro com duração de 20 meses. De acordo com o coordenador o setor de Extensão Satc, Roberto Bortolotto, todas as aulas são programadas a fim de preparar os alunos para enfrentar um mercado que está cada vez mais exigente com relação aos conhecimentos técnicos e comportamentais.

“Um outro fator que dificulta aos jovens ingressarem no mercado de trabalho é justamente a pouca experiência profissional. Sendo assim, o jovem ao participar do programa irá participar de um curso de aprendizagem, onde parte é desenvolvido na Satc e a outra parte é desenvolvida na empresa”, explica o coordenador.

O programa

O Jovem Aprendiz é um projeto do Governo Federal em parceria com empresas que desenvolvam programas de aprendizagem visando a capacitação profissional de adolescentes e jovens em todo o país. Segundo a Lei de Aprendizagem (Lei 10.097 de 2000), empresas de médio e grande porte devem contratar jovens com idades entre 14 e 24 anos. A porcentagem de aprendizes por empresa varia de 5% a 15% dos funcionários.

O contrato de trabalho pode durar até dois anos e, durante esse período, o jovem é capacitado na Satc e na empresa, combinando formação teórica e prática. Os interessados podem realizar um cadastro no site. Os telefones para mais informações são (48) 3431-7509 e 3431-7549, ambos possuem WhatsApp.

A psicoterapeuta Janice Beloli Gonçalves Michels, 43 anos, desde o ano passado trava uma batalha contra o câncer. Sua força de vontade e luta pela vida impressionam familiares e amigos, mas para enfrentar mais uma fase de seu tratamento será necessário realizar uma cirurgia oncológica no valor de R$ 130 mil, e para arrecadar este recurso foi criada uma ação solidária virtual, na qual a comunidade pode contribuir para ajudar Janice. 

No ano passado, o tratamento de quimioterapia e radioterapia exigiram muita coragem de Janice e de sua família para superar essa etapa difícil. A notícia de que o câncer havia sido curado em novembro trouxe um alento para todos que estiveram junto com ela nesta jornada, no entanto neste mês a doença voltou e com mais agressividade ainda. 

Foram buscadas diversos diagnósticos médicos na cidade, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, porém a única alternativa é a retirada de parte do órgão afetado, e por consequência o uso de uma bolsa de colostomia para sempre, porém o procedimento precisa ser realizado com muita urgência e será feito em Porto Alegre.  Por conta do alto custo, o plano de saúde não cobre e o apoio de quem puder ajudar é essencial.

Casada, e mãe de uma menina de um ano de idade, que é especial, e também requer muitos cuidados . “Eu e meu esposo estamos sem trabalhar por conta da cirurgia, sendo que trabalhamos juntos e somos autônomos. Peço encarecidamente que nos ajudem”, Janice reforça o pedido .

Para colaborar basta acessar o link: http://vaka.me/1157539 e fazer uma doação. Quem quiser contribuir de outras formas, pode entrar em contato pelos telefones: (48) 99994-7252 ou (48) 99979-7996.

 

Pesquisa realizada pelo Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp), sobre a exposição excessiva às telas de computador, televisão, celular tablet ou videogame mostrou que mais de 55% das crianças avaliadas faziam as refeições assistindo televisão, e 28% passavam longos períodos utilizando mídias de tela. Além disso, o uso excessivo de mídia de tela aumentou o risco de as crianças apresentarem habilidades motoras pobres, acentuou a inatividade física e diminuiu as horas de sono. O estudo abrangeu 900 crianças em idade pré-escolar, de 4 a 6 anos.

Para a pesquisa foram entrevistados pais ou responsáveis que responderam a questionário para determinar o perfil de atividade física e duração de sono da criança. As perguntas englobaram informações sobre os níveis de atividade física das crianças, número de horas de sono durante a noite e o dia, uso da mídia de tela e hábitos de uso.

Para o tempo de uso das mídias de tela havia quatro opções de resposta: menos de 1h por dia; mais de 1h por dia até menos de 2h por dia; 2h por dia; ou mais de 2h por dia.

“As crianças realizaram uma avaliação motora completa, com testes como manuseio de objetos, andar em linha reta, pular, ficar na ponta dos pés, imitação de gestos, noções de direita e esquerda, repetir frases e reprodução de estímulos visuais e auditivos”, explicou a fisioterapeuta e doutoranda do Departamento de Psiquiatria da EPM/Unifesp, que conduziu a pesquisa, Erika Felix.

De acordo com Érika, o aumento do risco de comprometimento das habilidades motoras em função do uso excessivo das telas se justifica pelo fato de que a infância é um período crucial para o desenvolvimento motor e cognitivo e é significativamente influenciada pelo ambiente.

“Assim, recomenda-se que crianças de até 11 anos realizem pelo menos 60 minutos de atividade física por dia, tenham 2 horas ou menos de uso de mídia de tela de lazer por dia e durmam de 9 a 11 horas por noite”, disse.

Com a chegada da covid-19 no Brasil e a necessidade do isolamento social, as atividades ficaram limitadas e as crianças aumentaram o uso desses equipamentos. Segundo o levantamento, crianças de todas as idades passavam, em média, cerca de 3 horas de seus dias nas telas antes desta crise, período que passou para 6 horas, número que pode ser até maior, de acordo com a pesquisadora.

“Temos que fazer o que é prático e possível no momento para sobreviver, e isso inclui, também para as crianças, em ter mais tempo de tela. Mas a supervisão dos pais é de extrema importância, enfatizando que o tempo na tela não deve substituir a atividade física e o sono suficiente para todos”, concluiu a fisioterapeuta.

Fonte: Agência Brasil