Nas primeiras semanas de julho, uma massa de ar seco deixa o tempo firme, com sol e poucas nuvens na maior parte de Santa Catarina. Há previsão de chuva escassa nos dias 1º e 2 de julho no litoral e no dia 5 de julho do Meio Oeste ao litoral, devido à passagem de uma frente fria.

“Nos próximos meses, a chuva estará próxima à média do Planalto ao litoral, e deve ficar abaixo da média no Oeste e no Meio Oeste”, acrescenta Laura Rodrigues, meteorologista da Epagri/Ciram.

Frio intenso

O ar frio que chega ao estado no início do mês será mais intenso, com formação de geada ampla nas madrugadas de 7 a 9 de julho. Ao longo do inverno, as massas de ar polar terão curta duração e, de forma geral, o ar mais seco será o responsável pela maior parte do frio noturno, com queda na temperatura e madrugadas frias com formação de geada nas áreas mais altas do estado.

“Em boa parte desses dias, as madrugadas frias serão seguidas de tardes com temperatura mais elevada, ou seja, dias de maior amplitude térmica”, explica a meteorologista Marilene de Lima, da Epagri/Ciram.

“Veranicos” e neve

Neste ano, a probabilidade de “veranicos” é maior, com dias consecutivos sem chuva e com temperatura elevada para a época do ano. Episódios de neve têm chance de ocorrer principalmente no mês de julho no Planalto Sul de Santa Catarina.

Estiagem

A chuva que ocorreu do começo ao fim de junho amenizou o quadro de estiagem em parte do Planalto e do Litoral. Mas nos próximos meses, a chuva abaixo da média afetará o Oeste e o Meio Oeste, ocorrendo de forma irregular. Mesmo ficando próxima da média nas demais regiões (sobretudo em setembro), o volume de chuva ainda não será suficiente para afastar a preocupação em relação déficit hídrico dos últimos três meses (abril, maio e junho) no Litoral e, principalmente, no Vale do Itajaí.

Diante da denúncia de mais de 400 consumidores catarinenses, o Procon estadual alerta a população sobre o golpe do motoboy. Nele, pessoas que se apresentam como sendo funcionários de banco avisam que o cartão da pessoa foi clonado.

O consumidor recebe a ligação, que se diz ser de alguma instituição financeira, para confirmar uma compra que ele não fez. A vítima, então, é informada que o cartão foi clonado e precisa destruí-lo. A pessoa pega os dados, diz que irá dar início ao processo de cancelamento do cartão, solicita a senha e avisa que o banco irá mandar um motoboy recolher o cartão clonado. Após o recolhimento, os estelionatários fazem compras, empréstimos e saques, causando um prejuízo aos consumidores.

“As pessoas precisam ficar alerta para este tipo de golpe. É de extrema importância que o consumidor nunca forneça seus dados ou a senha do cartão para ninguém. E vale lembrar que as instituições financeiras e bandeiras de cartão de crédito nunca recolhem o cartão. Ele deve ser destruído pelo próprio usuário”, orienta o diretor do Procon SC, Tiago Silva, que revelou que o número de reclamações no órgão por este tipo de prática criminosa aumentou nos últimos meses.

Em um dos casos atendidos pelo Procon, a consumidora recebeu uma ligação informando sobre um golpe em seu cartão da bandeira Mastercard. Imediatamente, ela ligou para o banco, porém a ligação foi interceptada pela quadrilha, que solicitou os cartões e as senhas. Ela só desconfiou do golpe quando o banco de fato, no mesmo dia, entrou em contato avisando sobre a possibilidade do cartão ter sido clonado devido às várias compras e saques efetuados.

Em um outro caso ocorrido no Estado, o consumidor recebeu a ligação de uma suposta funcionária do Banco do Brasil informando que seu cartão foi clonado e que, devido à pandemia, o banco iria mandar buscá-lo na casa do consumidor. Ele chegou a ligar para a central do cliente e, novamente, a ligação foi interceptada pela quadrilha, que confirmou a retirada do cartão em casa.

Mais golpes na praça

Além do golpe do motoboy, outro tipo de operação fraudulenta chama a atenção do Procon devida à constante reclamação por parte dos consumidores. Em todos os casos relatados, os consumidores tentaram quitar o financiamento de um veículo, fizeram a ligação para o banco, que foi interceptada por uma quadrilha, solicitando o envio do boleto para pagamento. O boleto foi, então, enviado com dados falsos, o pagamento realizado, porém, ele nunca chegou ao banco.

O aumento das denúncias de maus-tratos e abandono de animais tem preocupado a Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), que se reuniu na manhã da última quarta-feira (24) para discutir a respeito do assunto. A instituição possui o serviço de Núcleo do Bem-Estar Animal (NBEA), inserido na lei municipal Nº 7367, onde está presente a erradicação deste crime, com o ato de fiscalização e a penalidade.

De acordo com a presidente da Famcri, Anequésselen Bitencourt Fortunato, maus-tratos de animais é um dos crimes mais recorrentes no município. Previsto no artigo 32 da lei 9.605/98, é passível de detenção de seis meses a um ano e multa de R$ 500 a R$ 3 mil por cada animal. “Nós continuamos recebendo muitas denúncias para esse tipo de apuração. Agora contamos com uma veterinária no Núcleo de Bem-Estar animal para auxiliar na fiscalização, pois alguns casos são por falta de atendimento com o profissional”, ressaltou.

O bem-estar animal refere-se à qualidade de vida dele, satisfazendo as suas necessidades e desenvolvendo as suas capacidades conforme a sua natureza biológica. “Para garantir isso ao animal é preciso assegurar as cinco liberdades, sendo elas liberdade nutricional, liberdade de dor e doença, livre de desconforto, e conseguir expressar seu comportamento natural e livre de medo e estresse”, salientou a médica veterinária do Núcleo de Bem-Estar Animal (NBEA), Bibiana Bürger.

As denúncias podem ser feitas pelos números de telefones 156, (48) 3445-8811 e (48) 99155-3825 (WhatsApp) que funciona 24h por dia, incluindo finais de semana. Quando realizadas, é necessário informar o endereço onde o animal se encontra e descrever suas características. Também é possível registrar um Boletim de Ocorrência (BO) em uma Delegacia da Polícia.