Devido ao feriado nacional de Corpus Christi, alguns setores da Prefeitura de Criciúma terão o horário de funcionamento alterado nesta quinta-feira (11).

Paço Municipal: a Prefeitura de Criciúma estará fechada na quinta-feira (11). As atividades voltam na sexta-feira (12), das 8h às 17h.

Saúde: as Unidades Básicas de Saúde (UBS) fecham na quinta-feira (11). A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Próspera e o 24 Horas do bairro Boa Vista atendem em horário normal. As UBSs retornam às suas atividades na sexta-feira (12).

Defesa Civil: a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Criciúma (Compdec) funcionará normalmente durante o feriado. O contato deve ser feito através do telefone (48) 99162-9006 ou pelo 199.

Coleta de Lixo/Seletiva: a coleta de lixo e seletiva serão realizadas normalmente nesta quinta-feira (11).

Transporte Coletivo: nesta quinta-feira (11) os ônibus não irão. Já na sexta-feira (12), o transporte coletivo volta funcionar com os horários das 6h30 às 8h30, das 11h30 às 13h30 e das 17h às 19h30.

Conforme decreto municipal n° 442/20, de 7 de abril de 2020, a Administração Municipal antecipou quatro feriados deste ano para os servidores públicos e estagiários que ficaram afastados de suas atividades devido à suspensão dos serviços públicos não essenciais durante os dias 30 de março e 5 de abril (cinco dias úteis).

Os feriados inclusos no decreto são: Tiradentes (21 de abril), Dia Mundial do Trabalho (1º de maio), Independência do Brasil (7 de setembro) e Dia do Servidor Público (28 de outubro).

A Avenida Santos Dumont se tornou um canteiro de obras da Prefeitura de Criciúma. Há três meses, a principal via do bairro São Luiz recebe a primeira etapa dos serviços de implantação do sistema binário que visa melhorar o fluxo de veículos e urbanizar a avenida, proporcionando mais segurança aos moradores.

O investimento para executar as obras é de R$ 32.433.128,48, viabilizado via operação de crédito externo firmada junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata).

Com cinco frentes de serviços, a empresa Confer Construtora Fernandes, responsável pelas obras, executa a ampliação do sistema de drenagem de águas pluviais.

“Essa etapa das obras abrange a construção de um canal, que começou a ser implantando nas proximidades do Teatro Municipal Elias Angeloni e vai melhorar o escoamento das águas”, pontua a secretária municipal de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Kátia Smielevski. “A Casan também está implantando a rede de esgotamento sanitário no bairro São Luiz”, complementa.

Para fiscalizar os trabalhos, a prefeitura firmou contrato com a empresa Iguatemi Consultoria e Serviços de Engenharia, vencedora de processo licitatório. A primeira reunião técnica entre engenheiros da Administração Municipal e profissionais da empresa ocorreu na manhã de ontem (9), no Paço Municipal Marcos Rovaris.

“Com a prefeitura, a empresa terá a função de supervisionar e fiscalizar o andamento das obras, garantido a qualidade dos serviços executados”, conta a secretária.

Quatro faixas, calçadas e ciclovia

A implantação do sistema binário no bairro São Luiz consiste na duplicação da Avenida Santos Dumont, que contará com quatro faixas, sendo duas no sentido São Luiz/Pinheirinho e duas no sentido Pinheirinho/São Luiz, no trecho entre a Avenida Centenário e a rua Pinheiro Machado. A via municipal contará com calçadas e ciclovia.

Os trabalhos incluem, ainda, a pavimentação e a urbanização da Avenida Carlos Pinto Sampaio e da rua Fioravante Benedet, que serão duplicadas e contarão com calçadas e ciclovia.

A Avenida Imigrantes Poloneses, entre a rua Fioravante Benedet e a Rodovia Luiz Rosso, será renovada. A primeira etapa das obras de implantação do sistema binário da Avenida Santos Dumont deve ser concluída em 30 meses.

Trânsito alterado na Avenida Santos Dumont

Nos próximos dias, os motoristas que transitam pelo bairro São Luiz devem ficar atentos. Por conta das obras, a Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT) de Criciúma interromperá o trânsito na Avenida Santos Dumont, nas proximidades da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil até as proximidades do Banco Bradesco (apenas referência), no bairro Pinheirinho. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, não há previsão para normalizar o trânsito no local.

Os serviços públicos do Governo de Santa Catarina terão mudanças no horário de funcionamento em função do Dia de Corpus Christi. Conforme o decreto publicado em janeiro deste ano, na quinta e sexta-feira, 11 e 12, o ponto será facultativo.

As atividades essenciais, como saúde, segurança, abastecimento de água e distribuição de energia elétrica, serão mantidas em escala de plantão ou ato definido pela autoridade competente.

Confira o horário de funcionamento de cada setor:

Segurança:

As Delegacias de Polícia Civil (181 ou WhatsApp (48) 98844-0011), a Polícia Militar (190), o Corpo de Bombeiros Militar (193) e o Instituto Geral de Perícias (IGP) funcionarão todos os dias em esquema de plantão.

Os boletins de ocorrência podem ser feitos nas delegacias de polícia ou na DP Virtual. A Polícia Militar também disponibiliza o aplicativo PMSC Cidadão, ferramenta que permite denúncias de forma anônima, ações de proteção à mulher vítima de violência doméstica e familiar, dentro do Programa Rede Catarina de Proteção à Mulher.

Saúde:

Atendimento normal nas emergências de todas as unidades da rede estadual de saúde. Os Hemocentros irão funcionar com horários diferenciados:

Dia 11/06 (quinta-feira):

Não haverá atendimento ambulatorial e para doação de sangue. Haverá realização de rotinas internas e atendimento para conveniados conforme escala sobreaviso.

 Dia 12/06 (sexta-feira):

– HEMOSC Criciúma, das 8h15 às 18h30 – (48) 3444-7410

Dia 13/06 (sábado):

– HEMOSC Criciúma estará fechado

Outras informações acessar o site www.hemosc.org.br

Educação:

Na quinta e sexta-feira, a rede estadual não terá atividades. O ensino permanece remoto até o dia 2 de agosto.

Celesc:

Na quinta-feira, 11, os canais virtuais de atendimento da Celesc funcionarão normalmente. Caso seja registrada falta de energia, uma maneira rápida de protocolar ocorrências é pelo aplicativo da Celesc, disponível na App Store e no Google Play.

Outras opções são pelo 0800 48 0196, pelo site http://bit.ly/sem_luz ou ainda enviando SMS para 48196 com a mensagem SEM LUZ e o número da sua unidade consumidora. Para assuntos comerciais, consulte o site www.celesc.com.br ou contate o Call Center pelo 0800 480120.

Casan:

A Casan mantém os serviços essenciais de campo mesmo no feriado, com equipes para abastecimento e manutenção de água e de coleta e tratamento de esgoto. O usuário pode buscar atendimento 24 horas durante o feriado na Central de Atendimento 0800 643 0195, no aplicativo Casan SC e pelo chat 24 horas.

Sine:

As agências do Sine estarão fechadas na quinta e sexta-feira. O atendimento retorna segunda às 13h, exceto na unidade de São José em que o horário de atendimento é das 7h às 13h. O Atendimento digital continua por meio do aplicativo Sine Fácil.

Procon:

Fecha quinta e sexta-feira e retorna o atendimento na segunda-feira, às 12h, com a triagem dos consumidores. O atendimento inicia às 13h.

Jucesc:

A Jucesc possui o sistema 100% digital. Funciona todos os dias da semana, incluindo finais de semana e feriados, para recebimento de processos. Os servidores estão em regime de trabalho remoto, mas os serviços oferecidos aos usuários continuam normalmente no canal digital.

Cultura:

Os espaços da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) seguem fechados ao público. Mas durante esse período da quarentena, a fundação oferece atividades virtuais para a população, confira aqui.

Vivemos um momento histórico marcado por circunstâncias que nos apontam na direção da iminente implementação de perspectivas e tendências antes imaginadas somente num futuro remoto. Mudanças que envolvam o cenário dos negócios, a economia, o trabalho e a educação tornam-se imperativas. A HUMANIDADE comunga de apenas uma certeza neste momento: não mais existe o estado “normal” das coisas.

As famílias e as escolas, em meio às novas demandas financeiras, tecnológicas e de trabalho, ainda permanecem com seu compromisso acerca da tarefa de educar e, diante disso, apreensões e questionamentos nascem e se instalam em nosso cotidiano de forma enraizada (Como ficará o ano letivo? Quando as aulas retornarão? Não consigo fazer meu filho assistir à aula online. A aprendizagem dos nossos filhos e alunos está prejudicada?).

Entre fatos e falácias, surgem as dúvidas. Pais, educadores e gestores educacionais dividem-se em seus posicionamentos e recorrem a médicos, psicólogos e a profissionais diversos em busca de respostas sólidas. É, em meio a este mar de incertezas, que nós, neuropsicopedagogos, podemos colaborar para o processo de aprendizagem das crianças e adolescentes, apontando aos pais, educadores e gestores caminhos mais seguros e fundamentados.

UM CAMINHO: A NEUROPSICOPEDAGOGIA.

A neuropsicopedagogia estuda a aprendizagem humana, visando a promover seu potencial e superar suas dificuldades. Seu ponto inicial são as neurociências aplicadas à educação em diálogo constante com a Pedagogia e a Psicologia Cognitiva, e, quando o assunto é “como será o ensino daqui em diante”, a orientação de ouro aos responsáveis e às escolas é: analisar as possibilidades em nosso presente para se fazer o melhor à luz de conhecimentos sólidos sobre a aprendizagem.

Assim, uma pergunta torna-se imprescindível: diante dos indicadores sobre o desenvolvimento e aprendizagem de nossos escolares, considerando suas respectivas a faixas etárias, como é possível adaptar e reorganizar sua rotina de estudo?

A aprendizagem humana é influenciada por questões pessoais, sociais, pedagógicas e emocionais (Russo, 2017). O debate em torno da saúde mental imposto pela condição de isolamento social, tanto de crianças, adolescentes e adultos está, neste momento, no radar de movimentos profissionais da psicologia e de áreas médicas mais específicas. Possibilidades construíram-se através da disponibilização de sessões de terapia virtualizadas e da aplicação de protocolos da OMS (Organização Mundial da Saúde) para atendimentos ambulatoriais e clínicos por especialidades médicas considerado o atual contexto. Tais contratos protocolares reservam-se às atividades em atendimentos individualizados, reguladas pelos respectivos conselhos e associações responsáveis pela orientação e atuação dos profissionais. No entanto, a escola, cujo espaço tem princípio coletivo, acaba “à deriva”, recebendo instruções genéricas, e,

muitas vezes desencontradas, acerca dos procedimentos para continuar mantendo de pé uma estrutura didática e metodológica que já é, historicamente, deficitária.

Estamos falando de uma estrutura com atual papel social confuso, que se perde e não consegue se reconstituir frente às demandas atuais. Em face disso, há de se observarem exemplos em que várias pessoas de diversos seguimentos sociais justificam que o isolamento social, principal motivo da suspensão das aulas em espaços institucionais, está contribuindo para repensarmos o papel da família e da escola na educação das nossas crianças, adolescentes e jovens.

Não há dúvida de que realmente esteja acontecendo, entretanto não é possível simplificar um fenômeno que já permeia, há tempos, a relação entre família e escola: a culpabilização. Qualquer tipo de deficiência passava a ter justificativa, fosse pelo baixo rendimento escolar (BRE), fosse pela falta de recursos didáticos, pela estrutura física deficitária com salas cheias ou pela falta de tempo das famílias para ajudar suas crianças nas tarefas escolares.

Neste momento, meras justificativas não apontam nortes à solução para adaptar a vida escolar das nossas crianças à nova realidade de pandemia, que, segundo estudiosos e pesquisadores, deve passar, ainda que em tempo não mensurável.

A NEUROPSICOPEDAGOGIA, através da efetiva parceria família – escola, oferece-nos uma condição fundamentada de análise das ações educacionais, um norte real ao avanço nos estudos de meios e formas para conhecer e reconhecer as formas e os meios de aprendizado dos nossos filhos e alunos.

Família e Escola: características e diferentes cenários

A neurocientista Adele Diamond (2009) explica que as funções executivas, essenciais para a aprendizagem humana, têm seu desenvolvimento e funcionamento prejudicados pelo estresse. O envio de vultosas listas de tarefas, agendadas em aproximada conformidade ao tempo de permanência do aluno na atividade ou o apontamento impessoal de livros didáticos que deverão ser lidos durante “ uma semana de aula” contribuem, mais efetivamente, para a geração de estresse do que para a aprendizagem. Tal situação, aliada ao fato de que as crianças convivendo integralmente em suas casas (espaço físico, até então, com um outro significado para elas) deixa ainda mais conturbada a forma como deve-se deve estudar neste tempo de pandemia.

Em grande parte das famílias, em período pré-pandêmico, a escassez de tempo, por conta de atividades profissionais dos responsáveis, já era uma realidade. O que se agrava, em face do atual cenário, é que as famílias têm ainda menos tempo, pois, além das tarefas cotidianas de um lar, assombra-as a manutenção do emprego e sustentação financeira. O tele-trabalho foi a forma que muitas empresas e instituições encontraram para adaptar sua atividade ao isolamento social, no entanto, apenas em alguns raros casos, previu-se um assessoramento às pessoas na organização do tempo e do espaço, em meio a suas vidas pessoais e domésticas, para o recebimento das atividades laborais.

Indispensável, também, é a análise da realidade que assola a maioria da população brasileira. Há comunidades em que a situação é ainda mais complexa: favelas, cidades muito pequenas de interior em que não há sequer saneamento básico, acesso à internet ou sinal de TV e, em muitos casos, grupos numerosos de pessoas dividem o mesmo espaço, com pouca comida e nenhum conforto. Aprender torna-se um desafio ainda maior.

Ainda que extremamente diversa a realidade brasileira, a Neuropsicopedagogia pode contribuir na compreensão de como a família e a escola, juntas, podem caminhar nos avanços da aprendizagem através dos estudos. A clareza sobre o desenvolvimento e aprendizagem dos nossos filhos e alunos é a base do planejamento para as melhores formas de ensinar.

Escola para todos em tempos de pandemia

Do ponto de vista das neurociências, a aprendizagem ocorre à medida que processamos em nossa mente os estímulos captados através dos nossos sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. Em Tovar-Moll & Lent (2018, p.56), diz que a aprendizagem

“(…) envolve um indivíduo com seu cérebro, capturando informações do ambiente, mantendo-a por algum tempo, e eventualmente recuperando-a e utilizando-a para orientar o comportamento subsequente. O conceito de aprendizagem superpõe-se largamente com o de memória, embora ambos devam ser distinguidos considerando memória como o processo completo, e aprendizagem apenas com o estágio de aquisição.”

Isso quer dizer que algumas condições para aprender independem de cenários específicos, apesar de eles possuírem elementos capazes de influenciar neste processo. Tempo e espaço, por exemplo, independente da rotina das famílias, terão de ser dedicados e organizados em prol dos estudantes em seus respectivos lares, bem como o trabalho também necessita da organização em face dessas mesmas variáveis.

Reconhecendo tais demandas, não podemos esquecer que a mediação do processo de aprendizagem ocorrerá sem a presença do docente, e este, por sua vez, dentro da estrutura escolar, a qual possui um currículo formal a ser seguido, vê-se diante de um desafio sem precedentes acerca do compromisso da educação.

É importante que a escola compreenda o fato de as famílias não possuírem as mesmas condições de ensino disponibilizadas pelas instituições, ainda que elas – as famílias – devam assumir uma parte da responsabilidade no processo de aprendizagem de seus filhos. Portanto, é imperativo perceber aí uma parceria na busca de reunir medidas acessíveis a ambas e aos estudantes promovendo a continuidade do estudo in home de forma viável e assertiva.

Vejamos como a escola, através da gestão pedagógica, pode organizar o ensino em parceria com docentes, e mais ainda, dando um passo ao encontro das necessidades das famílias. Inicialmente, é necessário entender que:

a) A escola não é a fonte exclusiva de conteúdos curriculares, mesmo que, em alguns contextos, o livro didático possa ser o único recurso à disposição das famílias no momento.

b) O diálogo com as famílias, responsáveis e estudantes, deve ser periódico em concomitância às rotinas de estudo.

c) Compreender que a estrutura de tempo de estudo não é o mesmo que tínhamos na escola pré-pandêmica, e, neste momento, é importante orientar pais como deverá ser o espaço adequado de estudo.

d) A escola pode entregar, semanalmente, um roteiro de estudos às famílias, orientando detalhadamente como os responsáveis deverão agir com seus filhos neste momento.

As famílias, no entanto, precisam compreender que será necessário incluir em sua rotina uma quantidade de tempo maior para o acompanhamento de seus filhos às atividades escolares. Tempo que, muito provavelmente, será maior do que era dedicado nas tarefas no momento pré-pandêmico. Assim, é importante:

a) Definir um momento do dia que seja mais adequado para envolver todos nos estudos. Se houver mais de um estudante na casa, é necessário analisar se, conforme a faixa etária, não seria melhor otimizar o período de estudos em momentos diferentes para cada um. Essa é uma construção muito específica de cada família e pode ser orientada pela escola.

b) O local a ser utilizado não deve possuir, em primeira instância, TV ligada, música, celular disponível e tocando o tempo todo entre outros objetos que possam distrair os estudantes ou responsáveis.

c) Observar a luminosidade, organizar os materiais para o momento e sempre estar atento à quantidade de tempo nos estudos. Exceder o tempo previsto pode causar um desgaste à família.

d) Os responsáveis também devem estar abertos ao diálogo com as escolas, através do contato com a gestão pedagógica e com os docentes. Assim, estarão melhor amparados para seguir com seus filhos neste processo.

Sugestões para implementações de ações:

Disponibilização de tempo: os responsáveis necessitarão reservar um tempo de sua rotina para conversar com a escola, ao passo que ela poderá periodicamente propor momentos de diálogo sobre a melhor forma de organização dos estudos. Lembrem-se: os pais trabalhavam no momento em que seus filhos estavam na escola no momento pré-pandêmico. Assim, talvez caberá à instituição flexibilizar seus horários para atender os responsáveis. Afinal, conciliar a necessidade de sustentação financeira com os estudos dos filhos é algo necessário a todos.

Recursos Digitais: professores ou gestores pedagógicos poderão agendar reuniões quinzenais com os responsáveis e explicar o roteiro de estudos da semana. Podem utilizar aplicativos gratuitos de reuniões. No caso da falta de acesso das famílias a este recurso, A instituição deverá elaborar comunicados escritos que poderão ser retirados nas escolas, ou, enviados às famílias.

Rotina de Estudos (escola): a escola pode indicar um tempo diário de estudo, com ajuda dos seus docentes, conforme a faixa de idade de cada criança (1h por dia, por exemplo). Ela poderá pré-selecionar conteúdos que se alinhem à proposta do ensino mediado pelas famílias, criando, assim, um plantão de dúvidas para pais. Algumas estratégias didáticas podem ser propostas como: treino de habilidades através de jogos simples, estudo dirigido para aprofundamento de conceitos, produção textuais, pesquisas sobre diferentes assuntos, uso de aplicativos específicos, aulas virtuais síncronas e assíncronas, entre outros. O importante é que os estudantes possam estudar articulando momentos autônomos com outros em que terão a mediação dos pais.

Rotina de Estudo (responsáveis): estruturar sua agenda diária considerando o momento de estudos com seus filhos. Assim, uma vez na semana (no domingo, por exemplo) poderão planejar suas atividades, conciliando o trabalho, os filhos e as tarefas domésticas. Procure o plantão de dúvidas da escola sempre que necessário, relate as suas dificuldades e de seus filhos para receberem orientações. Leia os roteiros de estudos e busque compreender as estratégias oferecidas pela escola através dessa

ferramenta. Uma simples ligação para a escola, pode ajudar muito os responsáveis e, respectivamente, os estudantes.

Sendo possível, a escola deverá disponibilizar o planejamento dos estudos com uma semana de antecedência aos responsáveis, assim conseguirão auxiliar melhor seus filhos em rotinas de estudo. Indicar sites de pesquisa, aplicativos de jogos, vídeos para os pais, também pode ser um recurso interessante.

Também nós, neste momento, teremos de compreender que as disciplinas curriculares deverão se ajustar a uma nova realidade de tempo. Portanto, muito diálogo entre os gestores pedagógicos e docentes será extremamente necessário para a elaboração consistente dos roteiros de estudo semanais a serem enviados às famílias.

Angelita Fülle
Neuropsicopedagoga Institucional
Coordenadora do Núcleo de Neuropsicopedagogia da Faculdade Censupeg
  • BEAR, Mark F; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso.4ª ed, Porto Alegre: Artmed, 2017.

  • KANDEL, Eric R. et al. Princípios de Neurociências. Porto Alegre. AMGH, 2014

  • LENT Roberto; BUCHWEITZ, A. MOTA, M. B (org). Ciência para Educação: uma ponte entre dois mundos. São Paulo, Editora Atheneu: 2018.

  • LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar: políticas, estruturas e organização. 10ª ed. São Paulo: Cortez, 2012.

  • PAPALIA Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento humano. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2013.

  • POLANCZYK, Guilherme V. O custo da pandemia sobre a saúde mental de crianças e adolescentes. Disponível em: https://jornal.usp.br/artigos/o-custo-da-pandemia-sobre-a-saude-mental-de-criancas-e-adolescentes/. Acesso em 25 de maio de 2020.

  • RUSSO, Rita Margarida Toler. Neuropsicopedagogia Clínica: introdução, conceitos, teoria e prática. Curitiba: Juruá. 2015.

  • _______, Rita Margarida Toler. Neuropsicopedagogia Institucional. Curitiba: Juruá. 2018

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