Neste período de isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan Senai) está disponibilizando 20 cursos online de aperfeiçoamento gratuitos para a população. Outros 40 cursos com orientação de instrutores são ofertados a preços especiais.

Há cursos introdutórios gratuitos para várias áreas do conhecimento, como alimentos, automotiva, construção civil, energia, gráfica, mecânica, automação, tecnologia da informação, mobiliário, entre outras.

Os cursos oferecem conteúdos para estudo individual, sem a presença de instrutores, por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Eles funcionam como uma iniciação aos temas. O estudo envolve leitura de textos e visualização de vídeos e exercícios. Ao final, o aluno passa por uma avaliação.

A gerente geral de Educação da Firjan Senai Sesi, Regina Malta, ressalta que a iniciativa objetiva oferecer “possibilidades de aperfeiçoamento para profissionais que querem se requalificar ou ampliar seus conhecimentos, levando a qualidade Firjan Senai para a estratégia ‘online’, a fim de viabilizar o acesso das pessoas nesse contexto e avançar em direção a essa tendência dos novos tempos”.

Interação

Para aqueles que buscam se aperfeiçoar, a Firjan Senai tem cursos com orientação e interação ao vivo entre instrutores e alunos. As turmas são exclusivas e as aulas ocorrem diariamente, com exercícios e avaliações, que serão realizados no ambiente de aprendizagem do ‘Google for Education’.

Tanto os cursos gratuitos como os de aperfeiçoamento estão abertos à participação de pessoas de qualquer cidade ou estado, desde que possuam computador, internet, e outros requisitos de acordo com o curso escolhido. As duas modalidades de cursos garantem certificado ao final.

A relação de cursos, bem como as inscrições, podem ser acessadas no endereço eletrônico www.firjansenai.com.br/cursosonline. Para esclarecimento de dúvidas e maiores informações, os interessados podem ligar gratuitamente para o número 0800 0231 231.

A partir de junho, as agências dos Correios serão uma opção para quem quer fazer o cadastro para receber o auxílio emergencial do governo, benefício de R$ 600 mensais (R$ 1,2 mil para mães solteiras) pago a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados para amenizar os impactos do isolamento social adotado devido à pandemia do novo coronavírus.

Até ontem (23), a Caixa Econômica Federal pagou R$ 60 bilhões de auxílio emergencial, somadas as primeiras e segunda parcelas. No total, 55,1 milhões de pessoas receberam a primeira parcela, enquanto a segunda parcela alcançou 30,4 milhões.

Nota divulgada pelos Correios esclarece que o início da prestação de apoio das agências postais neste cadastramento será em junho, mas ainda não tem data definida.

Conforme a nota, “as agências estão, nesse momento, em processo de adaptação dos sistemas para realização do serviço.” A estatal promete que “a data de início do atendimento, as formas de acesso da população e demais procedimentos serão amplamente divulgados pelos canais oficiais da empresa.”

O sobrado que abriga o Museu Augusto Casagrande completa em 2020, 100 anos de construção. No dia 9 de janeiro deste ano o local completou 40 anos do título de museu.

Em 1980, aniversário de 100 anos da cidade, o então prefeito, Altair Guidi, entrou em acordo com a família Casagrande para que ele se tornasse o primeiro museu de Criciúma. A construção da estrutura começou em 1918 e foi concluída em 1920, sendo o primeiro sobrado da cidade.

Nele, viviam o oleiro e político Augusto Casagrande e a dona de casa Cecília Darós, ambos italianos. Augusto chegou na cidade com sete anos, e Cecília com cinco. Juntos tiveram 15 filhos, 14 deles meninos e uma menina. O museu é cadastrado no Ibran (Instituto Brasileiro de Museus), que reconheceu o seu título. O local é uma das unidades da Fundação Cultural de Criciúma (FCC).

Na época de sua construção, não havia residências em seu entorno e o prédio ficou conhecido por “casarão”. A família Joaci Casagrande, herdeira de Augusto Casagrande, doou o prédio em 1978 à prefeitura municipal, que comprometeu-se a construir um museu para a cidade.

No mesmo ano, a reforma do prédio foi iniciada, mantendo as características da época. A inauguração do museu deu-se em 1980, quando ocorreram as comemorações do centenário da cidade. Em 2003, foi aprovado o tombamento pelo decreto n° 818/SA/2003.

“Quem visita o casarão, encontra uma grande variedade de artefatos históricos, que contam a história da colonização de Criciúma, peças que foram doadas por famílias da região, para as pessoas verem e relembrarem a sua infância. O museu é um dos poucos do estado que tem acessibilidade para cadeirantes e idosos. Em 2019, aproximadamente quatro mil pessoas visitaram o local, que fica no bairro Comerciário”, disse o coordenador do Museu, Realdo Medeiros.

Visitas Suspensas

Atualmente o local está fechado por tempo indeterminado, seguindo o decreto do Governo do Estado, por conta da Pandemia do Coronavirus. Para mais informações sobre o Museu entre em contato através do telefone: (48) 3445-8844.