As inscrições para o Curso Básico de Atendimento a Emergência (CBAE) de Criciúma estão abertas até o próximo domingo (16). O edital está disponível no link: http://twixar.me/MmRT.

O curso tem por objetivo principal a capacitação da comunidade para agir em situações de emergência, sendo a primeira resposta, com a finalidade de evitar ou minimizar as consequências desastrosas, bem como selecionar membros da própria comunidade para atuar como bombeiros comunitários.

Estão previstas 25 (vinte e cinco) vagas para o curso, preferencialmente destinadas aos candidatos residentes ou que trabalhem nos municípios de Criciúma, Siderópolis e Treviso.

Com uma carga horária de 40 horas/aula, os participantes terão instruções de: Noções de primeiros socorros, Noções de extinção de incêndios, Sistemas preventivos contra incêndios  e Noções de percepção e gestão de risco e atuação inicial em acidentes.

Os alunos selecionados deverão se apresentar às 19h, do dia 3 de março, com camiseta predominantemente branca, calça azul escuro ou preta, tênis ou sapato sem salto. Ao final do curso, os participantes receberão certificados, os habilitando como agentes comunitários de proteção civil e brigadistas voluntários.

As inscrições devem ser feitas pelo link: http://twixar.me/qmRT, até às 19h, do próximo domingo (16). São requisitos para a matrícula no curso: ter no mínimo 18 (dezoito) anos de idade até o ato do início do curso; estar em dia com suas obrigações legais; ser alfabetizado; não ter concluído este mesmo curso (CBAE) em alguma Organização de Bombeiros Militar de
Santa Catarina (OBM); ter boa conduta comprovada por certidões das Justiças Comum; não poderá o candidato ter atitudes, que serão verificadas através de uma investigação social, que incidam em:
a) uso ou dependência química de drogas ilícitas de qualquer espécie;
b) relacionamento ou exibição em público com pessoas de notórios e desabonadores antecedentes criminais ou morais;
c) prática de ato atentatório à moral e aos bons costumes; 

Para mais informações, entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone:(48) 3403-1532.

 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta para o risco de aumento no número de casos de leptospirose durante os períodos chuvosos, especialmente no verão, época em que as fortes pancadas de chuva são frequentes no estado.

No ano passado, 262 casos de leptospirose foram confirmados em SC. Desses, sete acabaram indo a óbito. A maioria foi registrada em homens e a maior parte das contaminações aconteceu na área urbana. Em 2018, foram notificados 257 casos da doença e cinco mortes. Nos últimos dois anos, o mês de janeiro foi o que mais registrou casos da doença em SC.

Segundo Miriam Ghazzi, bióloga da SES, é possível associar a distribuição de casos de leptospirose com o regime mensal de chuvas, entre dezembro e março. “Ano passado, os casos permaneceram com número elevado até o mês de junho, devido as enxurradas ocorridas no final do semestre em Santa Catarina”, explica.

A leptospirose é uma doença grave, causada por uma bactéria presente na urina de animais contaminados, principalmente ratos. A bactéria penetra no corpo através de machucados e, até mesmo, da pele sadia quando a pessoa fica muito tempo dentro da água. Por isso, o risco é maior em épocas de enchentes e alagamentos.

Os sintomas iniciais podem ser semelhantes aos da gripe, começando de forma abrupta, com febre alta, dor de cabeça, mal-estar e muitas dores no corpo. Um sintoma bastante característico é uma forte dor nas panturrilhas (batata da perna). A leptospirose pode evoluir para quadros graves, com aparecimento de icterícia (a pele fica com um tom amarelo-avermelhado). Os sangramentos podem aparecer na fase mais avançada, com dificuldade respiratória e pode levar a óbito.

Moradores das cidades que registraram alagamentos que tiverem febre, dor de cabeça e dores no corpo até 40 dias depois dos alagamentos devem procurar uma unidade de saúde. É fundamental que a pessoa informe ao médico se teve contato com a água ou com a lama.

Medidas de prevenção

– Evite contato com água ou lama de enchentes e não deixe que crianças brinquem no local.

– Use botas e luvas quando trabalhar em áreas com água possivelmente contaminada, como é o caso de alagamentos. Se isso não for possível, usar sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés.

– Quando as águas baixam é necessário retirar a lama e desinfetar as casas, sempre se protegendo com luvas e botas. O chão, paredes e objetos devem ser lavados e desinfetados com água sanitária, na proporção de dois copos (400 ml) do produto para um balde de 20 litros de água, deixando agir por 10 minutos.

– Jogue fora alimentos e medicamentos que tiveram contato com a água dos alagamentos.

Mais informações em http://dive.sc.gov.br/enchentes/