O Museu Augusto Casagrande completou nesta semana 40 anos do título de museu. Em 1980, aniversário de 100 anos da cidade, o então prefeito, Altair Guidi, entrou em acordo com a família Casagrande para que ele se tornasse o primeiro museu de Criciúma.

A construção da estrutura começou em 1918 e foi concluída em 1920, completando neste ano, o centenário do local, sendo o primeiro sobrado de dois pisos da cidade. Nele, viviam o oleiro e político Augusto Casagrande e a dona de casa Cecíla Darós, ambos italianos. Augusto chegou na cidade com sete anos, e Cecília com cinco. Juntos tiveram 15 filhos, 14 deles meninos e uma menina.

O museu é cadastrado no Ibran (Instituto Brasileiro de Museus), que reconhece o seu título. “O museu é um dos poucos do estado que tem acessibilidade para cadeirantes e idosos. Cumprindo uma lei federal de acessibilidade”, conta o coordenador do museu, Realdo Medeiros. Em 2019, aproximadamente 4 mil pessoas visitaram o local, que fica no bairro Comerciário. “Nos últimos três anos, vem batendo recordes de visitação em função de parcerias realizadas com a Secretaria Municipal de Educação, que disponibiliza transporte para as escolas visitarem o museu”, afirma.

Quem visita o casarão, encontra uma variedade grande de artefatos históricos, que contam a história da colonização de Criciúma. “O Augusto Casagrande é uma das unidades da Fundação Cultural da nossa cidade e representa a importância de nós relembrarmos quem nos colonizou, e, principalmente, ressaltar a nossa história, que é essencial ser conhecida”, declara o presidente da FCC, Julio Lopes.

A cidade de Criciúma possui um local para acolher a população em situação de rua. A Casa de Passagem Vida Livre é um equipamento pertencente à Secretaria de Assistência Social e Habitação, que fica localizado na rua Giácomo Sônego Neto, 415, no bairro Pinheirinho e funciona 24h por dia.

Na casa são realizados encaminhamentos, prestados auxílios para a elaboração de currículos, além de conter dormitórios, refeições e higiene pessoal a disposição dos usuários.

O local também dispõe de uma psicóloga, uma assistente social e um tradutor de Inglês e Espanhol. A capacidade máxima de hospedagem é de 50 pessoas, com quatro dormitórios disponíveis, sendo um feminino, um masculino e dois familiares, para aqueles que se hospedam com a família.

“Esse serviço é fundamental para quem quer se reerguer. Essa é uma ajuda que eles possuem para recomeçar, trabalhar e reestabelecer os vínculos”, explica a coordenadora da Casa de Passagem, Marina Matos da Silveira Manenti.

Para o secretário de Assistência Social e Habitação de Criciúma, Paulo César Bitencourt, o serviço é de extrema importância para a cidade e é fundamental que a população o conheça. “Poucos conhecem a Casa de Passagem e a forma como é tratada a população em situação de rua. É nela que é feito o acolhimento àqueles que por algum motivo não possuem um lar, um parente próximo, onde dormir e não quer dormir na rua.

São pessoas que, apesar da situação, querem um ambiente melhor do que as ruas e a Casa de Passagem acaba sendo a porta de entrada”, enfatiza.

É preciso respeitar as regras

Apesar de o acolhimento ser realizado com ou sem encaminhamentos, existem algumas regras a serem cumpridas pelos usuários da Casa. Todos devem respeitar o objetivo colocado no momento de entrada.

Como exemplo, aqueles que estão em busca de empregos, devem circular pela cidade para procurá-lo, podendo retornar ao espaço para realizar as refeições.

Até às 19h todos devem estar na casa, exceto aqueles que realizam horas extras, mediante aviso e é proibido fumar do portão para dentro. Além disso, todos devem manter o respeito com os funcionários e com os usuários.

O não cumprimento das regras, bem como a chegada no local sob efeito de álcool ou substâncias ilícitas podem implicar no desligamento do cidadão.

O prazo para o alistamento militar online segue até o dia 30 de junho. As inscrições podem ser feitas no site do Exército, com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e preenchimento do formulário para validação dos dados pessoais.

O alistamento é obrigatório e deve ser feito no ano em que o jovem (sexo masculino) completa 18 anos.

O jovem que não tiver acesso à internet ou não tiver CPF deve ir à Junta de Serviço Militar com a certidão de nascimento ou carteira de identidade ou de motorista e o comprovante de residência.

Segundo o coordenador da Seção de Serviço Militar do Ministério da Defesa, coronel Fernando Penasso, quem não regularizar sua situação não poderá tirar passaporte, prestar exame para estabelecimento de ensino, tirar carteira de trabalho, ingressar no serviço público ou mesmo na iniciativa privada.

Quem perder o prazo para fazer o procedimento no último ano, poderá regularizar a situação no próprio site do alistamento ou comparecer à Junta de Serviço Militar. O atraso implicará no pagamento de multa.

Em 2020, a expectativa do Ministério da Defesa é que quase 2 milhões de jovens realizem o alistamento e que 100 mil sejam incorporados para trabalhar na Marinha, no Exército ou na Aeronáutica.

O Serviço Militar Obrigatório tem a duração de um ano. Mais informações acesse: www.eb.mil.br/web/ingresso/servico-militar ou procure a Junta Militar de Criciúma, localizada em anexo ao Terminal Central. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 9 ao meio-dia e das 13h às 17h, ou pelo telefone (48) 3437-5067.

Fonte: Agência Brasil

Com o início do novo ano, alguns cuidados precisam ser redobrados. O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Criciúma, alerta a população para o preenchimento de documentos, títulos de créditos e afins, em 2020. A comum prática de abreviações dos últimos dígitos do ano pode resultar em fraudes e contratempos com datas anteriores ou futuras, dependendo da situação.

Abreviações

Ocorre com frequência a escrita com o ano anterior. Além disso, é costume de muitos cidadãos a abreviação dos últimos dígitos, como 2019: 19 e 2020: 20. Na última situação, o uso abreviado deve ser evitado, uma vez que os números são repetidos e apresentará os mesmos números iniciais do formato integral.

Ainda no último caso, poderá abrir margens para que terceiros coloquem um 19 na sequência, resultando, ao invés do 2020 desejado, o 2019, adulterando o documento.

“Nesse ano em especial, devemos manter uma atenção redobrada quanto a esse tipo de situação. Por isso, aconselhamos que, para minimizar os riscos, ocorra o preenchimento correto da data em todos os documentos com todos os dígitos do ano”, reforçou o coordenador do Procon de Criciúma, Gustavo Colle.