A Secretaria Municipal de Saúde de Criciúma, por meio do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf), oferta atendimento fisioterapêutico domiciliar. De janeiro a dezembro de 2019 foram realizados 4.164 atendimentos fisioterapêuticos domiciliares, por meio das 49 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.

Segundo o secretário de Saúde, Acélio Casagrande, o objetivo é proporcionar atendimento humanizado para pacientes que não podem se locomover. “Por meio da Fisioterapia Domiciliar, buscamos levar um atendimento de qualidade para pacientes que necessitam e não tem condições de andar”, diz.

O atendimento domiciliar é realizado com pacientes acamados e que não possuem meio de transporte adequado para locomoção até as UBSs. “É priorizado pacientes que tiveram a coordenação motora afetada por algum motivo como Acidente Vascular Cerebral (AVC), traumatismo craniano, entre outros, principalmente em idosos ou crianças”, explica a fisioterapeuta do Nasf, Juliane Cardoso Pieri.

Além da fisioterapia motora, também é realizada fisioterapia respiratória. “A motora feita quando há dificuldade ou ausência de movimentos funcionais do paciente, já a respiratória é realizada com pacientes que possuem infecções ou doenças pulmonares como bronquite, asma entre outros, onde são realizados exercícios para trabalhar a respiração”, diz Juliane.

Encaminhamento

Para solicitar é necessário que um responsável apresente o encaminhamento feito pelo médico clínico geral e o cartão do SUS, na UBS local. “O acompanhamento domiciliar é feito de acordo com a necessidade de cada paciente. Atendemos o paciente e também ensinamos alguns exercícios básicos ao familiar ou cuidador para que seja realizado diariamente. Visto que devido à demanda não temos como ir diariamente”, enfatiza a fisioterapeuta.

A cidade de Criciúma já possui, segundo dados do Dentran (Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina), mais de 155 mil veículos. Destes, 122 mil são carros ou caminhonetes.

Com o número cada vez maior de veículos em trânsito, estacionar tem se tornado um problema para os condutores, principalmente para idosos ou deficientes. Diante do cenário, o suplente de vereador, Juarez de Jesus (PSD), criou o projeto que deu origem a Lei 7.625 de 2018, que isenta idosos e deficientes do pagamento do rotativo.

“Desde quando projeto surgiu e foi votado na Câmara eu já tinha feedbacks positivos de usuários que estavam muito felizes. É extremamente complicado, no caso de idosos, por exemplo, estar procurando um monitor do rotativo”, pontuou o parlamentar.

O projeto foi aprovado e promulgado na Casa, mas não entrou em vigor por conta de uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) movida pelo Município. Após processo, a ação foi avalizada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina que votou contra a ação da Prefeitura, que buscava derrubar a norma.

Na decisão julgada no dia 20 de novembro e divulgada esta semana, o relator destaca que a lei em discussão, tanto na sua justificativa como na prática, deixa transparente o escopo de proteger e promover a autonomia e a integração social dos idosos e dos deficientes físicos na medida em que lhes concede acesso menos oneroso e mais fácil às vagas de estacionamento público.