Criciúma se preocupa com o meio ambiente e busca conscientizar os munícipes sobre a sua preservação. Pensando nisso, nesta próxima sexta-feira (20), em alusão ao Dia Mundial da Árvore, que é comemorado no sábado (21), a Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) realizará uma programação especial, das 9h às 16h, na Praça Nereu Ramos. Além das atividades planejadas, os vencedores do 3º Concurso Fotográfico da Famcri serão premiados.


“Vai ser um dia muito proveitoso, junto com os nossos parceiros. Além disso, é uma oportunidade que estamos tendo para divulgar a educação ambiental”, destaca a presidente da Famcri, Anequésselen Bitencourt Fortunato.

Doação de mudas de árvores

As atividades promovidas contam com doação de mudas de árvores, plantio simbólico, exposição das fotos do concurso, cinema educativo, Feira da Agricultura Familiar, entre outras ações. “Todos os anos a gente movimenta a população para que tomem conhecimento da importância do plantio e da preservação, pois a árvore nada mais é do que uma peça fundamental no meio ambiente”, frisa o chefe do Departamento de Educação Ambiental da Famcri, Eduardo Luzzi Damassini.


Concurso Fotográfico

Com o tema ‘Fauna de Criciúma’, 32 pessoas participaram do 3° Concurso Fotográfico da Famcri. Dessas, 12 foram vencedores. Cada participante enviou duas fotos para a comissão organizadora, que escolheu a melhor de cada par. A votação final contou com a participação de todos os funcionários da Famcri e os classificados serão premiados durante o evento na Praça Nereu Ramos. Os três primeiros colocados ganharão uma câmera instax, um tablet multilaser e um kit jardinagem, acompanhado de uma balança de cozinha, respectivamente.


Confira a programação do Dia Mundial da Árvore em Criciúma:

9h: recepção
9h30: abertura do evento
9h45: apresentação do Projeto Pegue, Plante e Preserve (3P’s)
10h: apresentação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)
10h15: apresentação do Projeto Turma do Cricazinho
10h30: premiação da I Feira de Ciências e Ecologia – Plásticos novas Tecnologias
10h45: premiação do 3° Concurso Fotográfico da Famcri
13h30: apresentação do coral “Cantar é Viver” do Centro de Convivência da Terceira Idade da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc)
14h: apresentação do “Grupo de Violeiros do Centro de Convivência da Terceira Idade da Afasc
16h: encerramento das atividades

Estudantes do Câmpus Criciúma do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) colocaram em prática suas habilidades de futuros técnicos em Edificações para uma ação de solidariedade. A turma de formandos do curso de ensino médio técnico construiu casinhas de cachorro na disciplina de Práticas Construtivas. O objetivo é que as casinhas auxiliem entidades da região que atuam com bem estar animal no incentivo à adoção de cães.

Foram construídas oito casinhas de madeira (veja mais fotos na página do Facebook do IFSC). Elas ficarão expostas no saguão do Câmpus Criciúma, como parte de uma campanha pela adoção de animais abandonados. Depois da campanha, as casinhas que restarem serão doadas para entidades como a Amigo Bicho e a SOS Vira Lata, que já se colocaram como parceiras do projeto.

Práticas Construtivas

A iniciativa partiu do professor Cleidson Rosa Alves, responsável pela disciplina Práticas Construtivas. A ideia era relacionar os conteúdos da disciplina com uma atividade prática que representasse também uma contribuição à comunidade, auxiliando alunos e entidades.

“Na disciplina, estudamos construções feitas em madeira, carpintaria e etc. Essa ideia de construir casinhas de cachorro dá uma boa noção ao aluno de como é construir uma residência de madeira, porém em uma escala muito menor”, afirma o professor. A intenção é que as casinhas possam contribuir para que as entidades consigam encontrar pessoas dispostas a adotar cães abandonados.

As casinhas construídas pelos alunos do IFSC são de variados estilos. Algumas ganharam decorações de motivos caninos, outras previram até uma pequena área coberta para que os pratos de ração não peguem chuva.

Experiência compensadora

Para os estudantes envolvidos no projeto, a experiência foi compensadora. “Deu para ter bastante noção [sobre a construção de uma casa de madeira], porque foi uma única que nós tivemos de projetar e executar. Muitas vezes nem sempre o que está projetado dá para fazer, então temos que dar um jeito e buscar outras soluções ”, diz a estudante Jayne Lima.

Já a aluna Nicole Mastella comenta que projetos como esse fazem com que os alunos aprendam a lidar melhor com possíveis problemas de execução, que costumam ser comuns nas obras. “Essa foi a melhor maneira de vermos na prática o que foi ensinado na aula. Fazendo, nós vemos o que de fato dá errado e como impedir para que isso não aconteça na próxima vez”, afirma a jovem.