São cerca de 30 espécies de árvores, entre nativas e exóticas. A caminhada não tem mais que 350 metros, e no percurso é possível visualizar alguns pássaros e conhecer o rio Linha Anta, afluente do rio Urussanga. A mata de dois hectares fica nos fundos do Câmpus Criciúma do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e, desde 2014, vem se consolidando como um espaço de lazer, aprendizado e conscientização ambiental.

Em 2019, as caminhadas pela trilha ecológica do Câmpus Criciúma devem ser retomadas a partir da segunda quinzena de abril. Assim, o projeto de extensão “Na trilha do Desenvolvimento Sustentável” voltará com seu objetivo inicial de valorizar a área verde do Câmpus como espaço de educação ambiental.

“A ideia da trilha é não ser somente uma caminhada pelo mato, mas um espaço de educação e valorização ambiental”, diz o professor Pedro Rosso, um dos responsáveis pelo projeto.

História

O projeto surgiu no ano de 2014, com o nome de “Áreas verdes urbanas: espaços de educação ambiental e Científica”, e desde então já foram desenvolvidas várias atividades educacionais que atendem alunos do Câmpus, alunos de outras escolas, servidores e comunidade externa.

Só em 2018, cerca de 230 pessoas da comunidade externa participaram da trilha. Para os estudantes do IFSC, as atividades foram desenvolvidas em sala de aula, nas disciplinas de Biologia e Geografia. No ano passado, o projeto também marcou presença durante a edição da Semana Tecnológica do Câmpus, quando membros da comunidade externa, estudantes, servidores e funcionários terceirizados tiveram a oportunidade de conhecer o percurso.

Funcionamento

O projeto é coordenado pelos professores Pedro Rosso, Erica Benincá, Fernando Bueno e Gilberto Tonetto, com o auxílio de dois bolsistas. A trilha continuará atendendo tanto a membros do próprio Câmpus quanto alunos e comunidade externa, que devem agendar a visita com os responsáveis pelo e-mail: [email protected] ou pelos telefones: (48) 3462-5042 / 99868-3061.

Os professores e bolsistas auxiliam o público por entre a trilha, mostrando as espécies que se encontram ao longo da caminhada e trazendo algumas curiosidades sobre as espécies encontradas. Os caminhantes podem encontrar espécies de árvores como Embaúba, Canela-Guaicá, Tanheiro e Palmeira Real, entre outras, além de chegar perto do do Rio Linha Anta. Um dos pontos altos da caminhada é o Monumento ao Lixo, uma escultura feita com detritos retirados da própria trilha no começo do projeto.

Expectativas

Uma das ideias para esse ano é atender mais pessoas de fora, trazendo comunidades como clube de mães e grupos de idosos. Outro objetivo para 2019 é catalogar todas as espécies vegetais presentes na trilha, criando um QR Code que, ao ser lido com o celular, trará mais informações sobre a planta.

Para saber mais sobre este projeto, acesse o site Na Trilha do Desenvolvimento Sustentável (http://trilhaifsc.blogspot.com). Nele é possível encontrar algumas das atividades que foram desenvolvidas durante o projeto, além de sua história e, futuramente, uma parte destinada a imagens de espécies que são encontradas na trilha.