A Vigilância Epidemiológica de Criciúma está intensificando os trabalhos de prevenção e combate à dengue nos bairros de Criciúma. Desde novembro de 2018, o órgão da Administração Municipal identificou quatro focos do mosquito Aedes aegypti através de armadilhas instaladas por profissionais do Programa de Combate à Dengue. 

Um trabalho de delimitação dos focos identificados foi realizado num raio de 300 metros a partir do local, onde agentes de endemia visitaram residências na área delimitada. As armadilhas estão distribuídas em pontos estratégicos. 

De acordo com a médica veterinária do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Criciúma, Marina Zanette, após a confirmação do primeiro caso de dengue autóctone registrado em Santa Catarina em 2019, em Florianópolis, o cuidado em Criciúma foi redobrado. “Pedimos a colaboração e o empenho da população para eliminar possíveis criadouros do mosquito da dengue, ficando de olho nos seus terrenos, vasos de plantas, pneus, garrafas e calhas para não acumular água parada”, comenta. 

Sintomas

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Na fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas.

Transmissão

A principal forma de transmissão é pela picada dos mosquitos Aedes aegypti. Há registros de transmissão vertical (gestante – bebê) e por transfusão de sangue. Existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

Prevenção

Uma forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros. Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos).

Denúncias de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti em Criciúma podem ser realizadas pelo telefone (48) 3445-8729 ou através da Ouvidoria, pelo telefone 156.