A revitalização da exposição “Ecossistema Marinho”, do Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski da Unesc, teve a beleza dos mares ressaltada mais uma vez. Foram incluídas 207 novas espécimes em um cenário com baleias, golfinhos, peixes, lobos e leões marinhos, pinguins, moluscos e aves que sobrevoam os mares. A reinauguração do espaço ocorreu no fim do mês de junho, em um cenário totalmente inspirado no fundo do mar.

Sob um manto azul, que cobriu o forro do bloco Administrativo da Universidade onde estão expostos os animais marinhos, outra novidade foram os gigantescos peixes robôs, que flutuaram sob o público. O peixe palhaço e três tubarões acrescentam mais brilho ao já encantador mundo marinho apresentado ao público.

O coordenador do Sistema Estadual de Museus, ressaltou a importância do Museu de Zoologia, prevendo a possibilidade de futuras parcerias. “O espaço e as pessoas que contribuem com ele fazem muito por Santa Catarina e queremos que seja uma das rotas dos nossos eventos. O trabalho realizado aqui é uma referência para os museus de todo o estado”, afirmou Matos.

O novo acervo incluiu esqueletos de baleias orca e cachalote, aves, mamíferos, moluscos entre outras espécies, que chegaram ao Museu após encalhes e coletas no litoral sul catarinense. Segundo a professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski, que coordena o espaço, a beleza do local traz reflexões sobre cuidados com o meio ambiente. “Criamos esta exposição em um momento que os mares agonizam e repensar é necessário. Nossos espaços são ricos, diversos, belos e de uma triste origem, que nos faz repensar atitudes e buscar meios de educar e preservar o planeta”, destaca Morgana.

A mostra fica aberta permanentemente no hall do bloco administrativo da Unesc, onde também está exposta o maior exemplar do museu, a baleia ade Bryde, um esqueleto com 13 metros de comprimento.

Com mais de 1500 itens, o Museu de Zoologia da Universidade é um dos mais importantes acervos do país, com significativa contribuição para pesquisas, turismo e educação. Fundado em 2002, por meio de uma parceria com a Policia Militar Ambiental, já recebeu mais de 300 mil pessoas de 793 instituições. A secretaria Municipal de Educação, Roseli de Luca, destacou sua atuação na região e classificou o espaço como indispensável. “É um grande diferencial na nossa educação. Em 2018 já passaram mais de 1.500 alunos por estes corredores. Eles adoram, se divertem e aprendem ao mesmo tempo”, destacou a secretaria.

Além de receber estudantes de escolas de Criciúma e região, a equipe do Museu também contribui com a conservação do ambiente marinho no litoral de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Por meio de monitoramentos, os biólogos catalogam as espécies, zelam pelo melhor ambiente para a fauna local e realizam atendimentos aos animais encalhados.

A pró-reitora Acadêmica, Indianara Reynaud Toreti, também destacou a importância do local para a Universidade. “A Unesc tem como missão criar condições para um melhor viver e o Museu contribui para que cumpramos com excelência. Falar do Museu é falar de trabalho, competência e amor por fazer o bem.”, afirmou Indianara.

Foi registrado na noite deste domingo (15/07), o furto de cabos de energia no CES (Centro de Especialidades em Saúde), localizado no Bairro Santo Antônio.

Segundo a equipe da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública de Criciúma (Cosip), foram fios e cabos de 150 milímetros em grande quantidade. Foi acionada também a Celesc, e segundo os técnicos, os cabos furtados eram da parte de baixo do transformador, que abastece a unidade com energia elétrica.

Em virtude desse ocorrido, o CES ficará sem energia na parte da manhã desta segunda-feira (16/07) comprometendo os atendimentos temporariamente dos programas:

Farmácia Central

Criança Saudável

Saúde da Mulher

Pamdha e Pam

Cosip e Celesc irão pela manhã desarmar o sistema de alta tensão, e serão adquiridos novos cabos para o restabelecimento da energia no local.

Previsão de normalidade do atendimento ao meio-dia, desta segunda-feira (16/07)